domingo, 16 de setembro de 2012

Gustavo Zobaran


Guru Entrevista: Gustavo Zobaran


Começamos hoje uma série de entrevista com profissionais do mercado imobiliário acerca de temas de importância para o desenvolvimento de corretores, imobiliárias, construtoras e demais marketeiros com foco em nosso mercado.
Temos a honra de começar está série com Gustavo Zobaran, uma grande mente criativa que, com sua equipe, já criou diversos cases inovadores e de muito sucesso no mercado imobiliárionacional.  Apaixonado por marketing digital e inovação, Zobaran aborda os temas em seu blog e-COSSISTEMA.
Assim sendo, trouxemos aos leitores do Guru do Corretor um pouco das suas percepções sobre o que é inovação e sobre o futuro do mercado imobiliário como um todo. Curta e reflita as respostas abaixo!

1. A criatividade inovadora pode ser exercitada de quais maneiras?
Primeiramente, precisamos entender um pouco o que é essa tal da inovação.
Para resumir, sou da corrente que entende que a inovação é diferente de melhoria. Esse é o pequeno detalhe que precisa estar inserido na mente de quem esta a frente do processo de inovação. Muitas vezes podemos achar que estamos inovando e não passa de uma melhoria!
Três dicas importantes para exercitar a inovação, são:
1) Ir além de suas competências centrais;
2) Abraçar a inovação dos modelos de negócios;
3) Administrar de forma diferente o velho e o novo.
A criatividade inovadora é um exercício constante. Procure sempre estimular seu time a descobrir problemas e adote a postura de deixa-los com liberdade de arriscarem, deixando-os soltos e livres para se sentirem à vontade para pensarem fora da caixa.
Este processo precisa ser entendido e exercitado de forma descentralizada, com uma administração diferenciada e, na maioria das vezes, de baixo para cima, pois assim conseguirá atingir seu objetivo.

2. Qual o maior desafio para o mercado imobiliário começar a inovar “em massa”? Qual a barreira a ser superada?
O maior desafio que enxergo para o início do processo de inovação é exercer o processo de ruptura. É pensar fora da caixa!
Este processo de ruptura, quando executado, deixa de ser uma ameaça e se transforma emoportunidades para o negócio.
Considero o mercado imobiliário como sendo um mercado bem propício, que necessita e aceita a inovação. Isto é tão nítido que conseguimos enxergar diversas incorporadoras, imobiliárias e corretores inovando e não apenas melhorando.

3. O futuro do mercado imobiliário estará mais próximo do e-commerce como conhecemos hoje em dia?
Sempre abordo em minhas palestras que eu acredito que ainda vamos vender um empreendimento 100% pela internet. Não será hoje, mas no futuro.
E este futuro está bem mais próximo do que muitos imaginam, porém são diversos os fatores que impedem deste “sonho” ser realizado por agora.
O que temos hoje em dia, não é venda online de empreendimentos, o que ocorre é que a internet passou a ser importante no processo decisório além de ser um grande “hub” de informações, com o objetivo de tirar dúvidas, de ver imagens, perspectivas e diversas outras ferramentas.
Para conseguirmos efetivar uma venda pela internet vai muito mais além de uma decisão do departamento comercial e/ou marketing. Precisa do envolvimento e sinergia de diversos departamentos e setores. Ainda estamos estruturando toda a parte de Certidões Online, Certificados Digitais, pagamentos online, etc..
Mas sou muito confiante que muito em breve isso acontecerá!

4.Como transmitir esta cultura de vanguarda aos corretores? Que exercícios poderiam ser realizados para que eles também construam esta cultura em suas empresas ou para si próprio?
Para transmitir cultura é fundamental trabalhar a educação.
Se as empresas do mercado imobiliário souberem trabalhar sua força de vendas incentivando, capacitando, fidelizando, fornecendo ferramentas e, principalmente, educando de como se deve trabalhar utilizando a internet, colherá excelentes frutos.
Não adianta irmos contra a este “movimento”, estaremos remando contra a maré!
Para encarar seus concorrentes você precisará desenvolver novos modelos.
Pesquise bastante, investigue e estude o movimento que a internet esta proporcionando.
Quando digo isso é para ir além do mercado imobiliário. Pesquise outros mercados, adapte ações e posturas de outros mercados para o mercado imobiliário.
E lembre-se que para inovar é preciso passar pelo processo de ruptura.

