domingo, 25 de dezembro de 2011

Brasília em 2022

Brasília enfrenta desafios para garantir qualidade de vida daqui a 10 anos Daqui a 10 anos, o DF terá 3,1 milhões de habitantes.

Para garantir bons empregos e qualidade de vida para tanta gente, a capital do país precisa alavancar a indústria, gerar investimentos em tecnologia, profissionalizar a mão de obra e impulsionar o turismo pós-Copa do Mundo

Julia Borba - a
Mariana Branco
Diego Amorim
Publicação: 25/12/2011 09:00 Atualização:

Vistas  aéreas de Taguatinga, Águas Claras e Plano Piloto, três das cidades mais ricas do DF: empresários e especialistas fazem um mapeamento dos problemas e apontam soluções para a economia candanga (Iano Andrade/CB/D.A Press - 11/2/11)


Vistas aéreas de Taguatinga, Águas Claras e Plano Piloto, três das cidades mais ricas do DF: empresários e especialistas fazem um mapeamento dos problemas e apontam soluções para a economia candanga


Em 2022, Brasília será uma metrópole madura, com mais de 3,1 milhões de habitantes, um Produto Interno Bruto (PIB) robusto, um comércio desenvolvido e mais próximo dos consumidores. Os serviços serão mais diversificados e especializados e o parque industrial estará em expansão, principalmente em segmentos de alta tecnologia. Até lá, a capital tentará virar referência para o turismo de eventos, principalmente porque a Copa do Mundo terá deixado o prometido legado na infraestrutura e na hotelaria — Brasília vai sediar sete jogos do Mundial 2014. Servidores públicos continuarão sustentando a economia com seus altos salários, e os imóveis seguirão sendo vendidos a valores cada vez mais elevados.

Para chegar à idade avançada com todas essas conquistas, os governos precisarão ter papel determinante. Serão as políticas públicas que ditarão as novas possibilidades de investimento. O setor privado, por sua vez, será cobrado a arregaçar as mangas para amenizar a dependência do funcionalismo público. A indústria corre o risco de permanecer estagnada e continuar sendo pouco expressiva, caso não receba os incentivos esperados tanto do Estado quanto da iniciativa privada. Sem a concretização de um parque fabril especialmente focado na área de tecnologia da informação, Brasília desperdiçará o potencial de criar empregos e diversificar a atividade econômica.

Em razão das restrições geográficas — território pequeno, com muitas áreas de proteção ambiental —, mesmo que avance, a indústria continuará tendo papel secundário na economia do Distrito Federal. A grande aposta está nos setores de comércio e serviços. A tendência é que eles caminhem para oferecer maior qualidade, possibilidade de escolha e facilidade no acesso.

No caso dos serviços, as opções irão além do cardápio básico oferecido atualmente. Mais que se orgulhar de uma gastronomia renomada, por exemplo, a cidade tem potencial para se transformar em polo de referência para atividades de alto valor agregado, como nas áreas de tecnologia e logística. O novo mercado de trabalho exigirá mão de obra qualificada para se desenvolver de maneira competitiva.

Trabalhadores
O profissional de 2022 deverá investir em uma formação muito além da básica, com mais foco em liderança e gestão do que em conhecimento formal. A aposta de analistas é que as empresas nascidas na década de 1960 que sobreviverem aos próximos 10 anos estarão altamente profissionalizadas, em busca de funcionários capazes de inovar e tomar decisões. A taxa de desemprego tende a cair, mas o DF terá de pensar em políticas voltadas para atender a demanda da população do Entorno por vagas no mercado de trabalho.

Na próxima década, o comércio se ampliará. E a boa notícia é que não será somente no Plano Piloto. O crescimento deve abranger as regiões administrativas, com inauguração de shoppings, mais lojas de rua e oferta de empregos cada vez maior. De forma natural, as entrequadras das asas Sul e Norte agruparão comércios especializados, como já ocorre hoje na Rua das Farmácias (102/302 Sul) e na dos Restaurantes (404/405 Sul), por exemplo. Será uma forma de facilitar o acesso e a busca pelas mercadorias. O comércio virtual, ainda incipiente, se fortalecerá como o principal concorrente das empresas locais.

