quinta-feira, 28 de julho de 2011

A demanda por imóveis anda muito forte

One World Offices, lançamento da Brookfield na Barra da Tijuca

Neste mês, a incorporadora Brookfield lançou o empreendimento One World Offices (foto) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Todos os 830 escritórios e salas comerciais valiam 220 milhões de reais e foram vendidos em apenas cinco dias. Nos últimos anos, não têm sido raros os empreendimentos imobiliários vendidos com uma velocidade espantosa, tamanha é a demanda atual. Além do interesse de investidores por imóveis comerciais, o apetite de todas as classes sociais por moradias melhores também anda muito superior ao das duas décadas anteriores. Para o americano Peter Turtzo, vice-presidente da Sotheby’s International Realty, o programa Minha Casa, Minha Vida estaria por trás desse fenômeno. Os subsídios governamentais aliados às facilidades de crédito permitiram que muita gente tivesse acesso à compra da primeira casa própria. Já as outras escalas da pirâmide passaram a ter a oportunidade de dar um passo adiante e vender a atual residência para comprar uma melhor (clique aqui e leia a entrevista). Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff lançou o programa Minha Casa, Minha Vida 2 e prometeu a construção de mais 2 milhões de casas populares. Estariam dadas as condições, portanto, para que a demanda por residências continue forte ao menos até 2014. O desaquecimento no ritmo de venda dos imóveis em São Paulo no primeiro quadrimestre, mostrado por números do Secovi e do Creci, não seriam motivo de preocupação. “A queda nas vendas é apenas efeito sazonal de um Carnaval que veio em março”, diz Gonzalo Fernandez, presidente da imobiliária Fernandez Mera. “As incorporadoras adiaram alguns lançamentos no início deste ano, mas a demanda segue robusta.”

domingo, 24 de julho de 2011

Em seis anos, 189,6 mil pessoas no DF ingressaram na classe C

Mariana Branco
Julia Borba
Publicação: 24/07/2011 08:00 Atualização:





