terça-feira, 14 de junho de 2011

Samambaia DF

Bem-vindo à cidade do futuro

Uma satélite com muito para crescer. Essa é a aposta do mercado imobiliário na região. Antes horizontalizada, com a verticalização, atrai pessoas que buscam segurança, conforto e qualidade de vida

Tamanho da Fonte FAGNER LACERDA
flacerda@jornaldacomunidade.com.br
Redação Jornal da Comunidade
Com adaptações de Thiago Santos. thiagowanderley.corretor@gmail.com

Viva Arquitetura de Lazer dá uma ideia da chegada do futuro a SamambaiaViva Arquitetura de Lazer dá uma ideia da chegada do futuro a Samambaia
Samambaia é a promessa de crescimento para o futuro no Distrito Federal. A cidade, planejada para 330 mil habitantes, foi oficializada em 25 de outubro de 1989 como Região Administrativa (RA) XII/DF e tinha apenas 5.541 moradores. Hoje a região ainda tem muito para crescer e as principais empresas do setor imobiliário investem pesado, apostando no boom do mercado.

Distante 25 quilômetros do Plano Piloto, Samambaia se destaca pela característica dos condomínios horizontais. Diferentemente de outras cidades que crescem com grandiosos edifícios, os da RA XII/DF são baixos e a vizinhança é muito mais próxima. Os moradores são orgulhosos da cidade onde residem. Grandes construtoras, percebendo esse nicho de mercado, investem num futuro promissor.

“A cidade está em franco crescimento imobiliário e nós fazemos parte deste crescimento, lançamos em 2010 o Viva Arquitetura de Lazer, com altíssimo padrão de acabamento. Foi um sucesso de vendas. Em um final de semana foram comercializadas 360 unidades das 472 existentes. Um condomínio fechado com muita segurança, lazer e conforto. Um projeto moderno e arrojado, que em seus traços arquitetônicos retrata muito bem esta nova realidade da cidade”, disse Jean Carlos Oliveira, gerente comercial da Brasal Incorporações. O Viva Arquitetura de Lazer é comercializado pela imobiliária MGarzon.

Há 5 anos atrás a Brookfield Inc. apostou e saiu na frente, lançou o Residencial Ventura (Show de Morar Samambaia), na época parecia impossível, mais um sucesso de venda e hoje virou realidade... Os Clientes que compraram no lançamento, hoje são moradores e estão super contente, moram em um empreendimento de alto Padrão, na melhor localização da cidade de Samambaia Qr 102, ao lado da estação do metrô. O residencial tem apenas 4 torres com tipologia de 2 e 3 quartos, com uma área de lazer magnifica com mais de 40 itens de lazer, tem até piscina aquecida coberta. Vale a pena conferir!


Residencial Ventura

A cidade ocupa 102,92 km². São 26,02 km² de área urbana e 76,90 km² de área rural. A área urbana subdivide-se em 128 quadras residenciais, com 1.835 conjuntos e 38.815 lotes; 178 quadras comerciais e de serviços; duas quadras industriais; Setor de Mansões Sudoeste, com 158 lotes. Área de Desenvolvimento Sul, com 21 conjuntos subdivididos em 496 lotes. Nos 76,90 km² de área rural são desenvolvidas atividades agropecuárias, de lazer e turismo. As projeções da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) indicam que a cidade tem aproximadamente 200 mil habitantes, sendo a quarta cidade mais populosa do Distrito Federal.

Infraestrutura completa

Samambaia conta com completa infraestrutura. Bancos, centros comerciais, hospitais, praças para lazer da família e academias para a melhor idade. Todos perto das residências e locais de trabalho. Essa comodidade proporciona ambiente fértil às incorporadoras e imobiliárias. A Lopes Royal também aposta nas características da cidade.

“Samambaia é uma cidade mais horizontalizada, com um bom projeto urbanístico e com grande potencial de crescimento. Em 2011 a Lopes Royal deve lançar 15 empreendimentos na região. É uma cidade nova, bem estruturada, com boas avenidas e comércio forte. Esses fatores atraíram empreendimentos e isso ainda deve melhorar”, afirma Rogério Oliveira, diretor comercial da imobiliária.
A cidade, que até há pouco tempo atrás era só poeira, hoje oferece aos moradores tudo o que eles precisam para viver bem
Foto: Gilda Diniz/CedocA cidade, que até há pouco tempo atrás era só poeira, hoje oferece aos moradores tudo o que eles precisam para viver bem

A expectativa é que o crescimento da cidade fique entre 15% e 20% ao ano. O metro quadrado na região custa de R$ 3.400 a R$ 3.900, variando de acordo com o tamanho e a localização do imóvel. “A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vende, em média, um terreno por mês na cidade e ainda há muitos mais para comercializar. Atualmente, mais de 150 projetos aguardam aprovação da administração regional de Samambaia”, completa Oliveira.


