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domingo, 25 de setembro de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Faça a conta certa antes de comprar a casa própria
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É preciso reservar uma parte do orçamento
para os gastos com decoração (Foto: Divulgação)
|
Especialistas esclarecem que a situação cadastral da pessoa conta muito nesta hora. Alguns clientes possuem desconto enquanto outros não. Mas no geral, o montante usado para a escritura fica mesmo dentro dos 5% do valor total da transação.
É preciso ainda reservar uma parte do orçamento para os gastos com decoração e possível reforma do imóvel. Decoradores estimam que essa despesa possa custar até 20% do valor total do imóvel. Ou seja, num apartamento de R$ 200 mil, chuveiro, luminárias, piso, móveis e outros detalhes da decoração vão custar aproximadamente R$ 40 mil para o proprietário, que tem ainda que arcar com as parcelas mensais do financiamento.
Por isso, para evitar surpresas e iniciar o negócio com o pé direito, leia atentamente os tópicos adiante com todos os custos envolvidos na aquisição da moradia e analise se chegou a hora de investir na casa própria.
Compromisso de venda e compra - Depois de decidir que irá comprar o imóvel, o primeiro passo é assinar e registrar em cartório o Instrumento Particular de Compromisso de Venda e Compra. Se estiver inclusa neste documento alguma minuta que você discorde, converse com o corretor. É importante esclarecer que todas as cópias e documentos autenticados e reconhecidos serão pagos pelo interessado no imóvel.
Documentos - Para solicitar o resgate do FGTS e dar entrada no financiamento, é preciso entregar para o corretor os documentos solicitados pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pagar aproximadamente R$ 500 para montagem da pasta e entrega do dossiê à agência bancária.
Sinal - Será necessário dar um sinal para o vendedor do imóvel. A quantia varia segundo o combinado entre as partes. Mas não se preocupe, esse valor será abatido do custo total do imóvel, funcionando como uma espécie de ‘entrada’.
Entrevista - Após a entrega dos documentos e a vistoria da caixa no imóvel, será agendada entrevista na Caixa para averiguar a quantia existente no fundo, conhecer as modalidades de financiamento (SAC ou Tabela Price) e tirar todas as dúvidas sobre a aquisição do bem. Neste dia serão desembolsados R$ 350 pela inspeção e resgate do FGTS.
Assinatura - Chegou o dia de fechar o negócio, assinar um calhamaço de papéis e desembolsar tudo o que você guardou para materializar este sonho. O mais alto serão os 5% do valor do imóvel destinado ao ITBI e ao registro do imóvel no cartório, que vão ser entregues em dois cheques para o corretor ou outro profissional responsável por levar todos os documentos firmados nesta data até o cartório. Para se ter uma ideia, no caso de um imóvel negociado a R$ 240 mil, R$ 4.800 é destinada ao pagamento do ITBI e R$ 4.350 ao registro em cartório. Além disso, o restante do valor da entrada deverá ser entregue ao vendedor. E para finalizar, é preciso pagar para Caixa R$ 600 pela emissão de documentos e serviços prestados.
por Verônica Lima
Fonte: ZAP Imóveis
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Crédito imobiliário cresce 55% no 1º semestre e bate recorde
3 de agosto de 2011 | 09h41 | atualizado às 13h25
O mercado imobiliário deve superar a previsão de encerrar 2011 com R$ 85 bilhões contratados em financiamentos com recursos da caderneta de poupança, segundo estimativa da associação que representa o setor no País, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram recorde de R$ 37 bilhões de janeiro a junho, alta de 55% sobre o mesmo período de 2010.
O montante equivale a 44% da previsão da entidade para o ano. Em 2010, os financiamentos imobiliários somaram R$ 83 bilhões. "Podemos ter surpresas em relação aos R$ 85 bilhões projetados. A previsão tem viés de alta", disse o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a jornalistas nesta quarta-feira.
Se considerados ainda os recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o volume contratado no primeiro semestre salta para R$ 49,9 bilhões, 38% superior ao apurado um ano antes. "O segundo semestre é muito mais forte que o primeiro. Se este comportamento for mantido, devemos superar os R$ 85 bilhões", acrescentou França, se referindo à tendência de ter cerca de 60% das contratações concentradas na segunda metade do ano.