O advento da nova classe média, nome dado ao grupo de brasileiros que despontou com grande potencial de consumo na esteira da prosperidade econômica do Brasil nos anos 2000, também deixou sua marca no Distrito Federal. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o fenômeno a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um período de seis anos, 189,6 mil moradores do DF passaram a integrar a classe C, patamar de renda que engloba famílias cujos ganhos mensais ficam entre R$ 1,2 mil e R$ 5.174. Isso significa que 1,16 milhão dos habitantes de Brasília e regiões administrativas se enquadram nessa categoria.
O crescimento do poder de compra dessa parcela da população tem nuances no Distrito Federal que merecem destaque. O funcionalismo público é responsável por grande parte dos empregos locais e isso inclui trabalhadores da classe C. Por gozarem de estabilidade, esses consumidores têm acesso mais fácil ao crédito e, principalmente, a financiamentos de longo prazo. “O integrante da classe C brasiliense facilmente está se comprometendo com a compra de bens que são caros, como carros e apartamentos”, destaca o consultor de varejo Alexandre Ayres, da empresa Neocom.
São pessoas como o policial Leonidas de Almeida, 39 anos, que está distante apenas 12 prestações de quitar a casa própria em Taguatinga. A boa maré financeira e as condições facilitadas de pagamento permitiram à família de Leonidas adquirir não apenas o imóvel. “Nos últimos anos, compramos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, mas agora chega. Não queremos fazer mais dívidas até terminar de pagar a casa”, diz. A prudência, no entanto, não impede o policial de fazer planos para o futuro: quando ficar livre dos compromissos atuais, ele quer trocar de carro.
Ascensão aguda
Na visão de Alexandre Ayres, casos como o de Leonidas ilustram o fato de que, no DF, a melhora na qualidade de vida proporcionada por transformações como aumento de emprego e renda no país deram margem ao desenvolvimento de uma classe C que possui afinidades com a classe média dos patamares A e B. “Brasília tem uma ascensão social muito aguda”, diz. O economista Marcelo Neri, da FGV, reforça que o Distrito Federal tem características peculiares. “Brasília não é uma cidade classe C, mas A ou B. Acompanhou o movimento nacional de ascensão da nova classe média, mas com menos força”, avalia.
Neri ressalta que, enquanto no DF o segmento C passou de 37,99% para 45,37% da população entre 2003 a 2009, no Brasil o salto foi de 37,56% para 50,44% no mesmo período. Estudos mais recentes dão conta de que, no país, a classe C já representa mais da metade da população.
Ainda que em menor escala, os impactos do aumento da representatividade da classe C são visíveis no Distrito Federal, principalmente nas áreas periféricas. O economista Júlio Miragaya, diretor de Gestão de Informações da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan), diz que levantamentos relativos à Pdad feitos este ano revelaram profundas diferenças face aos dados de 2004, que até o fim de 2010 eram os mais recentes disponíveis.
“Até o momento, a Pdad só foi aplicada em 13 regiões administrativas. Mas indicadores indiretos nos permitem afirmar que esse estrato foi muito beneficiado pelas mudanças no panorama econômico do país”, afirma Miragaya. O economista cita como exemplos a forte presença do comércio nas RAs pesquisadas — em média, ele tem respondido por 30% dos empregos — e o fato de estar aumentando a quantidade de pessoas que trabalham no próprio local de residência, sem necessidade de procurar postos no Plano Piloto. “É sinal de que houve aquecimento da economia nessas regiões”, destaca.
Serviços
O consultor de varejo Alexandre Ayres chama a atenção para outro setor beneficiado pelo advento da nova classe média além do comércio: o de serviços. “Com a melhoria de renda, uma das primeiras coisas que as pessoas têm feito é colocar a saúde em dia. Portanto, têm recorrido mais a médicos particulares e planos de saúde. Os salões de beleza são outro filão que cresceu muito”, comenta.
Gravida há três meses, a representante comercial Elaine Cristina Palmeira, 30 anos, tornou-se usuária de um plano de saúde há pouco mais de 30 dias. “Antigamente eu pagava por fora quando tinha de ir a um médico, pois só tinha necessidade de vez em quando. Agora, por causa dos exames e do acompanhamento, ter esse recurso vale muito mais a pena. Eu e meu marido teremos que apertar um pouco o orçamento, mas damos conta”, diz.
Musa Cruvinel, 41 anos, é gerente de um estabelecimento em Taguatinga que aluga roupas de festa, atividade considerada prestação de serviços. Ela confirma que o movimento de clientes tem crescido nos últimos anos. “Alguns meses são mais fortes que outros no nosso ramo, mas de maneira geral as pessoas estão gastando mais”, afirma. Para Musa, o cuidado ao escolher detalhes e acessórios aponta que a qualidade passou a ser mais valorizada pelos clientes. “Apesar de querer levar um produto de preço acessível, as pessoas procuram o que é bom”, explica.
Nos últimos anos, a comerciante Alvina de Souza, 47 anos, fez conquistas importantes. A casa recebeu novos móveis, as roupas e os sapatos passaram a ser adquiridos com maior frequência. Além das compras, Alvina vai mais ao salão de beleza. “Minha qualidade de vida melhorou 80%”, diz, orgulhosa. Após tantas transformações, a rotina da família também mudou. “Estamos comendo mais fora de casa e compramos um carro zero. Apesar de ser financiado, já pagamos nove meses. É o terceiro na garagem.”, conta.

sexta-feira, 8 de julho de 2011


Cotidiano e estilo de vida pautam a escolha da região para a compra do imóvel

Encontrar um local que combine a rotina diária com o tipo de vida que se quer levar é o melhor caminho, apontam especialistas na área

Portal VivaReal.

Escolher a região para comprar um imóvel não é tarefa fácil. Encontrar um local que combine a rotina diária com o tipo de vida que se quer levar é o melhor caminho, apontam especialistas na área.

"Se a pessoa mora na capital paulista e gosta de esporte, seria interessante comprar um apartamento perto do Paraíso ou de Moema, porque está próximo ao Parque do Ibirapuera", indica o diretor de vendas da Coelho da Fonseca, Fernando Sita.

Qual é meu estilo de vida? A família está em que bairro? Trabalho aonde? Todas essas perguntas são pertinentes na hora de escolher a localização.

"Cada bairro tem qualidades e peculiaridades diferentes, há locais para os que gostam de silêncio e quem gosta de agito", lembra Sita.

Para Sita, a mobilidade um ponto importante. "As pessoas perdem muito tempo no trânsito. Livrar-se disso é ótimo."