5. Aos corretores de imóveis que acompanham o Guru do Corretor, que mensagem você deixa para estes profissionais que estão em busca de conhecimento e novas técnicas?
Primeiramente, gostaria de parabenizar esta excelente iniciativa e proposta que o Guru do Corretor esta trazendo para os profissionais do mercado imobiliário.
Considero esta iniciativa uma inovação!
Minha mensagem para os corretores de imóveis é que explorem ao máximo o excelente conteúdo que o Guru do Corretor fornece para estruturar sua atuação na internet. Sigam o que eles falam e o seu sucesso no ambiente online será certo.
6. Em um tweet defina: “Inovação”
A inovação é diferente de melhoria. Ela impulsiona o crescimento, transforma o que já existe e cria o que inexiste


O entrevistado: Gustavo Zobaran
Gustavo Zobaran possui mais de 13 anos de experiência como gestor estratégico de E-business, com o foco em E-commerce. Atualmente focado no desenvolvimento de estratégias, no ambiente digital, para o mercado imobiliário. Um cidadão atuante deste “e-cossistema” contribuindo com palestras e artigos para diversos sites abordando uma visão ampla e estratégica sobre o mundo digital!

Seguro é obrigatório na hora de comprar imóvel financiado




Quem está planejando adquirir imóvel financiado precisa saber que 
é obrigatória a contratação de um seguro habitacional. Ele é uma 
garantia fundamental para a família, na falta do mutuário por morte 
ou invalidez permanente, pois quita a dívida relativa ao imóvel com 
a instituição financeira.

O Procon-PR esclarece que na hora de contratar o seguro, que tem 
suas regras estabelecidas pela resolução n.º 3.811/09, do Conselho 
Monetário Nacional (CMN), o consumidor pode comparar preços, uma 
vez que, no momento da contratação do financiamento, os bancos 
precisam oferecer informações de pelo menos duas seguradoras.

O consumidor também tem a liberdade de escolher o seguro de uma 
terceira empresa e, se esta for a 
opção, o banco financiador pode cobrar uma taxa, que não poderá 
exceder a R$ 100, para análise da proposta.

A instituição financeira deve ainda informar nos contratos o custo efetivo 
total do seguro habitacional para que o consumidor saiba exatamente 
quanto irá gastar com o seguro até o fim do financiamento. Dessa forma, 
ele terá condições de pesquisar e escolher qual é a oferta que melhor 
lhe convém.

Seguro

A coordenadora do Procon, Claudia Silvano, explica que o seguro
habitacional é cobrado junto com as prestações mensais do imóvel 
financiado e o valor do prêmio do seguro deverá ser informado no 
boleto de pagamento ou no documento de cobrança de forma clara, 
como estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

O valor do prêmio a ser pago e o valor das indenizações têm o mesmo
índice de reajuste das prestações e do saldo devedor. O seu período 
de vigência é anual, sendo renovado automaticamente na data de 
aniversário do contrato de financiamento, enquanto este durar.

Para a cobertura de natureza pessoal, o seguro é calculado, aplicando-se
uma taxa ao valor garantido em função da idade do mutuário. Para cobertura 
de natureza material é aplicada uma taxa ao valor da avaliação do imóvel.

“A cobertura para os riscos de morte e invalidez permanente (MIP) protege
mutuário e sua família”, alerta a coordenadora. “Porém, o saldo devedor 
será totalmente quitado quando houver um único responsável pelo contrato 
de financiamento. Se houver mais de um participante da renda familiar para 
garantia do empréstimo, indenização será proporcional”.

A cobertura para os riscos de danos físicos do imóvel (DFI) não cobre os vícios
de construção ou problemas que ocorram dentro do imóvel. Com exceção dos 
riscos de incêndio e explosão, a garantia refere-se a danos causados ao imóvel 
por fatores externos.