Fonte: Jornal da Комунидаде.

http://santtosimoveis.blogspot.com/p/show-de-morar-samambaia.html

Raad pede duplicações de três rodovias no DF

Tamanho da Fonte Redação Jornal da Comunidade

Raad Massouh abraça a luta de Brazlândia pela duplicação da rodovia no localFoto: Fábio Rivas/CLDFRaad Massouh abraça a luta de Brazlândia pela duplicação da rodovia no local
O deputado Raad (DEM) cobrou do GDF, em discurso no Plenário da Câmara Legislativa, a duplicação das rodovias DF-001/DF-240/DF-251, no trecho entre a divisa Goiás/DF e Taguatinga, estendendo-se à rodovia BR-080, no trecho entre Padre Bernardo e a divisa de GO/DF. De acordo com o distrital, entre 2008 e 2011, 88 pessoas perderam a vida nessas estradas. No sábado (11) haverá manifestação na DF-001, a partir das 7h, no entroncamento do Texas. A iniciativa é da Associação Pró-Descoberto.


Para Raad, a situação está se tornando insustentável. “Já protocolei indicações ao Departamento de Estradas de Rodagem - DER e ao DNIT para que dupliquem esse trecho. São 88 vítimas fatais e centenas de feridos. As famílias de Brazlândia não podem continuar preocupadas se seus pais, filhos e amigos voltarão em segurança para suas casas. Eu me comprometi com a população local em abraçar a luta pela duplicação dessa rodovia e não descansarei enquanto não conseguir alcançar minha meta”, disse o deputado.

Segurança nos bancos
O deputado Raad Massouh também aprovou, em primeiro turno, na Câmara Legislativa do DF projeto de lei nº 040/2011 proibindo o uso de telefone celular, radiostransmissores, palm tops, notebooks e similares por clientes e usuários em geral em agências bancárias ou instituições financeiras no Distrito Federal. O deputado quer mais segurança e privacidade para os usuários de bancos, diminuindo assim os riscos de sequestros-relâmpagos. O segundo turno deve ser votado na terça-feira e o projeto então será transformado em lei.

De acordo com o projeto, as agências bancárias, postos de atendimento e demais instituições financeiras serão obrigadas a instalar guichês de privacidade ou mecanismos de proteção que possibilitem o atendimento reservado aos clientes nos caixas, impedindo a visualização da transação financeira.

Raad quer, com esse projeto, diminuir os riscos de assaltos e sequestros. “Sabemos que os bandidos que fazem sequestros-relâmpagos ou as chamadas saididinhas bancárias ficam dentro dos bancos, observando os clientes e, por meio de celular ou rádios, passam informação para seus cúmplices na rua. Quando o cliente sai, é apreendido, roubado e sofre violência, muitas vezes perdendo a vida. Precisamos acabar com isso e, com medidas simples, como proibir o uso de celulares, esse tipo de crime pode ser bastante reduzido”, afirmou o deputado.

Fonte: Jornal da Comunidade.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quanto custam os imóveis nas principais capitais

Levantamento exclusivo EXAME/Ibope mostra o preço do metro quadrado nas principais regiões de São Paulo, Rio, Porto Alegre, Distrito Federal e Recife


Juliana Pimenta e João Sandrini, de
VIAGEM E TURISMO
Praia de Ipanema
Ipanema: o bairro com o metro quadrado mais caro do Brasil
São Paulo - Os preços dos imóveis nas principais capitais brasileiras registraram uma alta média de 25% nos últimos 12 meses, segundo um levantamento exclusivo EXAME/Ibope. A valorização foi a maior do mundo, de acordo com dados de 37 países levantados pela consultoria especializada Global Property Guide.

São Paulo foi a capital que registrou a maior elevação. O preço dos imóveis novos na cidade subiu 31% no último ano enquanto os imóveis usados avançaram 28%. A região central - que inclui bairros como Bela Vista, Consolação e Sé – se destacou com a maior valorização: 41% para os novos e 39% para os usados. Por bairro, o principal destaque foi Perdizes: altas de 57% e 41%, respectivamente.