Em termos de unidades, nos seis meses até junho foram financiados 236,5 mil imóveis pelo SBPE, número 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Somadas as unidades adquiridas via FGTS, o volume foi de 645 mil imóveis. Deste total, 67,5% foram equivalentes a imóveis usados.
A previsão da Abecip é de que, este ano, sejam contratadas 540 mil unidades pelo sistema. Os resultados do semestre apontam a manutenção da demanda aquecida por imóveis no País, apoiada em queda da taxa de desemprego e aumento da renda média da população.
Conforme França, o cenário de aumento da taxa de juro não implica em preocupações para o setor, considerando que a maior parte dos recursos é proveniente da poupança, cujas taxas são fixas. "A influência (do juro maior) nesse mercado é muito pequena", disse ele.
Dos R$ 37 bilhões financiados no primeiro semestre, o maior volume, R$ 19,8 bilhões, foi destinado à aquisição de imóveis, enquanto o restante foi para construção. O percentual financiado no período foi de 62,7% no semestre, o que equivale a uma entrada de 37,3% do valor do imóvel, em média. Já o valor médio dos financiamentos ficou em R$ 156 mil. Em 2011 até junho, o índice de inadimplência do setor ficou em 1,15%, considerado "bastante adequado para o segmento", segundo França.
Poupança
De acordo com a Abecip, as cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,2 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou nesta quarta-feira que encerrou julho com captação líquida de R$ 2,5 bilhões, maior captação líquida do ano e a terceira maior em dez anos. Com isso, a instituição passou a contar com R$ 139 bilhões em saldo de poupança.
Nesse sentido, França reiterou a previsão de que os recursos da poupança não serão suficientes para atender a demanda por crédito imobiliário. "O mercado vai crescer mais que a poupança... estima-se que, em 2013, a caderneta de poupança não consiga financiar todo o volume necessário".
A Abecip entregará ao Banco Central, até o final deste mês, a minuta de um projeto para acelerar a utilização de outros mecanismos de concessão de crédito, como os 'covered bond' - emissão de papéis com maior garantia -, adotados na Europa.
Fonte: Terra Mobile Brasil
O montante equivale a 44% da previsão da entidade para o ano. Em 2010, os financiamentos imobiliários somaram R$ 83 bilhões. "Podemos ter surpresas em relação aos R$ 85 bilhões projetados. A previsão tem viés de alta", disse o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a jornalistas nesta quarta-feira.
Se considerados ainda os recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o volume contratado no primeiro semestre salta para R$ 49,9 bilhões, 38% superior ao apurado um ano antes. "O segundo semestre é muito mais forte que o primeiro. Se este comportamento for mantido, devemos superar os R$ 85 bilhões", acrescentou França, se referindo à tendência de ter cerca de 60% das contratações concentradas na segunda metade do ano.
Em termos de unidades, nos seis meses até junho foram financiados 236,5 mil imóveis pelo SBPE, número 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Somadas as unidades adquiridas via FGTS, o volume foi de 645 mil imóveis. Deste total, 67,5% foram equivalentes a imóveis usados.
A previsão da Abecip é de que, este ano, sejam contratadas 540 mil unidades pelo sistema. Os resultados do semestre apontam a manutenção da demanda aquecida por imóveis no País, apoiada em queda da taxa de desemprego e aumento da renda média da população.
Conforme França, o cenário de aumento da taxa de juro não implica em preocupações para o setor, considerando que a maior parte dos recursos é proveniente da poupança, cujas taxas são fixas. "A influência (do juro maior) nesse mercado é muito pequena", disse ele.
Dos R$ 37 bilhões financiados no primeiro semestre, o maior volume, R$ 19,8 bilhões, foi destinado à aquisição de imóveis, enquanto o restante foi para construção. O percentual financiado no período foi de 62,7% no semestre, o que equivale a uma entrada de 37,3% do valor do imóvel, em média. Já o valor médio dos financiamentos ficou em R$ 156 mil. Em 2011 até junho, o índice de inadimplência do setor ficou em 1,15%, considerado "bastante adequado para o segmento", segundo França.