Em caso de desemprego, o seguro não cobre o saldo devedor e as seguradoras
oferecem, à parte, esse tipo de cobertura, mediante a contratação e pagamento 
de prêmio adicional. O seguro habitacional não garante pagamento de prestações 
em atraso.

Fonte: O Estado do Paraná 

Fundo do shopping West Plaza, do Floripa Shopping e do Hotel Maxinvest encabeçam a lista da XPInvestimentos



No cenário de juros em baixa, para quem quer um rendimento maior do que o DI (Depósito Interbancário), os fundos imobiliários aparecem como uma alternativa interessante.  De acordo com levantamento da XP Investimentos, nos últimos 12 meses, alguns fundos garantiram uma rentabilidade mensal (calculada pelo dividend yield) de mais de 13%, bem acima da  Selic (taxa básica de juros), que atualmente está em 7,5% ao ano.

Veja a lista dos fundos imobiliários que pagaram os melhores dividends yields nos últimos 12 meses* (o levantamento só levou em consideração os fundos imobiliários constituídos há mais de 12 meses).


*Encerrados em 31/08. Existem duas maneiras de ganhar com os fundos imobiliários: com os rendimentos mensais e com a valorização das cotas negociadas. A lista foi ordenada pela distribuição de rendimentos

Leia mais: Os empreendimentos que estão na carteira dos principais fundos imobiliários

É importante lembrar que a rentabilidade passada não é garantia de rendimento futuro, mas sim um fator que também deve ser levado em consideração antes de optar por um investimento. Além disso, muitos fundos imobiliários possuem "rentabilidade garantida" por alguns meses ou anos após o seu lançamento, por isso, é preciso se atentar se ,após o término dessa garantia, o fundo continuará distribuindo rendimentos satisfatorios.

É o caso por exemplo do fundo do Shopping West Plaza, que ancabeça a lista. A rentabilidade do fundo é garantida em R$ 0,83 por cota - equivalente a 0,83% do valor da cota inicial do fundo, de R$ 100, mas apenas até o mês de setembro. A partir de outubro, esta garantia deixa de existir e a rentabilidade deve recuar de forma expressiva, conforme matéria do portal InfoMoney. 

Conheça mais sobre os fundos:

FII WEST PLAZA

O FII Shopping West Plaza é proprietário de 30% de um dos principais e mais tradicionais shoppings da Zona Oeste de São Paulo, o West Plaza.

Inaugurado em 1991, este shopping tem 270 lojas, além de 2 cinemas, com ABL total de 38.229 m². O fundo garante rentabilidade mínima de 0,833%a.m durante o período inicial de 48 meses, o qual se encerra no final de 2012.

FLORIPA SHOPPING FII

O FII Floripa Shopping tem por objeto a aquisição de 38% do empreendimento imobiliário Florianópolis Shopping Center, integralmente finalizado e operacional, para exploração comercial por meio de locação ou arrendamento, situado na Rodovia Virgílio Várzea, nº 587, área 2, no Saco Grande, distrito de Santo Antônio de Lisboa, Município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.

O Floripa Shopping Center conta com 27.757,8 m² de ABL e até fevereiro de 2012 havia 142 lojas locadas, com vacância de 2,81%. O empreendimento está em fase de maturação, e vem apresentando desempenho financeiro crescente. A Plenaventura Participações S.A, uma das empreendedoras do Shopping, garantiu rentabilidade mínima aos cotistas de 0,88%a.amaté outubro.

FII HOTELMAXINVEST

O fundo Hotel Maxinvest tem gestão ativa à procura de oportunidades no setor hoteleiro e, assim, investe em vários imóveis tipo "condo-hotéis" para a exploração da renda resultante da locação. O fundo, no entanto, já iniciou um ciclo de desinvestimento, com o objetivo de realizar o lucro com venda dos ativos, obtido em razão da valorização destas unidades hoteleiras, desde a compra das mesmas pelo Fundo.

