sexta-feira, 6 de maio de 2011

Presidente da Caixa diz que inflação não afetou financiamentos habitacionais

Presidente da Caixa diz que inflação não afetou financiamentos habitacionais
Qua, 04 de Maio de 2011 13:14
Jornal do Brasil, Agência Brasil
A alta da inflação ainda não repercutiu nos financiamentos para aquisição de casa própria da
Caixa Econômica Federal (Caixa), especialmente os dirigidos à população de baixa renda,
como o programa Minha Casa, Minha Vida. O presidente da instituição, Jorge Hereda,
ressaltou que os índices de financiamentos permanecem praticamente iguais aos registrados
no mesmo período de 2010 e, assim que forem definidos os critérios para a segunda etapa do
Minha Casa, Minha Vida; se terá o mesmo ritmo dos financiamentos.
"Estamos em curva de crescimento que vai continuar. Ela pode, em determinado momento,
perder um pouco da força, mas não imagino que ela saia da trajetória que tem hoje",
acrescentou Hereda após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O presidente da Caixa, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a
Caixa não registrou mudança "significativa" nas aplicações dos investidores, sejam pequenos
ou de grande porte.
Jorge Hereda ressaltou que, como a Caixacoloca todo mês uma parcela de Linha de Crédito
Imobiliários à disposição de investidores, ela compete um pouco com investimentos em
Certificados de Depósitos Bancários (CDB). "Mas isso é uma disponibilidade que a Caixa tem
porque produz muito crédito imobiliário", afirmou ele.
Quanto à liberação de emendas parlamentares pela Caixa, Hereda reconheceu que o sistema
da instituição atualmente é muito burocrático. Ele defende um tratamento diferenciado para
projetos de menos valor, como os R$ 52 mil oriundos de emendas parlamentares que
aguardam liberação na Caixa. Do total de projetos, o presidente destacou que 85% são até R$
500 mil.
"Processos nesse valor têm um processo rigoroso de análise, como se fossem de R$ 500
milhões. A Caixa estuda racionalizar a avaliação desses contratos, mas para isso é preciso
alterações em decretos e na Lei de Diretrizes Orçamentárias [LDO]."

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