Segurança é outro fator importante na decisão. Segundo o diretor da imobiliária Collina, Ricardo Collina, consultar sobre as ocorrências criminais pode ser uma boa saída. "Falar com os futuros vizinhos sobre o bairro também é um modo de conseguir informações"

VIZINHANÇA

Já o fisioterapeuta André Tenório pensou na comodidade de ter os serviços próximos de seu novo apartamento.

"A padaria, a farmácia e o supermercado estão perto para comprar as coisas mais essenciais."

Segundo ele, a namorada considerou a proximidade da casa dos pais dela.

"Quando tivermos filhos e precisarmos de alguém para cuidar, já podemos pedir ajuda", diz. Um colégio na frente do condomínio também deverá facilitar com as crianças.

No entanto, Sita lembra que é interessante morar próximo ao colégio, mas não ser vizinho da escola, "porque há trânsito e barulho. Estar próximo do supermercado, mas não do lado, pois caminhões podem incomodar na madrugada ao descarregar".

Collina aconselha visitar o futuro imóvel em horários diferentes, para ver a movimentação do bairro.

BALANÇO

A diretora de atendimento da Lopes, Mirella Parpinelle, pontua que dependendo da fase da vida, as necessidades de cada pessoa são diferentes.

Ela indica fazer uma lista com prós e contras sobre o bairro. "O que é muito bom para um, pode não ser para o outro", avalia.

"Muitas vezes compensa comprar uma casa que não seja exatamente a desejada, mas que o entorno seja favorável, porque o imóvel pode ser reformado, a parte externa não", conclui Collina.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mercado imobiliário de Brasília segue em alta

Na capital, média de preços de apartamentos com dois dormitórios é de R$ 560 mil


Brasília – Em Brasília, apartamentos com dois dormitórios foram comercializados à razão média de R$ 560 mil, enquanto para unidades com três dormitórios o valor médio ficou em R$ 860 mil. Os dados constam no Boletim de Conjuntura Imobiliária referente ao mês de maio, divulgado (30, junho) pelo Sindicato da Habitação no Distrito Federal (Secovi-DF), e elaborado pela Econsult - empresa júnior do departamento de Economia da Universidade de Brasília.

Em Águas Claras, Cruzeiro e Guará, nessa ordem, o valor de apartamentos com dois e três dormitórios foram os que, em maio (2011), mais se aproximaram da média de preço da capital federal. Bem diferente foi o panorama registrado em Ceilândia, Núcleo  Bandeirante e Samambaia, onde em maio foi possível comprar um apartamento com três dormitórios por R$ 200 mil, em média.

Em relação às casas, o preço oscila consideravelmente, dependendo, entre outras variáveis, da localização e também da quantidade de condomínios existentes, de acordo com o boletim. Por exemplo, uma casa unifamiliar com quatro ou mais dormitórios custa em Brasília R$ 2 milhões, enquanto, se localizada em condomínio na cidade, o preço é de R$ 1 milhão.

Para os imóveis comerciais, o m2 mais caro, para compra, foi verificado pela Econsult na Asa Norte, em Brasília: média de R$ 10 mil. Entre imóveis residenciais e comerciais, a amostra analisou 18.062 imóveis destinados à comercialização em Brasília, durante o mês de maio (2011).

Locação

Também o segmento de locação apresentou elevação em maio, segundo o boletim. Em Taguatinga, apartamento com dois dormitórios foi alugado em maio por R$ 838, e por R$ 875 as unidades com três dormitórios, em média.

Quanto à locação de imóveis comerciais em Brasília, em maio o mais caro aluguel de lojas foi apurado na Asa Sul, onde a média apontou para R$ 7 mil. Na Asa Norte, salas comerciais foram ofertadas pelo aluguel médio de R$ 2 mil.

Ainda, o Índice de Rentabilidade Imobiliário, que mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes cidades do Distrito Federal, identificou que em maio Águas Claras se manteve como a cidade mais rentável.

Em Águas Claras, exemplifica o boletim, tomando por base R$ 174 mil para o preço de comercialização de um apartamento com um dormitório, o investidor teria um rendimento de mais de R$ 9 mil reais.
O Boletim de Conjuntura Imobiliária do Secovi-DF com os resultados para maio traz uma série histórica, cobrindo de dezembro a maio, com o objetivo de contextualizar os dados e permitir visualizar a trajetória do mercado imobiliário brasiliense.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mercado imobiliário mundial volta a recordes em 2011, diz a Jones Lang LaSalle

O imobiliário terciário caminha para os níveis de transação e performance mais fortes desde o pico do mercado de 2007, adianta a consultora Jones Lang LaSalle.