FII EXCELLENCE

O FII EXCELLENCE investe em empreendimentos imobiliários, por meio da aquisição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI), letras hipotecárias (LH), Letras de crédito imobiliário (LCI) ou de direitos a eles relativos, buscando rentabilidade anual de 105% do CDI.

A carteira do Fundo em março de 2012 era composta 34 CRIs e pela sua característica, e dos ativos que compõem o seu portfólio, o fundo não apresenta rentabilidade mensal linear, porém, tem conseguido no acumulado dos últimos 12 meses superar seu objetivo.

CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS BC FII

O fundo CSHG Recebíveis Imobiliários BC FII foi criado com o objetivo de proporcionar aos investidores rentabilidade equivalente ao CDI bruto, através de investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), preponderantemente comerciais.

O Fundo encerrou o mês de março com 15 ativos na carteira, sendo 10 CRI comerciais (totalizando R$ 49,5 milhões), 4 CRI residenciais (totalizando R$ 36,7 milhões) e 1 LCI (totalizando R$ 20,1 milhões).

FII HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LOURDES

O Grupo NSL vendeu ao fundo o imóvel onde funciona o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, empreendimento que hoje conta com cerca de 220 leitos e 15 salas de cirurgia, dentre outras instalações.

O Fundo distribui rendimento a seus cotistas mensalmente, fruto do contrato de locação com o Hospital Nossa Senhora de Lourdes.

FATOR VERITA FII

O objetivo do fundo é a aquisição de ativos com lastro imobiliário, como CRI, LCI, LH, Quotas de FII, Quotas de FIDC, Quotas de FI RF e Debêntures, facilitando o investimento nestes Ativos por investidores não qualificados. O Benchmark do Fundo é IGPM+ 6% a.a.

RB CAPITAL RENDA II FII

O fundo tem por objeto a aquisição de bens imóveis não residenciais, bem como de quaisquer direitos reais a eles relacionados, notadamente de empreendimentos imobiliários construídos e locados preponderantemente na modalidade “built-to-suit”, e outras formas de locação atípica, com geração de renda para o fundo.

Adminsitrado pela Votorantim Asset Management DTVM, e tendo como estruturador e gestor a RB Capital Realty, este fundo é proprietário de quatro ativos imobiliários comerciais locados sob regime atípico para duas empresas multinacionais (Ambev e Ampla - Grupo Endesa) e uma nacional (União de Lojas Leader).

BB FII PROGRESSIVO

O BB Progressivo, administrado pela Caixa Econômica Federal - CEF tem atualmente em seu patrimônio dois empreendimentos locados ao próprio Banco do Brasil: um edifício em Brasília, conhecido como “Edifício Sede I”, e um bloco de edifícios administrativos interligados, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí.

O BB Progressivo distribui rendimentos a seus cotistas mensalmente. O valor distribuído é bastante linear durante o ano, já que é resultado do valor recebido pela locação dos imóveis ao BB, reajustáveis anualmente pelo IGPM, deduzindo-se as despesas de funcionamento e administração do Fundo, além das eventuais despesas que competem ao Fundo em função da necessidade de reparos e/ou modernização dos empreendimentos (elevadores, por exemplo).

BC FUNDO DE FII

BC Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários tem por objetivo primordial a aquisição de cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, Certificados de Recebíveis Imobiliários ("CRI"), Letras Hipotecárias ("LH"), Letras de Crédito ("LCI"), ações ou cotas de sociedades cujo único propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos Fundos de Investimentos Imobiliários, e imóveis comerciais prontos ou em construção.

A carteira do Fundo em 15 de março de 2012 era composta por Cotas de 13 FIIs (57%), 15 CRIs (38%) e ativos de Renda Fixa (5%). O Fundo distribui rendimentos mensalmente, provenientes da composição de sua carteira e do ganho de capital com a venda de ativos integrantes do portfólio.