No Rio de Janeiro, a valorização foi mais tímida que em São Paulo, mas os preços médios ainda são bem maiores. O metro quadrado mais caro do país está em Ipanema e custa 13.021 reais para imóveis novos e 12.134 reais para os usados. Para se ter uma ideia, os valores são ao menos 120% maiores do que os cobrados em média na capital paulista.

Em relação às demais regiões pesquisadas, o grande destaque foi Brasília. Os imóveis novos no plano-piloto da cidade superam com facilidade a marca dos 10.000 reais o metro quadrado. A cidade tem a renda per capita mais alta do Brasil – o que ajuda a inflacionar o mercado imobiliário. Veja abaixo o valor médio cobrado pelos imóveis em cada região incluída na pesquisa:

Clique e veja o preço dos imóveis

Preços do álcool e da gasolina podem recuar ainda mais

Preços do álcool e da gasolina podem recuar ainda mais

Publicação: 12/06/2011 08:00Atualização:

Tanto a gasolina quanto o álcool tiveram decréscimo de preços no mês de maio, respectivamente de 11,8% e 2,38%. A boa notícia é que existe margem tanto para um quanto para outro recuarem mais. Portanto, o consumidor pode aproveitar o momento para encher o tanque com mais generosidade ou programar viagens de carro, se desejar.

No segundo semestre do ano, quando a oferta de cana-de-açúcar escassear e começar o período de entressafra, a tendência é que ambos voltem a ter elevações de custo. “A gasolina em si não varia de preço, pois já tem um tempo não é reajustada na refinaria. O preço dela está muito atrelado ao do álcool e à safra da cana”, destaca o economista André Braz, da FGV.

Ele explica que embora tenha tido uma forte queda no mês passado, o etanol tem alta acumulada no ano de 15%. A gasolina, de 2,28%. Portanto, os dois combustíveis ainda têm gordura para queimar. “Há espaço para novas quedas”, afirma Braz.

O comerciante Edésio Lopes, 61 anos, taxa de “abusivos” os preços dos combustíveis no Distrito Federal. Ele destaca como positivo o fato de álcool e gasolina terem recuado nos últimos meses, mas acha que os valores poderiam ter ficado mais baixos ainda. “Acho que o governo deveria interferir mais”, opina.

Para desembolsar menos dinheiro na bomba, Edésio vive atento às promoções. “Se um posto estiver vendendo mais barato, dou um jeito de encher o tanque. Tem um ao qual eu vou sempre, ele vende cerca de R$ 0,02 mais em conta do que os outros. No preço final faz diferença, então eu dou preferência”, conta.

CARNE BOVINA

Os cortes do boi começaram a sinalizar que vão parar de cair. Após um recuo de 1,02% em abril, subiram 0,08% em maio. A chegada do inverno não afeta o preço da carne tão rapidamente quanto o do leite. O motivo é que, depois que as pastagens ficam secas, passa-se um tempo até que o gado perca peso e isso comece a influenciar a oferta.

ALUGUEL RESIDENCIAL

O custo para morar pulou de uma alta de 0,10% em abril para uma mais acentuada de 0,60% no mês passado. Para o economista André Braz, da FGV, o movimento tem relação com o momento aquecido do mercado imobiliário. “Não é só em Brasília, mas no país todo”, destaca. Nos últimos 12 meses, o aluguel em Brasília subiu 5,56%, acima da inflação local de 4,98%.

FRUTAS

As frutas em geral migraram de uma alta de 0,39% em abril para um recuo expressivo em maio, de 2,09%. Esse recuo universal sinaliza que, no momento, há mais frutas no período de safra do que no de entressafra. A coincidência é feliz para os consumidores. Algumas das que mais caíram foram a apaya (-10,54%), a banana-prata (-7,69%) e a laranja-pera (-0,93%).

Vilões
PASSAGENS AÉREAS: O tíquete para viajar havia caído 4,65% em abril, por tratar-se de baixa temporada. Em maio, a aproximação do mês de julho, quando ocorrem as férias de meio de ano, já se fez sentir. O bilhete de avião registrou alta de 8,25% no mês passado. O economista André Braz diz que a dica é garantir a passagem o mais rápido possível. “Quanto mais tempo passar, mais caro ficará”, diz.