Poupança
De acordo com a Abecip, as cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,2 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou nesta quarta-feira que encerrou julho com captação líquida de R$ 2,5 bilhões, maior captação líquida do ano e a terceira maior em dez anos. Com isso, a instituição passou a contar com R$ 139 bilhões em saldo de poupança.
Nesse sentido, França reiterou a previsão de que os recursos da poupança não serão suficientes para atender a demanda por crédito imobiliário. "O mercado vai crescer mais que a poupança... estima-se que, em 2013, a caderneta de poupança não consiga financiar todo o volume necessário".
A Abecip entregará ao Banco Central, até o final deste mês, a minuta de um projeto para acelerar a utilização de outros mecanismos de concessão de crédito, como os 'covered bond' - emissão de papéis com maior garantia -, adotados na Europa.
Fonte: Terra Mobile Brasil
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A demanda por imóveis anda muito forte
domingo, 24 de julho de 2011
Em seis anos, 189,6 mil pessoas no DF ingressaram na classe C
Mariana Branco
Julia Borba
Publicação: 24/07/2011 08:00 Atualização:
O advento da nova classe média, nome dado ao grupo de brasileiros que despontou com grande potencial de consumo na esteira da prosperidade econômica do Brasil nos anos 2000, também deixou sua marca no Distrito Federal. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o fenômeno a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um período de seis anos, 189,6 mil moradores do DF passaram a integrar a classe C, patamar de renda que engloba famílias cujos ganhos mensais ficam entre R$ 1,2 mil e R$ 5.174. Isso significa que 1,16 milhão dos habitantes de Brasília e regiões administrativas se enquadram nessa categoria.
O crescimento do poder de compra dessa parcela da população tem nuances no Distrito Federal que merecem destaque. O funcionalismo público é responsável por grande parte dos empregos locais e isso inclui trabalhadores da classe C. Por gozarem de estabilidade, esses consumidores têm acesso mais fácil ao crédito e, principalmente, a financiamentos de longo prazo. “O integrante da classe C brasiliense facilmente está se comprometendo com a compra de bens que são caros, como carros e apartamentos”, destaca o consultor de varejo Alexandre Ayres, da empresa Neocom.
São pessoas como o policial Leonidas de Almeida, 39 anos, que está distante apenas 12 prestações de quitar a casa própria em Taguatinga. A boa maré financeira e as condições facilitadas de pagamento permitiram à família de Leonidas adquirir não apenas o imóvel. “Nos últimos anos, compramos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, mas agora chega. Não queremos fazer mais dívidas até terminar de pagar a casa”, diz. A prudência, no entanto, não impede o policial de fazer planos para o futuro: quando ficar livre dos compromissos atuais, ele quer trocar de carro.
Ascensão aguda
Na visão de Alexandre Ayres, casos como o de Leonidas ilustram o fato de que, no DF, a melhora na qualidade de vida proporcionada por transformações como aumento de emprego e renda no país deram margem ao desenvolvimento de uma classe C que possui afinidades com a classe média dos patamares A e B. “Brasília tem uma ascensão social muito aguda”, diz. O economista Marcelo Neri, da FGV, reforça que o Distrito Federal tem características peculiares. “Brasília não é uma cidade classe C, mas A ou B. Acompanhou o movimento nacional de ascensão da nova classe média, mas com menos força”, avalia.
Neri ressalta que, enquanto no DF o segmento C passou de 37,99% para 45,37% da população entre 2003 a 2009, no Brasil o salto foi de 37,56% para 50,44% no mesmo período. Estudos mais recentes dão conta de que, no país, a classe C já representa mais da metade da população.
Ainda que em menor escala, os impactos do aumento da representatividade da classe C são visíveis no Distrito Federal, principalmente nas áreas periféricas. O economista Júlio Miragaya, diretor de Gestão de Informações da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), diz que levantamentos relativos à Pdad feitos este ano revelaram profundas diferenças face aos dados de 2004, que até o fim de 2010 eram os mais recentes disponíveis.
