Em Brasília, um apartamento pequeno é alugado por até R$ 1.100. No RJ, o metro quadrado na região do Leblon custa R$ 58 ao mês.
Depois de dois anos morando no apartamento confortável de quase duzentos metros quadrados, a família de Jefferson Paiva está de mudança. O aluguel ficou caro demais, de R$ 2.200 foi para R$ 2.500. Isso por ser contrato antigo. Quem for alugar agora vai pagar mais de R$ 4.000 no mesmo tipo de apartamento.
A família do administrador de empresa vai mudar pra um apartamento menor e já sabe quanto vai economizar. “Com todas as despesas, R$ 1.050. Boa economia, mais de R$ 12 mil por ano.
Em Brasília, o metro quadrado mais caro para o aluguel é dos imóveis menores. O último levantamento, feito em março pelo Sindicato da Habitação, mostra que o metro quadrado de uma quitinete no bairro da Asa Sul estava a R$ 44.
Um apartamento de apenas 25 metros quadrados está anunciado por R$ 1.100 por mês, mais IPTU e taxa de condomínio. Esse tipo de imóvel é o mais procurado por jovens que chegam à capital atraídos, principalmente, pelos concursos públicos e ainda por casais recém-separados. O bairro fica próximo aos prédios da administração federal o que representa economia de tempo e mais garantia de acesso a infraestrutura.
O Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, é o bairro com o aluguel mais caro da cidade. O valor médio por metro quadrado custa R$ 58 por mês. O aluguel de um apartamento de 80 metros quadrados não costuma sair por menos de R$ 4.600. Para morar na região, uma pessoa gastaria quase R$ 56 mil por ano.
Os preços continuam subindo. Nos últimos doze meses, a alta acumulada é de 12,8%, acima da registrada pelo IGP-M, que é de 8,1%. O IGPM é o índice geral de preços, usado para reajustar é medido pela Fundação Getúlio Vargas e serve para reajustar cerca de 90% dos contratos de reajuste dos alugueis. O problema é que uma hora os contratos vencem e aí itens como oferta e valorização dos imóveis entram na conta.
“Lei da oferta e da procura é muito importante. Se tivéssemos quantidade maior de imóveis à disposição provavelmente cairia valor do aluguel na medida em que as pessoas teriam mais escolha. Hoje ainda poucos imóveis para alugar à disposição”, explica Rubens Carmo Elias Filho, presidente da Associação Administradora de Bens Imóveis e Condomínios SP.
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Fonte: Portal Globo.com
Jornal Hoje / Edição do dia 02/05/2013
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