PÃO FRANCÊS: Muito consumido pelas famílias, o alimento passou de uma queda de 1,24% em abril para alta de 1,40% em maio. André Braz ressalta que o trigo, principal matéria-prima do pãozinho, está com os preços estáveis no mercado internacional. A elevação de preços pode ter sido causada por ajustes de mercado interno ou por variações no valor do trigo datadas do início do ano, mas percebidas agora.

LEITE: O alimento já havia aumentado 1,68% em abril e aprofundou o movimento em maio, oscilando 2,30% para cima. A explicação é a chegada do inverno. “À medida que o tempo fica mais frio, chove menos nas áreas de pecuária. A pastagem fica escassa, o gado fornece menos leite e ele sobe”, explica André Braz, da FGV. O consumidor deve ficar atento às promoções, pois a tendência é de mais altas.

Mocinhos

ETANOL: Após disparar 14,68% em abril, o derivado da cana-de-açúcar começou a devolver parte dos reajustes e registrou queda de 11,8% em maio. O quarto mês do ano março o início da safra da matéria-prima. Passado um tempo após as primeiras colheitas os efeitos da oferta maior aparecem nas bombas dos postos de combustíveis. O recuo dura até o próximo período de escassez.

FEIJÃO CARIOCA:
O grão havia subido 6,88% em abril, e recuou 2,82% em maio. “Em geral, as oscilações do feijão têm relação com a safra interna”, explica André Braz, da FGV. Ele atribui a queda do mês passado às previsões otimistas quanto à colheita de 2011 feitas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Foi estimada alta com relação ao ano passado”, diz.

GASOLINA: Seu preço é fortemente atrelado ao do etanol, já que ela levava primeiramente 25%, e, agora, graças a uma resolução da Agência Nacional do Petróleo (ANP), 20% de álcool anidro em sua composição. Em abril, o derivado do petróleo cravou alta de 2,64% nas bombas. Em maio, devolveu quase todo o reajuste do mês anterior, ficando 2,38% mais barato

Fonte: Correio Braziliense

Terracap culpa imbróglio jurídico por lentidão no setor Noroeste

Terracap culpa imbróglio jurídico por lentidão no setor Noroeste

Publicação: 12/06/2011 08:00Atualização:

A Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), agente financiadora das obras de infraestrutura do Noroeste, culpa o imbróglio jurídico em torno da ocupação da área pela lentidão dos serviços. Segundo o presidente do órgão, Marcelo Piancastelli, o governo aguarda uma decisão final da Justiça sobre as ações impetradas pelos indígenas que habitavam a região para acelerar os trabalhos. %u201COs convênios estão assinados e não há nada pendente%u201D, garantiu.

Desde o fim de 2009, a Terracap não realiza licitações de novas projeções no futuro bairro. %u201CNão podemos confrontar a Justiça. Precisamos aguardar%u201D, justificou Piancastelli. Ele disse ser normal que as construtoras estejam preocupadas e considerou previsível o cenário atual. %u201CMas as obras estarão prontas quando os prédios começarem a ser entregues. Não vai acontecer no Noroeste o que aconteceu em Águas Claras ou no Sudoeste%u201D, sustentou.

A Terracap comunicou que a Secretaria de Obras e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) possuem um cronograma das atividades do Noroeste, o que foi negado pelos dois órgãos. A secretaria disse que informações referentes ao futuro bairro deveriam ser buscadas diretamente com as concessionárias: a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).

Procurada pela reportagem, a CEB afirmou que uma rede provisória foi instalada para atender às construtoras e que aguarda contratação da Terracap para dar continuidade ao trabalho na região. A Caesb previu que ainda neste mês será concluída a também provisória rede de água para abastecer os canteiros. Os editais da licitação para início da implantação da rede definitiva, segundo a companhia, devem ser publicados na primeira quinzena de julho.