“Até o momento, a Pdad só foi aplicada em 13 regiões administrativas. Mas indicadores indiretos nos permitem afirmar que esse estrato foi muito beneficiado pelas mudanças no panorama econômico do país”, afirma Miragaya. O economista cita como exemplos a forte presença do comércio nas RAs pesquisadas — em média, ele tem respondido por 30% dos empregos — e o fato de estar aumentando a quantidade de pessoas que trabalham no próprio local de residência, sem necessidade de procurar postos no Plano Piloto. “É sinal de que houve aquecimento da economia nessas regiões”, destaca.
Serviços
O consultor de varejo Alexandre Ayres chama a atenção para outro setor beneficiado pelo advento da nova classe média além do comércio: o de serviços. “Com a melhoria de renda, uma das primeiras coisas que as pessoas têm feito é colocar a saúde em dia. Portanto, têm recorrido mais a médicos particulares e planos de saúde. Os salões de beleza são outro filão que cresceu muito”, comenta.
Gravida há três meses, a representante comercial Elaine Cristina Palmeira, 30 anos, tornou-se usuária de um plano de saúde há pouco mais de 30 dias. “Antigamente eu pagava por fora quando tinha de ir a um médico, pois só tinha necessidade de vez em quando. Agora, por causa dos exames e do acompanhamento, ter esse recurso vale muito mais a pena. Eu e meu marido teremos que apertar um pouco o orçamento, mas damos conta”, diz.
Musa Cruvinel, 41 anos, é gerente de um estabelecimento em Taguatinga que aluga roupas de festa, atividade considerada prestação de serviços. Ela confirma que o movimento de clientes tem crescido nos últimos anos. “Alguns meses são mais fortes que outros no nosso ramo, mas de maneira geral as pessoas estão gastando mais”, afirma. Para Musa, o cuidado ao escolher detalhes e acessórios aponta que a qualidade passou a ser mais valorizada pelos clientes. “Apesar de querer levar um produto de preço acessível, as pessoas procuram o que é bom”, explica.
Nos últimos anos, a comerciante Alvina de Souza, 47 anos, fez conquistas importantes. A casa recebeu novos móveis, as roupas e os sapatos passaram a ser adquiridos com maior frequência. Além das compras, Alvina vai mais ao salão de beleza. “Minha qualidade de vida melhorou 80%”, diz, orgulhosa. Após tantas transformações, a rotina da família também mudou. “Estamos comendo mais fora de casa e compramos um carro zero. Apesar de ser financiado, já pagamos nove meses. É o terceiro na garagem.”, conta.
Julia Borba
Publicação: 24/07/2011 08:00 Atualização:
O advento da nova classe média, nome dado ao grupo de brasileiros que despontou com grande potencial de consumo na esteira da prosperidade econômica do Brasil nos anos 2000, também deixou sua marca no Distrito Federal. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o fenômeno a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um período de seis anos, 189,6 mil moradores do DF passaram a integrar a classe C, patamar de renda que engloba famílias cujos ganhos mensais ficam entre R$ 1,2 mil e R$ 5.174. Isso significa que 1,16 milhão dos habitantes de Brasília e regiões administrativas se enquadram nessa categoria.
O crescimento do poder de compra dessa parcela da população tem nuances no Distrito Federal que merecem destaque. O funcionalismo público é responsável por grande parte dos empregos locais e isso inclui trabalhadores da classe C. Por gozarem de estabilidade, esses consumidores têm acesso mais fácil ao crédito e, principalmente, a financiamentos de longo prazo. “O integrante da classe C brasiliense facilmente está se comprometendo com a compra de bens que são caros, como carros e apartamentos”, destaca o consultor de varejo Alexandre Ayres, da empresa Neocom.