Por Diego Lazzaris Borges

Fonte: InfoMoney 

CJ Ramone em Brasília - DF


14/09/2012 08h08 - Atualizado em 14/09/2012 08h08


' Relação da banda e o Brasil foi única', diz CJ Ramone antes da turnê no país

Baixista comenta briga de ex-Ramones: 'Johnny era homem de negócios'.
Ele lança disco no Rio, São Paulo, Goiânia, Brasília e Estância Velha (RS).

Rodrigo OrtegaDo G1, em São Paulo

O ex-baixista dos Ramones, CJ Ramone (Foto: Divulgação)O ex-integrante dos Ramones, CJ Ramone
(Foto: Divulgação)
Christopher Ward tinha 24 anos quando conseguiu subir ao palco com a banda da qual era fã, os Ramones. O baixista não só realizou um "sonho de punk" como se tornou, de 1989 até o fim do grupo, em 1996, membro "rebatizado" como CJ Ramone. Mais jovem do que os outros integrantes, ele deu energia à banda já desgastada. "Sei que para eles não era tão divertido quanto para mim", lembra em entrevista por telefone ao G1
CJ traz ao Brasil a turnê do álbum "Reconquista" (2012), em que pretende "colocar de volta a atenção na música" dos Ramones. No período em que CJ esteve na banda, os falecidos líderes - o vocalista Joey e o guitarrista Johnny - eram notórios inimigos nos bastidores. O cantor nunca perdoou o companheiro por se casar com sua ex-namorada, Linda.
Um dos poucos episódios que deu ânimo aos Ramones no final da carreira foi descobrir, nos anos 90, a força que tinha na América do Sul, maior até do que nos EUA. "Foi uma relação única. As pessoas entenderam a música, a mensagem e a energia de uma maneira diferente de outros lugares", garante CJ.
G1 - Por que decidiu lançar 'Reconquista' como artista solo?
CJ Ramone - Eu nunca tinha feito um álbum como CJ Ramone, só com outras bandas [Los Gusanos e Bad Chopper]. Mas percebi que tudo que se escrevia sobre Ramones era coisa negativa. Brigas, quem tinha pegado a namorada de quem. Eu queria colocar a atenção de volta na música dos Ramones. Mas tinha que provar que poderia fazer um bom álbum porconta própria.
G1 - Você consegue tocar as suas músicas novas no show ou todo mundo fica gritando 'hey ho, let´s go' [verso de 'Blitzkrieg bop', dos Ramones]?
CJ Ramone – Sempre vou tocar músicas dos Ramones nos shows, eu as amo. Faço um par de músicas de “Reconquista!”, um par do Bad Chopper, mas a base é Ramones.
G1 – Você leu a nova autobiografia do Johnny, 'Commando'? 
CJ Ramone – Sim, achei ótima, pena que é tão curta. Rápida como uma música dos Ramones. Ele morreu antes de terminar. É fria e prática em relação à história da banda, porque ele era como um homem de negócios. Mas se não fosse assim, o grupo certamente não teria durado 22 anos.
G1 – Ele diz que 'a única hora em que a banda funcionava, e ninguém estava infeliz, era no palco. Lá nos importávamos uns com os outros.' Você se sentia infeliz?
CJ Ramone - Eu sempre me dei bem com Johnny e Joey. Eram eles que tinham as suas diferenças. Estavam juntos há 20 anos, é muito tempo até para um casamento. E tinham muita história no passado. Sei que para eles não era tão divertido quanto para mim.
O ex-integrante dos Ramones, CJ, na turnê do álbum 'Reconquista!' (Foto: Divulgação)CJ Ramone na turnê do álbum 'Reconquista' (Foto: Divulgação)
G1 – Jhonny também fala de quando vocês descobriram, nos anos 90, que os Ramones, sem um hit nos EUA, eram amados na América do Sul. Como foi?
CJ Ramone - Fiquei maravilhado com quanto os fãs são apaixonados e loucos aí. Não era algo que esperávamos. É uma coisa engraçada o quanto as pessoas do Brasil e Argentina se identificam com os Ramones. Foi uma relação única. Não havia outro lugar assim para os Ramones. As pessoas entenderam a música, a mensagem e a energia de uma maneira diferente de outros lugares. Aí encontro tudo que o público devia ter.
