terça-feira, 8 de outubro de 2013

Número de pessoas com acesso à internet no Brasil chega a 105 milhões

PORTALVGV 04/10/2013 0
Maior aumento ocorre entre internautas residenciais
O número total de pessoas com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, lan houses, escolas, locais públicos e outros locais) chegou a 105,1 milhões no segundo trimestre de 2013, aponta pesquisa do IBOPE Media. O novo número é 3% maior que os 102,3 milhões registrados no trimestre anterior.
Total de pessoas com acesso cresceu 3% no segundo trimestre e passou de 105 milhões







Evolução do número de pessoas com acesso à internet, em qualquer ambiente – Brasil – 1º. e 2º. trimestres de 2013
Fonte: IBOPE Media
O IBOPE Media também concluiu a pesquisa relativa ao terceiro trimestre em casa e no local de trabalho. O total de pessoas com acesso em pelo menos um desses dois ambientes foi de 79,5 milhões, o que significou um aumento de 3,8% sobre os 76,6 milhões do segundo trimestre. Já os usuários ativos em casa ou no trabalho no mês de agosto somaram 57,2 milhões, resultado do aumento de 1,8% sobre os 56,2 milhões do mês de julho.
Evolução do tempo de uso por pessoa, número de usuários ativos e número de pessoas com acesso – Brasil – trabalho e domicílios – julho de 2013 e agosto de 2013


Considerando apenas o ambiente domiciliar, o número de pessoas com acesso registrou um crescimento ainda mais acelerado. No terceiro trimestre, o aumento do número de pessoas que moram em domicílios com acesso foi de 4% sobre o segundo trimestre, ao passar de 73,7 milhões para 76,6 milhões.
Brasil ganhou quase 20 milhões de pessoas com acesso domiciliar em dois anos





Evolução do número de pessoas com acesso em domicílios, em milhares – Brasil – terceiro trimestre de 2012 e de 2013
Fonte: NetView, IBOPE Media
No período de dois anos, o crescimento do acesso em casa foi de 32% no Brasil, um acréscimo de quase 20 milhões de pessoas, superando o recente aumento registrado nos demais países monitorados com a mesma pesquisa.

