O Correio Braziliense (DF) traz reportagem sobre o mercado comercial local e menciona investimentos nas regiões administrativas (RAs). João Antonio, diretor de Negócios da Brookfield Incorporações, afirma que, enquanto o Plano Piloto está consolidado, as RAs estão em desenvolvimento, com aumento da renda da população e boas perspectivas de futuro.
Investimento fora do Plano
Além de oferta de edíficios novos, o preço dos aluguéis dos escritórios contribui para a vacância dos imóveis. A pesquisa da Cushman & Wakefield aposta Brasilia como a cidade com o terceiro metro quadrado mais caro do Brasil. O preço médio pedido para locação de cada metro quadrado em empreendimentos corporativos na capital é R$100. O valor só maix baixo do qu eé cobrado no Rio de Janeiro e em Sao Paulo. “Os preços acabam se adaptando ao mercado e, normalmente, ocorreu uma queda de 20% entre o valor pedido e o negociado. Os investidores também oferecem uma série descontos para o inquilino para compensar o preço alto”. diz Denise de Camargo Ghiu, gerente de Pesquisa de Mercado para a América do Sul da consultoria.
Com o preço dos imóveis no Plano Piloto nas alturas, as empresas imobiliarias começaram a investir na construção de edíficios de alto padrão nas regiões administrativas. Águas Claras vai receber cinco torres, duas delas comerciais, no primeiro trimestre de 2014. Taguatinga tem dois empreendimentos classe A da mesma incorporadora em obras, perto do futuro Centro Administrativo do GDF e em frente ao Taguatinga Shopping, ambos praticamente 100% vendidos. “Brasilia é uma cidade consolidada, enquanto as RAs estão em desenvolvimento, com uma evolução da renda maior e boas perspectivas para o futuro”, justifica o diretor de Negócios de Brookfield Incorporações no Centro-Oeste, João Antônio Neto.
Depois de 30 anos no mesmo endereço, no centro de Taguatinga o dentista Júlio César de Melo, 58 anos, vai se mudar para Águas Claras. Ele e a filha também dentista, compraram, cada um, uma sala comercial em um edífcio corporativo na cidade lado a lado, na intenção de montar uma clínica juntos. “O prédio é mais moderno e melhor do que o que ocupo hoje. Eu e meus clientes teremos mais conforto”, conta. O cirurgião-dentista Cláudio Leonardo Andrade, 52 anos, tem duas clínicas no Plano Piloto, mas, agora, decidiu investir em Taguatinga. Ele comprou q comprou quatro apart-hotéis no empreendimento ao lado do futuro Centro Administrativo e pretende lucrar com aluguéis. “Taguatinga é qual é a maior cidade do DF e tem uma deficiência no setor hoteleiro. Além disso, ainda tem um metro quadrado atrativo. Paguei R$ 4 mil no m2. No Plano não conseguiria menos de R$9 mil”, afirma.
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