Para nós, Elvis Presley, que levou a música negra para a América branca porque ele queria isso, era um punk. Jim Morrison, Johnny Cash, pessoas que fizeram as coisas do jeito delas, eram punks. Não necessariamente cabelo moicano, agulhas, anarquia e coisas assim."
CJ Ramone, músico
G1 – Marky Ramone vem tocar aqui no Brasil também, algumas semanas depois de você. É verdade que vocês não se falam mais? 
CJ Ramone - Nunca vi um show dele, não tenho mais contato. Não entendi o que aconteceu. Sempre mantive coisas pessoais fora da mídia. As pessoas me disseram que ele falou coisas de mim, mas não importa. Não sei qual foi o problema. Não presto atenção nessas coisas.
G1 – Você já disse que recebeu dois convites para entrar no Metallica. Como foi? Teve contato pessoal, fez algum teste? [A biografia do “Metallica”, de Mick Wall, descreve exaustivos testes da banda para encontrar um novo baixista.]
CJ Ramone – Não, o Johnny era amigo de Kirk Hammett, do Metallica. Nós tocamos com eles no festival Lollapalooza. Depois, Kirk falou com o Johnny que eles adorariam que eu fosse tocar com eles. Eu sou um grande fã da banda, adoraria ter entrado. Mas meu filho foi diagnosticado com autismo, tinha que cuidar dele.
CJ com os Ramones (à esquerda) em 1992 e sozinho no palco em 2012 (Foto: Divulgação/Danny Clinch)CJ com os Ramones (à esquerda) em 1992 e sozinho no palco em 2012 (Foto: Divulgação/Danny Clinch)
G1 – Os Ramones são o arquétipo de uma banda punk. Influenciaram muitos outros grupos, mas ao mesmo tempo viviam em um mundo paralelo, e tinham um líder conservador [Johnny]. O que a palavra 'punk' significava para vocês?
CJ Ramone – Eu e Johnny sempre conversávamos sobre isso. Nos EUA era diferente de outros lugares. Era fazer as coisas do seu jeito. Para nós, Elvis Presley, que levou a música negra para a América branca porque ele queria isso, era um punk. Jim Morrison, Johnny Cash, pessoas que fizeram as coisas do jeito delas, eram punks. Não necessariamente cabelo moicano, agulhas, anarquia e coisas assim. Isso é a versão europeia do punk. A versão americana era mais "f...-se, vou fazer do meu jeito". Não acho que ninguém possa dizer que Johnny Ramone não era um punk, mesmo sendo conservador. Ele nunca deixaria que ninguém ditasse o que ele deveria pensar.
CJ Ramone no Brasil
Estância Velha (RS)
Quando: Domingo (16), 21h30h
Onde: Arena Palco 7 - Av. Presidente Vargas, 2466 - Rincão dos Ilhéus
Quanto: R$ 25 a R$ 50,00 - blueticket.com.br

Rio de Janeiro
Quando: Terça (18), 22h
Onde: Teatro Odisséia‎ - Avenida Mem de Sá, 66 - Lapa
Quanto: R$ 60,00: ticketbrasil.com.br

São Paulo
Quando: Quarta (19), 19h
Onde: Hangar 110-  R. Rodolfo Miranda, 110 – Metrô Armênia
Quanto: R$ 60,00 (1° lote) e R$ 100,00 (na porta) - ticketbrasil.com.br

Brasília
Quando: Sábado (21), 22:30h
Local: Arena Futebol Club - Sces Trecho 3 S/N Lt 1
Quanto: R$ 20,00 - Veja pontos de venda.
Goiânia
Quando: Domingo (22), 0h
Onde: Bolshoi Pub - Rua T-53 - Setor Bueno

Quanto: R$ 50,00 (meia) e R$ 60,00 (na porta) - Veja pontos de venda.
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cobertura com 360m² de frente para o Parque Águas Claras

Residencial Riviera dei Fiore

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Para maiores informações:
(61) 9160-8300 e (61) 9948-9287

Thiago Santtos
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