Adensamento urbano e o déficit habitacional

PORTALVGV 23/09/2013 0

Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora S.A.
Segundo o mais recente relatório sobre o Déficit Habitacional Brasileiro, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir de dados do IBGE, persiste no País uma demanda de 5,4 milhões de residências. Essa carência é majoritariamente urbana (81%). Nem poderia ser diferente, pois mais de 90% dos habitantes vivem nas cidades.
Portanto, solucionar essa questão, crucial para a qualidade da vida, passa por um aperfeiçoamento do planejamento urbano dos municípios, a curto, médio e longo prazo, através de seus planos diretores.  Não basta construir habitações. É preciso que a moradia esteja inserida num contexto mais amplo, no qual as empresas e os empregos, sistemas de transportes, escolas, postos de saúde, hospitais, centros de lazer, cultura e compras estejam próximos da população, como ocorre em numerosas cidades do mundo desenvolvido. Com isso, as pessoas deixariam de percorrer longas distâncias para ir trabalhar diariamente e atender as suas necessidades rotineiras.
No Brasil, contudo, vem prevalecendo uma cultura de urbanismo, calcada no espalhamento, ao invés do adensamento. Essa característica é mais presente nas grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife. Em vez de se provocar um adensamento populacional e arquitetônico no qual tudo esteja mais acessível, confortável e próximo da população, optou-se, historicamente, por limitar o potencial construtivo das edificações, empurrando as famílias para periferias cada vez mais distantes. Só para exemplificar, na cidade de São Paulo o potencial construtivo é de no máximo quatro vezes o tamanho do terreno, enquanto em Nova York pode chegar a 30 vezes.
O argumento contra o adensamento e edifícios altos é de que eles podem prejudicar o meio ambiente, com maior sombreamento, menor circulação dos ventos, ilhas de calor e polos geradores de tráfego.  Nessa concepção, contudo, se esquece de que espalhar de modo exagerado as habitações para locais periféricos cada vez mais distantes é algo muito mais danoso ao meio ambiente.
As consequências negativas desse modelo são muitas: desmatamento intensivo de áreas cada vez maiores, para abrigar as edificações; necessidade de mais linhas de transmissão e distribuição de energia, água e redes de esgoto, encarecendo e reduzindo a eficiência e a produtividade dos sistemas em relação ao número de pessoas atendidas; produção diária de grandes congestionamentos e criação de gargalos de trânsito e necessidade crescente de transportes, reduzindo muito a mobilidade (no Brasil, com o agravante da precariedade dos transportes públicos); má qualidade da vida, pois as pessoas perdem horas preciosas de lazer e convivência, presas nos engarrafamentos e se locomovendo entre o trabalho e o lar.
Temos, portanto, uma cultura urbana perversa, que apenas os cidadãos e impõe custos muito elevados ao Estado. Ante o porte de nossas grandes cidades, o potencial construtivo admitido pelo poder público não é suficiente, não atendendo a um nível mínimo de adensamento populacional compatível com os mais contemporâneos conceitos de sustentabilidade econômica, social e ambiental.
O estudo do IPEA demonstra em números a fragilidade de nosso modelo de desenvolvimento urbano: apesar da redução geral do déficit habitacional em todo o País nos últimos anos, o problema mantém-se, especialmente no universo das famílias com renda de até três salários mínimos. É nessa faixa que se apresenta a maior parcela da falta de moradia. Ou seja, as pessoas de menor poder aquisitivo continuam sem casa própria e estão morando cada vez mais longe do trabalho, do médico, da escola, do lazer e de uma vida de melhor qualidade.
O Brasil precisa consolidar novos conceitos de urbanismo, nos quais habitação, comércio e serviços possam interagir com altas densidades e eficientes sistemas de mobilidade (transporte público, privado, ciclismo e caminhada). Cidades compactas, adensadas e conectadas viabilizam melhor aproveitamento da infraestrutura urbana, seja ela energética, de saneamento básico ou de gestão de resíduos, criam mais oportunidades de convívio familiar e interação social e propiciam mais segurança e qualidade de vida.
*Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora.

Atraso na entrega de imóvel impede cobrança de correção do saldo devedor

Você sabia que é possível pedir o congelamento do saldo devedor até a entrega das chaves? É o que garante o Tribunal de Justiça de São Paulo nos casos de descumprimento do contrato. Com base na jurisprudência do Poder Judiciário, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências aconselha os proprietários de imóveis a recorrer à Justiça para garantir esse direito e assim evitar a inadimplência.
Os problemas relacionados ao atraso na entrega do imóvel  são campeões de reclamações. Segundo levantamento da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a setembro de 2013, foram registradas 1279 reclamações somente em São Paulo. Dessas, 861 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 15% nas queixas e um crescimento de 29% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2012, quando houve, respectivamente, 1113 descontentes e 700 ações judiciais.
Mas o que muitos mutuários ainda não têm conhecimento é que é possível pedir o congelamento do saldo devedor, juros e o INCC – Índice Nacional de Custo da Construção, ou seja, a correção feita nas parcelas durante a construção do empreendimento. “Ao passar do prazo estipulado no contrato para receber as chaves do bem, o mutuário pode pleitear na Justiça uma liminar para impedir a correção das prestaçõesaté a entrega da propriedade”, explica Paula Vanique da Silva, advogada da entidade.
Uma liminar concedida pelo desembargador Donegá Morandini, na 3ª Câmara de Direito Privado, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), garantiu o direito de tutela antecipada, ao associado da  AMSPA Marcelo Ponzetta, de não majorar o seu débito com acréscimos monetários até que ele tenha a posse das chaves do imóvel. A decisão foi baseada no Código de Processo Civil (artigo 273) e do Código Civil (artigo 389). “A sentença abre precedentes para que outros que estiverem na mesma situação possam recorrer à Justiça para impedir acréscimos no saldo devedor”, alerta Paula Vanique.
Para Paula, o pedido de tutela antecipada é importante porque interrompe as atualizações monetárias da dívida até que ocorra a decisão final do Poder Judiciário, também evita que o nome do proprietário entre no cadastro negativo do Serasa e SPC. “É importante ressaltar que mesmo com a liminar, o mutuário deve continuar pagando as parcelas sem correção”.
Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA, ressalta que além de pedir a tutela antecipada, objetivando a paralisação das correções das parcelas, o consumidor tem outros direitos. “O adquirente pode entrar com uma ação solicitando o pagamento da multa de 2% e mais os juros de mora de 1% ao mês pelo atraso. Além disso, cabe indenização por danos morais e materiais e lucro cessante, ou seja, o que o prejudicado deixou de ganhar ou se perdeu um lucro esperado.”
Confira a íntegra da sentença do desembargador Donegá Morandini, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ- SP): http://www.linkportal.com.br/pdf/acordao-agravo-congelamento-saldo-devedor.pdf
PORTALVGV 08/10/2013 0