Atual base da economia brasiliense, o funcionalismo público se manterá em lugar de destaque. Apesar da tendência de o percentual de servidores diminuir diante do tamanho da população do fortalecimento do setor privado, o número absoluto de trabalhadores no quadro da União e do Governo do Distrito Federal deve crescer pelo menos 10% até 2022. Mais 310 mil servidores deverão ingressar em carreiras públicas nas áreas de saúde, transporte, educação e segurança. Especialistas em tecnologia também serão demandados pelas administrações federal e local.

Turismo
Por abrigar órgãos do governo e representações diplomáticas, o perfil da cidade de centro do poder e de negócios servirá de trampolim para atrair turistas. A capital começa a despertar para essa possibilidade, mas ainda não consegue segurar a maioria dos visitantes por mais de um dia. Investimentos precisarão ser direcionados para vender a capital pelo Brasil afora e internacionalmente. Brasília será, mais do que hoje, vista como local convidativo para congressos e encontros — e, de quebra, um ambiente para lazer e cultura.

Grande parte do sucesso da investida no turismo dependerá dos legados deixados pela Copa do Mundo de 2014. As obras de infraestrutura têm tudo para facilitar o trânsito e melhorar a rede hoteleira da cidade, atualmente deficitária, principalmente durante a semana, período em que quase todos os leitos ficam tomados. O Estádio Nacional virará palco de grandes eventos e turbinará o mercado de eventos.

Com os avanços e a ocupação de novos eixos de desenvolvimento, os preços dos imóveis permanecerão inflacionados, colecionando percentuais elevados de valorização, mesmo que a curva de crescimento não siga tão acentuada como nos últimos anos. O Plano Piloto se consolidará como a área residencial mais cobiçada e cara, justamente pela localização estratégica. As principais novidades surgirão fora do centro, com o boom de empreendimentos comerciais e de condomínios horizontais nas demais cidades do DF.

A agricultura tem potencial para triplicar a sua participação no conjunto de riquezas da capital. Se os produtores, enfim, garantirem a posse das terras públicas, terão condições de intensificar os investimentos e fortalecer a agroindústria local. O número de estabelecimentos nas áreas rurais — hoje calculado em cerca de 18 mil — não deve variar muito, até porque não há mais espaço vago. Porém, a modernização das lavouras poderá agregar valor à produção e protagonizar um grande salto do setor.


 (Breno Fortes/CB/D.A Press - 19/7/11)

Fonte: Correio Braziliense.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Santa Maria DF

Saiba mais sobre o bairro Santa Maria
 
 
Próximo do Pólo JK e com fácil acesso ao Plano Piloto (a 26 km de Brasília), os moradores do Santa Maria têm à disposição uma série de serviços. Além da grande infraestrutura que virá para a região, os moradores ainda têm acesso fácil a grandes supermercados e ao Park Shopping.

Feliz Natal

Um bom Ano Novo...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Caixa seguros diz: " Não significa que o Brasil parou de crecer."

Apesar da estagnação do PIB no 3º trimestre, empresas investem no Brasil

Victor Martins
Publicação: 18/12/2011 08:00 Atualização:


João Carlos Garcia, diretor da Caixa Seguros: desaceleração pontual não é motivo para atitude pessimista (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 6/12/11)

João Carlos Garcia, diretor da Caixa Seguros: desaceleração pontual não é motivo para atitude pessimista

A economia real parece avessa às estatísticas. Mesmo com o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) mostrando estagnação no terceiro trimestre, a atividade brasileira se mostra dinâmica além dos números. Galpões de companhias estrangeiras continuam a ser construídos e a ocupar as margens das rodovias, o mercado de trabalho se mantém próximo do chamado pleno emprego, a renda cresce e os investimentos estrangeiros no setor produtivo devem somar US$ 60 bilhões neste ano. Assim, o Brasil cada vez se torna o contraponto da Europa arrasada, com seus bancos desestruturados, governos altamente endividados e sob a perspectiva de recessão. Enquanto a Zona do Euro cogita uma década perdida, o desempenho verde e amarelo avança em condições favoráveis.