São pessoas como o policial Leonidas de Almeida, 39 anos, que está distante apenas 12 prestações de quitar a casa própria em Taguatinga. A boa maré financeira e as condições facilitadas de pagamento permitiram à família de Leonidas adquirir não apenas o imóvel. “Nos últimos anos, compramos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, mas agora chega. Não queremos fazer mais dívidas até terminar de pagar a casa”, diz. A prudência, no entanto, não impede o policial de fazer planos para o futuro: quando ficar livre dos compromissos atuais, ele quer trocar de carro.
Ascensão aguda
Na visão de Alexandre Ayres, casos como o de Leonidas ilustram o fato de que, no DF, a melhora na qualidade de vida proporcionada por transformações como aumento de emprego e renda no país deram margem ao desenvolvimento de uma classe C que possui afinidades com a classe média dos patamares A e B. “Brasília tem uma ascensão social muito aguda”, diz. O economista Marcelo Neri, da FGV, reforça que o Distrito Federal tem características peculiares. “Brasília não é uma cidade classe C, mas A ou B. Acompanhou o movimento nacional de ascensão da nova classe média, mas com menos força”, avalia.
Neri ressalta que, enquanto no DF o segmento C passou de 37,99% para 45,37% da população entre 2003 a 2009, no Brasil o salto foi de 37,56% para 50,44% no mesmo período. Estudos mais recentes dão conta de que, no país, a classe C já representa mais da metade da população.
Ainda que em menor escala, os impactos do aumento da representatividade da classe C são visíveis no Distrito Federal, principalmente nas áreas periféricas. O economista Júlio Miragaya, diretor de Gestão de Informações da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), diz que levantamentos relativos à Pdad feitos este ano revelaram profundas diferenças face aos dados de 2004, que até o fim de 2010 eram os mais recentes disponíveis.
“Até o momento, a Pdad só foi aplicada em 13 regiões administrativas. Mas indicadores indiretos nos permitem afirmar que esse estrato foi muito beneficiado pelas mudanças no panorama econômico do país”, afirma Miragaya. O economista cita como exemplos a forte presença do comércio nas RAs pesquisadas — em média, ele tem respondido por 30% dos empregos — e o fato de estar aumentando a quantidade de pessoas que trabalham no próprio local de residência, sem necessidade de procurar postos no Plano Piloto. “É sinal de que houve aquecimento da economia nessas regiões”, destaca.
Serviços
O consultor de varejo Alexandre Ayres chama a atenção para outro setor beneficiado pelo advento da nova classe média além do comércio: o de serviços. “Com a melhoria de renda, uma das primeiras coisas que as pessoas têm feito é colocar a saúde em dia. Portanto, têm recorrido mais a médicos particulares e planos de saúde. Os salões de beleza são outro filão que cresceu muito”, comenta.
Gravida há três meses, a representante comercial Elaine Cristina Palmeira, 30 anos, tornou-se usuária de um plano de saúde há pouco mais de 30 dias. “Antigamente eu pagava por fora quando tinha de ir a um médico, pois só tinha necessidade de vez em quando. Agora, por causa dos exames e do acompanhamento, ter esse recurso vale muito mais a pena. Eu e meu marido teremos que apertar um pouco o orçamento, mas damos conta”, diz.
Musa Cruvinel, 41 anos, é gerente de um estabelecimento em Taguatinga que aluga roupas de festa, atividade considerada prestação de serviços. Ela confirma que o movimento de clientes tem crescido nos últimos anos. “Alguns meses são mais fortes que outros no nosso ramo, mas de maneira geral as pessoas estão gastando mais”, afirma. Para Musa, o cuidado ao escolher detalhes e acessórios aponta que a qualidade passou a ser mais valorizada pelos clientes. “Apesar de querer levar um produto de preço acessível, as pessoas procuram o que é bom”, explica.
Nos últimos anos, a comerciante Alvina de Souza, 47 anos, fez conquistas importantes. A casa recebeu novos móveis, as roupas e os sapatos passaram a ser adquiridos com maior frequência. Além das compras, Alvina vai mais ao salão de beleza. “Minha qualidade de vida melhorou 80%”, diz, orgulhosa. Após tantas transformações, a rotina da família também mudou. “Estamos comendo mais fora de casa e compramos um carro zero. Apesar de ser financiado, já pagamos nove meses. É o terceiro na garagem.”, conta.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cotidiano e estilo de vida pautam a escolha da região para a compra do imóvel
Encontrar um local que combine a rotina diária com o tipo de vida que se quer levar é o melhor caminho, apontam especialistas na área
Portal VivaReal.