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nova Região Administrativa do Distrito Federal

Distrito Federal terá nova região administrativa às margens da DF-140Cidade será levantada em local de área verde entre Santa Maria e São Sebastião

Publicação: 03/10/2013 10:33 Atualização: 03/10/2013 11:33

Será criada às margens da DF-140 uma nova região administrativa do DF (Monique Renne/CB/D.A Press)
Será criada às margens da DF-140 uma nova região administrativa do DF
O Distrito Federal pode ganhar uma nova região administrativa habitacional. A ocupação ficará próximo à DF-140, entre Santa Maria e São Sebastião. O projeto está em fase de elaboração e deverá ser consolidado dentro de 90 dias. Segundo a Sedhab, as medidas implementadas servirão para os próximo 50 anos. 

O plano habitacional foi divulgado nessa quarta-feira (2/10), pela Secretaria de Habitação Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab), em evento realizado por empresários da construção civil. 

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O plano visa tornar o local de 17 mil hectares de área verde em área habitacional. Grande parte da região é de propriedade privada. De acordo com a Sedhab, o número de habitantes não deve passar de 950 mil. 

Os empresários aguardam o projeto ser finalizado para iniciar o estudo do impacto ambiental. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, após a finalização do projeto, será necessário a abertura de um procedimento de licenciamento para que possa ser avaliado a viabilidade e os impactos ambientais do plano. Região deve ser a última a ser criada no DF.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Valor máximo de imóvel pago com FGTS sobe para R$ 750 mil.


Governo anuncia elevação do teto para compra à vista ou financiamento de imóveis com recursos do FGTS.

SÃO PAULO, 30 Set (Reuters) - 
Riviera dei Fiori - Águas Claras, DF.

O governo decidiu elevar o valor máximo de compra de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 500 mil reais para 750 mil reais nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal, segundo informou uma fonte do governo à Reuters nesta segunda-feira.
A decisão, feita em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), também eleva o teto dos preços dos imóveis que podem ser comprados com uso do FGTS de 500 mil para 650 mil reais nos demais Estados do país, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
(Por Patrícia Duarte)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Os bairros mais desejados do Brasil.

ÉPOCA | ESPECIAL IMÓVEIS

CONSTRUTORA | IMÓVEIS | MERCADO IMOBILIÁRIO
Marcos Coronato e José Fucs
Formato A4: PDF WEB

As regiões com os lançamentos mais caros do país. E as que mais podem valorizar-se nos próximos anos


Tratando-se de poder de sedução, um objeto do desejo do brasileiro supera qualquer smartphone de última geração ou bolsa de grife. Trata-se do espaço. Mais especificamente, aqueles escassos e disputadíssimos metros quadrados oferecidos anualmente em alguns dos bairros mais cobiçados do país. Ao contrário de bolsas e celulares, o espaço é finito e, diante da volúpia do brasileiro por morar bem a oferta parece chegar aos compradores em ritmo de conta-gotas. Na lista das vizinhanças mais desejadas e com os imóveis novos mais caros do país, destacam-se o Jardim Paulista e a Vila Nova Conceição, em São Paulo; o  Botafogo e a Barra da Tijuca, no Rio; o Noroeste, em Brasília; a Região Centro-Sul de Belo Horizonte (onde estão os bairros da Savassi e de Lourdes); o bairro Lindoia, em Porto Alegre; e o Rio Vermelho em Salvador.