A Europa vive, hoje, o tormento brasileiro dos anos 1980 e 1990, com visitas e pesadas exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), taxas elevadas de desemprego e bancos ameaçados pelo fantasma da insolvência. Do lado de cá do Atlântico, se o Brasil não vive um céu de brigadeiro, ao menos continua a crescer e se prepara para galgar degraus na economia global.

A perspectiva de especialistas é de que este ano o país avance ao menos 2,8%, enquanto a Europa deve se manter próxima de zero. “O governo só precisa fazer com que 2012 não seja um fiasco”, alerta André Perfeito, da corretora Gradual Investimento.

“O país está passando por uma desaceleração econômica. Isso não significa que parou de crescer. Por isso, não há motivos para pessimismo”, diz o diretor de Relações Corporativas da Caixa Seguros, João Carlos Garcia. Os economistas listam as vantagens do Brasil frente à Europa: bancos estruturados e legislação financeira rígida, empresas capitalizadas, renda e crédito em processo de distribuição, capacidade de rolagem da dívida pública, baixa dependência de exportações, mercado interno robusto e política fiscal centralizada no governo federal.


Nesse Brasil que cresce à frente das economias maduras, o destaque tem sido o Nordeste, a região que mais expandiu sua participação no PIB — entre 1995 e 2009, passou de 12% para 13,5%. No período de 2001 a 2009, a renda per capita da região avançou 42%. No comércio, alguns estados nordestinos têm exibido crescimento exuberante nas vendas acumuladas no ano até outubro: Maranhão, 9,71%; Ceará, 9,17%; Paraíba, 13,81%; e Bahia, 7,95%.

Especialistas descartam possibilita de bolha no mercado imobiliário nacional

Especialistas descartam possibilita de bolha no mercado imobiliário nacional



Matéria publicada ontem, dia 15, no jornal Brasil Econômico, reforça que não há possibilidade de formação de uma bolha no setor imobiliário nacional. Estudo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), revela que o Brasil ainda estaria numa fase em que a demanda parece ser a razão da evolução dos preços no mercado imobiliário. De acordo com os dados apresentados no estudo, a estabilidade econômica do país foi essencial para a evolução observada nos últimos seis anos na construção civil brasileira como um todo, especialmente o segmento da habitação, após cerca de 20 anos de estagnação que depreciou os preços no setor imobiliário. Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil chegou a registrar retração de 5,5%. Em 2010, o crescimento foi de 11,5%, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima que o PIB do setor deve crescer 4,8% neste ano e em 2012. "Hoje os preços do mercado imobiliário estão onde deveriam estar, não se trata de bolha. E como tendência vemos continuidade na alta, mas agora o ritmo de crescimento é outro, mais vegetativo", avalia o vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins, ao afirmar que o aquecimento econômico e a melhora no crédito e na renda trouxeram oportunidades de recuperação de preços.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gama DF

Historico

Em agosto de 1746, o bandeirante Antônio Bueno de Azevedo saiu de Paracatu, em Minas Gerais, chefiando uma grande tropa rumo ao noroeste. Depois de ter atravessado chapadas, rios, veredas e ribeirões, chegou, no dia 13 de Dezembro, num riacho em cujas areias descobriu ouro. A decisão foi de fundar ali um povoado, o qual recebeu o nome de Santa Luzia, em homenagem à santa do dia. O riacho ficou conhecido como Rio Vermelho, já que tinha suas águas sempre barrentas por causa da lavagem do ouro. O povoado de Santa Luzia se transformou no que é hoje a cidade de Luziânia, em Goiás.
No começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que hoje constituem a Região Administrativa do Gama, na qual se localiza a cidade-satélite do Gama, pertenciam às fazendas do Ipê, Alagado da Suzana, Ponte Alta e Gama.