Escolher a região para comprar um imóvel não é tarefa fácil. Encontrar um local que combine a rotina diária com o tipo de vida que se quer levar é o melhor caminho, apontam especialistas na área.
"Se a pessoa mora na capital paulista e gosta de esporte, seria interessante comprar um apartamento perto do Paraíso ou de Moema, porque está próximo ao Parque do Ibirapuera", indica o diretor de vendas da Coelho da Fonseca, Fernando Sita.
Qual é meu estilo de vida? A família está em que bairro? Trabalho aonde? Todas essas perguntas são pertinentes na hora de escolher a localização.
"Cada bairro tem qualidades e peculiaridades diferentes, há locais para os que gostam de silêncio e quem gosta de agito", lembra Sita.
Para Sita, a mobilidade um ponto importante. "As pessoas perdem muito tempo no trânsito. Livrar-se disso é ótimo."
Segurança é outro fator importante na decisão. Segundo o diretor da imobiliária Collina, Ricardo Collina, consultar sobre as ocorrências criminais pode ser uma boa saída. "Falar com os futuros vizinhos sobre o bairro também é um modo de conseguir informações"
VIZINHANÇA
Já o fisioterapeuta André Tenório pensou na comodidade de ter os serviços próximos de seu novo apartamento.
"A padaria, a farmácia e o supermercado estão perto para comprar as coisas mais essenciais."
Segundo ele, a namorada considerou a proximidade da casa dos pais dela.
"Quando tivermos filhos e precisarmos de alguém para cuidar, já podemos pedir ajuda", diz. Um colégio na frente do condomínio também deverá facilitar com as crianças.
No entanto, Sita lembra que é interessante morar próximo ao colégio, mas não ser vizinho da escola, "porque há trânsito e barulho. Estar próximo do supermercado, mas não do lado, pois caminhões podem incomodar na madrugada ao descarregar".
Collina aconselha visitar o futuro imóvel em horários diferentes, para ver a movimentação do bairro.
BALANÇO
A diretora de atendimento da Lopes, Mirella Parpinelle, pontua que dependendo da fase da vida, as necessidades de cada pessoa são diferentes.
Ela indica fazer uma lista com prós e contras sobre o bairro. "O que é muito bom para um, pode não ser para o outro", avalia.
"Muitas vezes compensa comprar uma casa que não seja exatamente a desejada, mas que o entorno seja favorável, porque o imóvel pode ser reformado, a parte externa não", conclui Collina.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Mercado imobiliário de Brasília segue em alta
Na capital, média de preços de apartamentos com dois dormitórios é de R$ 560 mil
Brasília – Em Brasília, apartamentos com dois dormitórios foram comercializados à razão média de R$ 560 mil, enquanto para unidades com três dormitórios o valor médio ficou em R$ 860 mil. Os dados constam no Boletim de Conjuntura Imobiliária referente ao mês de maio, divulgado (30, junho) pelo Sindicato da Habitação no Distrito Federal (Secovi-DF), e elaborado pela Econsult - empresa júnior do departamento de Economia da Universidade de Brasília.
Em Águas Claras, Cruzeiro e Guará, nessa ordem, o valor de apartamentos com dois e três dormitórios foram os que, em maio (2011), mais se aproximaram da média de preço da capital federal. Bem diferente foi o panorama registrado em Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Samambaia, onde em maio foi possível comprar um apartamento com três dormitórios por R$ 200 mil, em média.
Em relação às casas, o preço oscila consideravelmente, dependendo, entre outras variáveis, da localização e também da quantidade de condomínios existentes, de acordo com o boletim. Por exemplo, uma casa unifamiliar com quatro ou mais dormitórios custa em Brasília R$ 2 milhões, enquanto, se localizada em condomínio na cidade, o preço é de R$ 1 milhão.