OJE

O Global Market Perspective do 2º trimestre de 2011, produzido pela Jones Lang LaSalle, que analisa o impacto da economia nos principais mercados imobiliários mundiais, prevê que o mercado imobiliário registre este ano os níveis de transação e performance mais fortes desde o pico atingido em 2007.

Esta é uma tendência visível na maioria dos mercados imobiliários globais. Arthur de Haast, head do Internacional Capital Group na Jones Lang LaSalle, comenta: "Os principais mercados imobiliários mundiais iniciaram o ano de forma positiva e à medida que entramos no segundo trimestre, estes mercados continuam o seu caminho de recuperação.

Os mercados exibem uma resistência notável, apesar do choque resultante da catástrofe no Japão, da instabilidade no Médio Oriente e das previsões ligeiramente menos otimistas para a economia global. A contínua recuperação do mercado imobiliário global é marcada pelo fortalecimento dos mercados de investimento, crescente otimismo corporativo e um crescimento robusto do preço dos ativos prime em diversos mercados".

Os países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) continuaram a aumentar a sua relevância nos mercados de investimento imobiliário. Estes mercados, que contabilizaram cerca de 2% dos volumes transacionados em 2007, estão agora a concentrar uma maior proporção das operações, com 13% dos volumes globais no 1º trimestre de 2011.

Esta performance posiciona os países BRIC, como grupo, em terceiro no panorama global, apenas superado pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. O contributo dos BRIC para os volumes globais de investimento deverá crescer mais, à medida que a transparência e a qualidade da oferta disponível no stock imobiliário melhorem.

O Brasil é o país de maior crescimento no último trimestre. Tornou-se o quinto mercado de investimento mais ativo no 1º trimestre de 2011, superando a China, à medida que a procura doméstica liderava a atividade nesse período. São Paulo tem um dos mercados de escritórios mais dinâmicos do mundo, caracterizado pelo rápido crescimento de rendas, forte procura corporativa, baixa disponibilidade de espaços e um boom de promoção. Volumes

Os volumes de investimento direto em imobiliário terciário - outro destaque do Global Market Perspective - cresceram 44% em termos homólogos. Baseada no dinamismo do mercado e nas transações em pipelline, a Jones Lang LaSalle acredita que os volumes de investimento anuais deverão ascender a mais de 440 mil milhões de dólares (307 mil milhões de euros), o que representará um crescimento de 35-40% face aos níveis de 2010 e os volumes mais elevados desde 2007.

aul Guest, head do Global Capital Markets Research na Jones Lang laSalle comenta: "Os investidores continuam a focar-se nos ativos core nas principais cidades, mas com uma oferta insuficiente, estão, de forma seletiva, a deslocar-se na curva de risco quer em termos geográficos quer em termos de tipo de investimento.

Por exemplo, mais investidores ponderam investir em ativos "prime" na Europa Central e de Leste e em negócios oportunos na Ásia, particularmente na Polônia e na China, respectivamente. Os investidores estão igualmente mais preparados para considerar ativos de menor dimensão, imóveis com margens menores de rendimento ou mesmo com alguma desocupação, bem como determinadas

oportunidades de promoção.

A maioria dos investidores, contudo, não estão preparados para se comprometer apenas com a qualidade e continua a revelar cautela face aos ativos secundários".

Nos EUA assistiu-se a uma suavização do acesso ao financiamento, a liquidez está a reforçar-se e o mercado de securitização está a reemergir. Na Ásia-Pacifico, os raios de LTV estão agora em torno dos 60 a 65%, com crescentes possibilidades de escolha quer ao nível de opções quer de fontes de financiamento. Na Europa, o acesso ao crédito permanece, contudo difícil, especialmente para ativos não "prime".

A valorização dos imóveis prime de escritórios nas principais cidades, é outro destaque, e foi cerca de 20% ao longo do último ano. Em diversos mercados, a "prime yield" aproxima-se agora dos níveis alcançados durante o pico do ciclo anterior, em 2007. Ainda assim, as prime yields estão agora a estabilizar depois da tendência de reajuste abrupto dos preços dos últimos 18 meses.