A criação da cidade

Com a transferência da capital do Brasil para o interior, as terras dessas quatro fazendas foram desapropriadas pelo Governo de Goiás, no período de 1956 a 1958, sob a responsabilidade da Comissão Goiana de Cooperação para a Mudança da Capital do Brasil, tendo, por presidente, Altamiro de Moura Pacheco.
A sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho (primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 2 de Outubro de 1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura capital federal.
A cidade, assim como as outras, foi criada para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente populacional em virtude da construção de Brasília, surgindo, então, as denominadas "cidades-satélites", conforme a Lei Número 3 751, de 13 de Abril de 1960.
O arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado em função das necessidades futuras. Porém, coube ao engenheiro José Maciel de Paiva, por ordem do então prefeito Israel Pinheiro (ex-presidente da Novacap), instalar um núcleo pioneiro e promover as primeiras transferências, iniciadas a partir de Setembro de 1960. Foi auxiliado pelo engenheiro José Carlos Godoy, pelo fiscal Agnelo Dias Correia (que juntamente com sua mulher são considerados os moradores pioneiros da cidade), pelo mestre-de-obras Joaquim Santana, entre outros. O povoamento inicial foi efetuado com a remoção de 30 famílias residentes na Barragem do Paranoá, em 1960. Posteriormente a cidade recebeu grande parte dos morades da Vila Amaury e da Vila Planalto. Em 1970, foram transferidos os habitantes instalados no Setor de Indústria de Taguatinga.
Hoje, é uma cidade em rápido desenvolvimento, com uma economia cada vez mais independente de Brasília, com destaque para a construção civil.

A Cidade

O Gama foi projetado para ter cinco bairros, sendo que cada um com uma especialidade diferente.

Existem áreas residenciais e comerciais no Setor Oeste. Já no Setor Leste, o que predomina é o comércio e indústria, além das moradias, sendo que no Norte e no Sul o que são frequentes são as áreas para moradias. No Setor Central, o comércio é forte, com grande movimentação de pessoas e facilidade para encontrar estabelecimentos com nomes famosos. Também existe o chamado Setor Industrial. Teoricamente, pertence ao Setor Leste, mas com a construção civil, já fortemente presente nesse ponto e também voltada para habitação, além de indústrias, fábricas e oficinas, tem se consolidado como um setor independente e autônomo.

Pensando no desenvolvimento da cidade a Brookfield Inc. Lançou em 2009, dois grandes sucessos de vendas, O Residencial Idealle e o Residencial Encanto, ambos levam a marcar Show de morar Gama, sendo que o Residencial Idealle sua tipologia é apenas de 2 e 3 quartos, com uma metragem ideal para uma família, o Residencial Encanto são apartamentos maiores de 3 e 4 quartos, espaço luxuoso e aconchegante, para a família ter mais qualidade de vida. O condominío oferece a melhor estrutura de lazer da cidade, mais de 60 ítens de lazer e garagem coberta. 
Adiquira um imóvel em algum destes empreendimentos únicos, na cidade do Gama DF.

     
                                                                                                                                                                                 
Residencial Encanto QI 06


Residencial Idealle QI 02


Thiago Santos
(61) 9160-8300 Claro
(61) 9948-9287 Vivo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Condomínio

Condomínio: má administração pode desvalorizar o imóvel


SÃO PAULO  - A má administração condominial pode levar à desvalorização de até 30% do imóvel, segundo alerta do advogado imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados, Rodrigo Karpat.

De acordo com ele, a desvalorização ocorre por conta da falta de manutenção, valores elevados da taxa condominial, dívidas trabalhistas, entre outros.

Além da desvalorização do imóvel, a má administração também pode levar a um aumento de até 30% do valor do condomínio.



Boas práticas

Para que condôminos e síndico não sofram com as consequências de uma administração desastrosa, Karpat lembra que assim como uma empresa, o condomínio possui obrigações legais, como a de prestar contas, realizar o seguro da edificação, realizar obras respeitando o quórum estabelecido, entre outros.

Existem ainda obrigações referentes aos funcionários, tais como: a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), além das contribuições sindicais, INSS, FGTS, PIS, Dirf etc.

Também é de responsabilidade do condomínio as obrigações que dizem respeito à estrutura das edificações, a exemplo da limpeza da caixa d'água, emissão de laudo técnico de pára-raios, manutenção de elevadores, entre outros.

Síndico

No que diz respeito ao síndico, o advogado lembra que este responde civil e criminalmente por excesso e negligências na sua gestão, sendo objeto de ação de responsabilidade a realização de obras sem a devida autorização, a não prestação de contas, de manutenções necessárias, não cobrança de devedores, entre outros.

Por: Gladys Ferraz Magalhães

Fonte: InfoMoney
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