A Novacap explicou que cabem a ela somente os serviços de pavimentação e drenagem pluvial. De acordo com o órgão, 25% do que foi autorizado para a construção de pistas e 35% relativos à drenagem estão executados. A Novacap reconheceu que questões fundiárias têm empacado algumas obras, mas destacou que conseguiu adiantar as bacias de contenção no parque Burle Marx e que o sistema de lançamento da drenagem no Lago Paranoá está em andamento.
Fonte: Correio Braziliense
Infraestrutura no setor Noroeste ainda caminha a passos lentos

Diego Amorim
Publicação: 12/06/2011 08:00Atualização: 11/06/2011 22:55

O Noroeste, futuro e badalado bairro do Plano Piloto, cresce em dois ritmos. Embaladas pelo alvoroço inicial na venda dos imóveis, as empreiteiras erguem esqueletos às pressas, enquanto as obras de infraestrutura do governo engatinham. A preocupação é que, assim como ocorreu no Sudoeste, os primeiros empreendimentos fiquem prontos — no segundo semestre de 2012 — e os moradores não tenham condições adequadas para morar.

Na última semana, o Correio passou duas manhãs no mais novo canteiro de obras do Distrito Federal. Na área de 821 hectares que deve abrigar 40 mil pessoas, há ruas abertas em meio ao cerrado, rotatórias prontas e 11 prédios iniciados. As redes de água, luz e esgoto, no entanto, ainda não saíram do papel. A reportagem encontrou uma única equipe trabalhando para o governo: dois técnicos instalavam, na quarta-feira, um gerador provisório para garantir energia elétrica a algumas construções.

A terra das pistas sem pavimentação contrasta com os esqueletos dos prédios em estágio avançado de construção (Carlos Silva/Esp.CB/D.A Press )
A terra das pistas sem pavimentação contrasta com os esqueletos dos prédios em estágio avançado de construção
Para que as obras sejam concluídas no prazo previsto, construtoras têm alugado caminhões-pipa e geradores. “É um desbravamento”, define o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), Júlio Cesar Peres. Segundo ele, as empresas donas de lotes de 1,5 mil metros quadrados pagaram R$ 300 mil de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) no início do ano. “E, ainda assim, falta o básico do básico”, reclama.

Além da demora na instalação dos serviços públicos programados para o bairro, o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Adalberto Valadão, ressalta o atraso no início dos trabalhos no parque Burle Marx. “Historicamente, quando surge um novo setor habitacional, o governo do DF tem a mania de andar devagar”, diz ele, antes de citar que Águas Claras carece de infraestrutura quase 20 anos após a entrega dos primeiros prédios.

Mesmo com esse cenário desestimulante, o mercado sustenta que as vendas continuam aquecidas e o preço do metro quadrado no bairro ecológico não para de subir. Números exclusivos da Lopes Royal mostram que, até maio deste ano, as transações no Noroeste movimentaram R$ 3,2 bilhões. O levantamento inédito indica que foram lançadas 33 das 209 projeções residenciais, totalizando 3.506 unidades, com valor médio de R$ 932.271.

Alto padrão
A febre em torno do Noroeste transformou o último setor a ser construído na área tombada de Brasília em um dos lançamentos imobiliários mais cobiçados do país. No fim de 2009, o Correio divulgou que quitinetes eram — e ainda são — vendidas a meio milhão de reais. Desde o primeiro lançamento, o preço do metro quadrado de apartamentos de um quarto cresceu 9,4% (de R$ 9,5 mil para R$ 10,4 mil) e o de dois, três ou quatro cômodos saltou 25% (de R$ 7,8 mil para R$ 9,7 mil).

Nos primeiros meses de 2010, o movimento nos estandes de vendas do Noroeste caiu. Construtoras chegaram a adiar lançamentos e corretores foram treinados para transmitir segurança de que as obras iniciadas não seriam afetadas pelo escândalo político. O problema era que os próprios empresários temiam as consequências da crise. Diante das indefinições no âmbito administrativo, o futuro bairro ficou em banho-maria.

No entanto, passado o momento de turbulência, o mercado imobiliário, que já retomou o ritmo das construções dos prédios, torce para que as obras públicas sejam aceleradas. “As empresas têm feito a parte delas, mas precisamos do apoio do governo para que tudo esteja pronto quando os empreendimentos começarem a ser entregues”, comenta o diretor executivo da Lopes Royal, Marco Antônio Demartini. Ele nega que as vendas tenham sido afetadas pelas incertezas políticas e defende: “Será o melhor bairro de Brasília”. O presidente da Associação de Compradores de Imóveis do Setor Noroeste, Lindolfo Magalhães, teme que o atraso na infraestrutura afete o mercado. “Já tem gente com dificuldade de vender o ágio”, afirma.
 
Fonte: Correio Braziliense

sábado, 11 de junho de 2011

Blend Apartaments



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