A valorização dos imóveis no futuro será cada vez mais impulsionada pelo crescimento das rendas. Para os investidores a chave para assegurar a valorização dos imóveis será o profundo entendimento das motivações dos ocupantes corporativos e uma capacidade para oferecer espaço competitivo que vá ao encontro dos requisitos dos ocupantes.

A confiança dos ocupantes corporativos está em crescimento em todo o globo e estamos a assistir a uma procura que pretende expandir área ocupada. As empresas estão a focar-se, contudo, numa expansão inteligente, procurando minimizar a sua exposição a custos crescentes, "esticando" ao máximo a necessidade de ocupar novos espaços.

A Ásia-Pacífico continua a integrar alguns dos mercados de arrendamento de escritórios mais fortes do mundo, com Hong Kong e Singapura a liderarem globalmente com um crescimento homólogo das rendas na ordem dos 30%.

Esta firme procura de espaços, aliada à falta de oferta emergente para espaços prime em muitos mercados CBD das principais cidades está a resultar numa crescente queda da taxa de disponibilidade global de escritórios, que atualmente se situa nos 14,2%.

À medida que os proprietários se tornam mais confiantes, poderemos ver maiores volumes de construção especulativa na Europa, liderados por Moscovo, Paris e Londres. Nos EUA, contudo, este tipo de promoção continua parada. Entretanto, a região Àsia-Pacífico está no pico do seu ciclo de promoção, mas a procura corporativa em muitos mercados será suficiente para absorver esta oferta adicional de escritórios.

Como resultado do declínio da taxa de disponibilidade e oferta limitada, o crescimento das rendas para os ativos prime está a acelerar, estando atualmente perto dos 8% em termos homólogos nos principais 22 mercados de escritórios mundiais. A Jones Lang LaSalle estima que outros mercados se tornem mais favoráveis aos proprietários ao longo de 2011.

Como comprar imóveis pela Caixa


Existem diversas facilidades para realizar seu sonho da casa própria com o financiamento da Caixa Econômica Federal. O principal é ter disciplina e paciência para poupar dinheiro e tentar comprar o imóvel à vista ou na planta.

Eduardo Artico, bagarai.com

Financiar casa própria pela Caixa Econômica Federal é mais fácil do que você imagina. E não apenas pelo Feirão da Caixa, mas também pelas diversas opções de linhas de crédito.

O principal é ter disciplina e paciência para poupar dinheiro e tentar comprar o imóvel à vista ou na planta. Considerando-se os juros do financiamento, é muito mais negócio. Caso você não esteja nesse perfil, é necessário um planejamento consciente para quitar a dívida.

Analise as opções de financiamento

Sempre leve em consideração sua realidade financeira ao conhecer as regras e detalhes de cada modalidade de crédito. Especialistas recomendam que o financiamento de qualquer bem corresponda no máximo a 30% da renda líquida. Vale dizer que a Caixa somente disponibiliza crédito para faixas de renda a partir de três salários mínimos. Utilizando o simulador no site da Caixa fica mais simples escolher o financiamento mais adequado ao valor do imóvel e a sua renda mensal.

Cuidados essenciais

Planeje com antecedência: as prestações de um imóvel vão acompanha-lo durante muitos anos da sua vida. Não tome decisões precipitadas.

Não comprometa seu orçamento: a casa própria é um sonho, mas pode virar um pesadelo. Existem outras contas para pagar e o nome limpo é um patrimônio que deve ser mantido.

Diminua o valor do financiamento: dê a maior entrada possível e escolha o prazo mais curto para pagar o empréstimo.

Conheça os sistemas de amortização de juros: na Caixa, as parcelas são pagas pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) em que o saldo devedor é reembolsado em valores iguais com valor decrescente das prestações.

Tente liquidar antecipadamente: caso tenha condições, antecipe o pagamento. Você vai economizar e muito nos juros.

Usando seu FGTS

Você também pode resgatar o FGTS como forma de amortização dos juros: só é permitido quando o titular do contrato comprovar um período de trabalho de no mínimo 3 anos com carteira assinada.

Outras condições para a utilização do FGTS:

Ser brasileiro nato ou naturalizado, estrangeiros somente com visto permanente.