Nesses lugares, o valor mediano do metro quadrado vai de quase R$ 8 mil à casa dos R$ 15 mil, bem acima da média nacional de R$ 5.100. Mesmo onde a construção ocorre em ritmo mais acelerado e há muitos apartamentos à disposição, como a Barra da Tijuca, o preço dos imóveis novos supera R$ 1,3 milhão. Esses são os principais resultados do Anuário do Mercado Imobiliário brasileiro, um estudo feito pelo grupo Lopes anualmente em ! 10 cidades. A pesquisa avaliou 182 mil lançamentos em 2012, para levantar os bairros mais caros e aqueles com maior potencial de valorização. "Para o comprador, o lugar onde fica o imóvel é sempre o mais importante. O brasileiro se preocupa cada vez mais com a boa localização", diz Mirella Parpinelle, diretora da Lopes.
Assim como o gosto, uma boa localização também se discute. Em São Paulo, vale mais a pena morar perto de uma das preciosas e raras áreas verdes ou de uma estação de metrô? No Rio, vale a pena qualquer esforço para poder ir caminhando até a praia? Os fãs de vizinhanças mais tradicionais dirão que algumas delas pairam, superiores, acima de qualquer tipo de avaliação.
As mundialmente famosas Ipanema e Copacabana continuam as mesmas - sofisticadas, caras. Oferecem vida boa a seus moradores e, para infelicidade dos demais, quase nenhum espaço para imóveis novos. Em 2011, a pesquisa da Lopes conseguiu detectar o lançamento de apenas um prédio novo em Ipanema e um no Leblon (com, respectivamente, 84 e 24 apartamentos novos - e só). Não surpreende que, naquele momento, teriam sido os metros quadrados mais caros do país. Em 2012, a pesquisa não encontrou nenhum lançamento nessas áreas. Por isso, Ipanema e Leblon ficaram fora da lista deste ano.
Fenômeno parecido ocorre no Paraíso e no Jardim Europa, em São Paulo, em áreas como Ouro Preto e Castelo, na região nobre da Pampulha, em Belo Horizonte, e no Sudoeste, em Brasília - há mais gente querendo comprar do que imóveis à venda. Como resultado, o brasileiro passou a experimentar novas opções de bairros em que é possível morar bem. Isso ocorre mesmo em São Paulo onde ainda há muito espaço para construir.
Além de listar os bairros mais caros, a Lopes pesquisou 280 lançamentos desde 2010 e avaliou a desfasagem de preço e as melhorias em cada região para estimar os lugares com maior potencial de valorização nos próximos anos. Entre as vizinhanças que começam a chamar a atenção estão Barra Funda e Lapa, em São Paulo, o Recreio dos Bandeirantes, no Rio, e Águas Claras e Noroeste, no Distrito Federal. Por não estar (ainda) no topo da lista dos bairros mais cobiçados, elas apresentam um forte potencial de valorização (leia a lista completa na página 60). Compartilham algumas características - combinações diversas de aumento da população local e diversificação de Serviços, assim como a santíssima trindade da valorização imobiliária nas grandes cidades: metrô, parque e shopping center. Além disso, esses bairros valorizaram-se menos, nos últimos anos, que os bairros similares è os vizinhos. Há também atrativos específicos. Na paulistana Barra Funda, o charme está na vocação para polo cultural, na vida noturna agitada e na concentração de faculdades. O Recreio dos Bandeirantes está num ponto privilegiado para aproveitar a Olimpíada de 2016. O Noroeste de Brasília tem ares de bairro ecologicamente correto e fica próximo do Parque Burle Max.
Os bairros indicados mostram que há oportunidades de boas compras no mercado, que prometem bons lucros num prazo relativamente curto, apesar da alta espetacular já acumulada pelos imóveis no país desde meados da década passada. Os preços nas regiões mais cobiçadas do país também deverão continuar a subir em ritmo acelerado.
Na média, o que se observa, hoje, no Brasil é uma tendência à acomodação. Ela se dá após o salto ocorrido a partir de 2005, com o aumento da renda, a volta dos financiamentos bancários, o alongamento dos prazos de pagamento, a queda nos juros e a capitalização das principais empresas do setor na Bolsa de Valores. Tudo isso levou a uma disputa frenética pela compra de terrenos nas grandes cidades. "Aquela euforia acabou", diz Luiz Paulo Pompéia, da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

