sexta-feira, 14 de março de 2014

Samambaia vira polo imobiliário e é a melhor opção de investimento no DF

O correio Brasiliense publicou uma reportagem neste domingo bem interessante sobre o mercado imobiliário em Brasília. Segundo eles, ainda que não esteja imune ao desaquecimento do mercado imobiliário, Samambaia tem se apresentado como a melhor opção no Distrito Federal para os investidores.
Preço do metro quadrado em Samambaia cresce em média 27% ao ano e atinge R$ 4,5 mil, superando o de regiões como Ceilândia, Gama, Sobradinho e parte de Taguatinga. De acordo com especialistas, o local é hoje o mais rentável para quem deseja investir em
O preço do metro quadrado em lançamentos residenciais mais que dobrou nos últimos quatro anos: saiu de R$ 2 mil para R$ 4,5 mil, uma variação média de 27% ao ano. O crescimento deverá acontecer em ritmo bem menor, mas o mercado aposta em alta constante daqui para frente.
Com muitos terrenos vazios — raridade na capital federal —, Samambaia concentra atualmente 40 prédios em construção, o equivalente a 15% do total de empreendimentos verticais em obras no DF, de acordo com levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). Quando estes ficarem concluídos, o número de edifícios na cidade — alguns com até 16 andares — vai dobrar, e a quantidade de apartamentos chegará a 6 mil.
Nos próximos quatro anos, acredita o presidente do Sinduscon-DF, Júlio Cesar Peres, o centro urbano de Samambaia estará consolidado. Na avaliação dele, o projeto urbanístico da cidade — com ruas largas e terrenos maiores que a média do DF —, aliado à clara mudança no perfil da população, é o que chama a atenção do mercado. “Samambaia será uma Águas Claras”, aposta Peres, também dono de empresa, que comprou terrenos e ergueu prédios na cidade.
Entre as regiões periféricas, ainda de acordo com o representante do setor da construção civil, Samambaia registra a melhor velocidade de vendas e a melhor rentabilidade. O presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Adalberto Valadão, reforça o bom momento da cidade: “Levando em conta a nova realidade, Samambaia se destaca. É ainda um dos mercados mais dinâmicos e aquecidos”.
Para se ter uma ideia, com preço médio de R$ 4,2 mil, o metro quadrado em Samambaia já se aproxima dos valores cobradores em Águas Claras (entre R$ 4,7 mil e R$ 5,6 mil) e supera cidades como Ceilândia (R$ 3,3 mil), Gama (R$ 3,6 mil), Núcleo Bandeirante (R$ 3,5 mil), Sobradinho (R$ 3,6 mil) e até algumas regiões de Taguatinga.
Perfil
Quase todos os empreendimentos na cidade priorizam imóveis de, no máximo, três quartos, com metragem entre 50m² e 90m². O aluguel dessas unidades chega a custar R$ 900, de acordo com o último boletim do Sindicato de Habitação do DF (Secovi-DF) —, mesmo preço cobrado em quitinetes do Sudoeste. Apesar de os investidores mirarem Samambaia, a maioria dos novos imóveis já está vendida para futuros moradores.
Mais segurança
O tamanho da cidade e os altos índices de violência fizeram com que Samambaia ganhasse duas delegacias de polícia. Plácido Sobrinho, titular da 26ª DP, já trabalhou na unidade no início dos anos 2000 e voltou a atuar na região há um ano e meio. “Claro que existem algumas quadras ainda bastante perigosas em decorrência do tráfico, mas Samambaia não é mais aquela cidade onde as pessoas andam com medo”, comenta ele, antes de ressaltar a importância das melhorias na infraestrutura — como maior iluminação pública — no combate à criminalidade. “Os índices de violência estão estabilizados, apesar do crescimento populacional”, emenda Mauro Aguiar, titular da 32ª. Para ele, a nova realidade de Samambaia exige maior efetivo e mais equipamentos de segurança.
Para saber mais
Criada em 1989 Samambaia tornou-se a 12ª região administrativa do Distrito Federal em 25 de outubro de 1989, durante o primeiro mandato do então governador do DF,  Joaquim Roriz, o principal responsável pela criação da cidade. O projeto urbanístico da área constava no Plano Estrutural de Organização Territorial do DF, elaborado em 1978, mas foi a política de distribuição de lotes na década de 1990 que estimulou a ocupação de terrenos antes pertencentes ao núcleo rural de Taguatinga. Inicialmente, Samambaia abrigou famílias que viviam em invasões na Asa Norte — acima das quadras 900 — e assentamentos espalhados pelo DF. Atraiu, ainda, imigrantes goianos e nordestinos, a maioria de baixa renda.

[Correio Brasiliense]
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