Ser maior de 18 anos ou emancipado.

Ter o nome limpo na praça.

Não ter recebido desconto pelo FGTS.

Não ser o comprador de outro imóvel com financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

 

A soma da sua idade e o prazo de pagamento não pode passar de 80 anos.

Para quem vai construir ou reformar

O CONSTRUCARD é mais uma facilidade da Caixa: logo após a assinatura do contrato de financiamento você vai receber um crédito para compra de material de construção com prazo de até 6 meses.

Dicas da Caixa para quem quer um imóvel novo

Visite o imóvel em diferentes horários observando as condições de iluminação e ventilação.

Conheça mais sobre os arredores conversando com alguns vizinhos.

Confirme a idoneidade da imobiliária e da construtora junto ao Cadastro de Reclamações ou ao PROCON.

Verifique se tudo que foi anunciado pela imobiliária foi realizado pela construtora.

Analise a documentação do imóvel e do vendedor e leia o contrato com muita atenção antes de assiná-lo.

Aguarde a aprovação da operação pela Caixa antes de fechar o negócio.

Dicas da Caixa para quem procura um imóvel usado

Fique atento ao estado de conservação do imóvel.

Abra todas as torneiras e verifique a pressão da água.

Acenda todas as luzes relatando qualquer problema elétrico.

Prefira imóveis localizados em áreas com boa infraestrutura: comércio, opções de transporte coletivo, colégios e faculdades, hospitais, entre outros.

Verifique a documentação do imóvel e do vendedor e analise cuidadosamente o contrato antes de assiná-lo. Se possível consulte um advogado de sua confiança.

Aguarde a aprovação da operação pela Caixa antes de fechar o negócio.

Hora de assinar o contrato

Depois de escolher o financiamento do imóvel usado, novo ou na planta, você poderá iniciar uma negociação direta com a construtora ou imobiliária. O processo de aprovação da compra começa após a visita técnica dos engenheiros da Caixa que vão avaliar a construção e todos os documentos do imóvel. Em seguida você acertará com o gerente o valor do financiamento e o prazo de pagamento.

O contrato será assinado na própria agência bancária e toda a documentação do imóvel ficará em nome da Caixa. Quando você quitar a dívida da casa ou apartamento a documentação passará para seu nome.

Saiba quais são os imóveis preferidos para locação

Pesquisa aponta que tipo de imóvel e qual faixa de valor os inquilinos procuram nas diversas regiões de São Paulo

Exame.com

Dos 3.100 imóveis alugados no Estado de São Paulo em março, 53,52% eram casas e 46,48%, apartamentos. Em termos de valores, na capital, a faixa que concentrou a maioria das novas locações foi a dos aluguéis mensais de até R$1.000,00, com 55,40% do total de novos contratos. No interior, os mais locados foram os imóveis com aluguel de até R$600,00, somando 50,23%. Nas cidades do ABCD, Guarulhos e Osasco e no litoral, os apartamentos e casas mais alugados concentraram-se na faixa de até R$800,00, com 64,63% e 72,18% dos novos contratos, respectivamente. Os dados são de levantamento realizado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) em 1.606 imobiliárias do Estado.

O menor aluguel residencial em março foi encontrado em Araraquara, onde casas de 1 dormitório em áreas nobres foram alugadas pelo valor mínimo de R$150,00 mensais e máximo de R$400,00. O aluguel mais caro do Estado foi de R$6.000,00 por casa de 4 dormitórios em bairros da área central de Bauru, ressalvando-se que esse foi o único imóvel do gênero e com esse valor encontrado na cidade.

Garantia

O fiador foi a forma mais adotada em março como garantia de pagamento dos aluguéis em caso de inadimplência dos inquilinos. Esteve presente em 83,02% do total de novos aluguéis contratados no Interior; em 60,58% no Litoral; em 44,26% na Capital; e em 48,11% na região do ABCD, Guarulhos e Osasco.

Menos contratos

O índice estadual de locação teve queda de 10,49% - estava em 2,1565 em fevereiro e baixou para 1,9303 em março. O número de novas locações caiu na Capital (- 6,26%), no Interior (- 18,22%) e no Litoral (- 4,17%). Na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco houve alta de 6,54%.

As imobiliárias receberam de volta 1.698 casas e apartamentos, o equivalente a 54,77% do total de imóveis alugados.
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