"Não acredito mais em crescimento tão alto dos preços afirma Octávio de Lazari Júnior, diretor executivo do Bradesco e presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). "O Mercado Imobiliário está chegando a uma situação de equilíbrio."
Os riscos de ocorrer uma hecatombe no mercado brasileiro, semelhante à que levou à crise do setor nos Estados Unidos em 2007, parecem mais distantes hoje do que há alguns anos. "O setor teve de se ajustar e ampliar sua capacidade de produção, com um pouco mais de tecnologia e aumento de produtividade, para poder atender à demanda", afirma Cláudio Bernardes, presidente do Secovi, entidade que reúne as empresas do setor, de São Paulo. Um novo indicador, o Índice de Valores de Garantia de Imóveis Financiados (IVG-R), ajuda a entender por que não há uma "bolha imobiliária" em formação. Por essa nova medição, os preços dos imóveis subiram, em média, 13,9% desde o final de 2012, em relação a 16% em 2011,23% em 2010 e impressionantes 276% desde 2005. O indicador é calculado com base na avaliação de imóveis para concessão de crédito em 11 regiões metropolitanas. Daqui para a frente, espera-se que, na média, os preços dos imóveis avancem algo entre 12% e 15% ao ano e continuem a superar a inflação e os investimentos de renda fixa.
Nos próximos anos, prevê-se também uma maior participação dos imóveis usados nos negócios, inclusive nas faixas de renda mais alta. "Não tenho dúvida de que o mercado de usados sustentará as imobiliárias no futuro, como acontece em Manhattan, onde elas vivem de imóveis usados", diz Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca, uma das maiores empresas do setor. Ele diz que a fatia dos usados no total de negócios da empresa mais que dobrou desde o final da década passada, de 30% para 70% do total. "Em 2008 e 2009, quase tudo estava voltado para lançamentos. Agora, o foco está nos usados."
Depois de uma forte desaceleração em 2012, a demanda voltou a crescer e aquece o mercado na; regiões Sul e Sudeste do país. Em São Paulo, as vendas de novas unidades cresceram 46% no primeiro semestre de 2013, segundo dados do Secovi. Os valores negociados aumentaram 63% no mesmo período. Mesmo com um aumento no número de lançamentos, a previsão é que haja menos de 10 mil imóveis novos à disposição em São Paulo no final deste ano. É menos do que o índice histórico, de 18.800 unidades disponíveis.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o mercado desacelerou. Os compradores se retraíram, em meio a uma oferta ainda a absorver. Assim como acontece no Sul e no Sudeste, espera-se uma recuperação em breve.
"O ajuste entre oferta e demanda em São Paulo, em 2011 e 2012, acontece agora noutros Estados", diz Celso Pe-trucci, economista-chefe do Secovi de São Paulo.
O grande desafio de Construtoras, bancos, corretores e imobiliárias é conseguir oferecer o que os compradores desejam, pelo preço que podem pagar, pois a renda média no país parou de crescer. Uma alternativa, que o governo resiste a pôr em prática, é reajustar os valores de imóveis que podem ser comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 500 mil para R$ 750 mil. Outra é reduzir os custos dos seguros habitacionais por morte e invalidez, mais altos que em outros países, que oneram as prestações. Por enquanto, está claro que a maioria dos compradores terá de ser mais tolerante ao avaliar imóveis menores e regiões menos valorizadas. Talvez, ao observar com mais carinho um bairro que antes ignoravam, descubram novos motivos para começar a gostar dele.

Astral - Ceilândia.




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