Para os imóveis comerciais, o m2 mais caro, para compra, foi verificado pela Econsult na Asa Norte, em Brasília: média de R$ 10 mil. Entre imóveis residenciais e comerciais, a amostra analisou 18.062 imóveis destinados à comercialização em Brasília, durante o mês de maio (2011).
Locação
Também o segmento de locação apresentou elevação em maio, segundo o boletim. Em Taguatinga, apartamento com dois dormitórios foi alugado em maio por R$ 838, e por R$ 875 as unidades com três dormitórios, em média.
Quanto à locação de imóveis comerciais em Brasília, em maio o mais caro aluguel de lojas foi apurado na Asa Sul, onde a média apontou para R$ 7 mil. Na Asa Norte, salas comerciais foram ofertadas pelo aluguel médio de R$ 2 mil.
Ainda, o Índice de Rentabilidade Imobiliário, que mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes cidades do Distrito Federal, identificou que em maio Águas Claras se manteve como a cidade mais rentável.
Em Águas Claras, exemplifica o boletim, tomando por base R$ 174 mil para o preço de comercialização de um apartamento com um dormitório, o investidor teria um rendimento de mais de R$ 9 mil reais.
O Boletim de Conjuntura Imobiliária do Secovi-DF com os resultados para maio traz uma série histórica, cobrindo de dezembro a maio, com o objetivo de contextualizar os dados e permitir visualizar a trajetória do mercado imobiliário brasiliense.
Brasília – Em Brasília, apartamentos com dois dormitórios foram comercializados à razão média de R$ 560 mil, enquanto para unidades com três dormitórios o valor médio ficou em R$ 860 mil. Os dados constam no Boletim de Conjuntura Imobiliária referente ao mês de maio, divulgado (30, junho) pelo Sindicato da Habitação no Distrito Federal (Secovi-DF), e elaborado pela Econsult - empresa júnior do departamento de Economia da Universidade de Brasília.
Em Águas Claras, Cruzeiro e Guará, nessa ordem, o valor de apartamentos com dois e três dormitórios foram os que, em maio (2011), mais se aproximaram da média de preço da capital federal. Bem diferente foi o panorama registrado em Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Samambaia, onde em maio foi possível comprar um apartamento com três dormitórios por R$ 200 mil, em média.
Em relação às casas, o preço oscila consideravelmente, dependendo, entre outras variáveis, da localização e também da quantidade de condomínios existentes, de acordo com o boletim. Por exemplo, uma casa unifamiliar com quatro ou mais dormitórios custa em Brasília R$ 2 milhões, enquanto, se localizada em condomínio na cidade, o preço é de R$ 1 milhão.
Para os imóveis comerciais, o m2 mais caro, para compra, foi verificado pela Econsult na Asa Norte, em Brasília: média de R$ 10 mil. Entre imóveis residenciais e comerciais, a amostra analisou 18.062 imóveis destinados à comercialização em Brasília, durante o mês de maio (2011).
Locação
Também o segmento de locação apresentou elevação em maio, segundo o boletim. Em Taguatinga, apartamento com dois dormitórios foi alugado em maio por R$ 838, e por R$ 875 as unidades com três dormitórios, em média.
Quanto à locação de imóveis comerciais em Brasília, em maio o mais caro aluguel de lojas foi apurado na Asa Sul, onde a média apontou para R$ 7 mil. Na Asa Norte, salas comerciais foram ofertadas pelo aluguel médio de R$ 2 mil.
Ainda, o Índice de Rentabilidade Imobiliário, que mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes cidades do Distrito Federal, identificou que em maio Águas Claras se manteve como a cidade mais rentável.
Em Águas Claras, exemplifica o boletim, tomando por base R$ 174 mil para o preço de comercialização de um apartamento com um dormitório, o investidor teria um rendimento de mais de R$ 9 mil reais.
O Boletim de Conjuntura Imobiliária do Secovi-DF com os resultados para maio traz uma série histórica, cobrindo de dezembro a maio, com o objetivo de contextualizar os dados e permitir visualizar a trajetória do mercado imobiliário brasiliense.
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