domingo, 24 de junho de 2012

A hora é de comprar ou vender imóveis?


30/05/2012 

por Giuliana Napolitano,Fabiane Stefano,Carolina Meyer

A hora é de comprar ou vender imóveis?


São Paulo - Comprar um imóvel é um dos ritos de passagem para a vida adulta. As pessoas casam e sonham com a aquisição de uma casa para ter uma base sólida e criar os filhos. Nos últimos seis anos, com o destravamento do crédito imobiliário, cerca de 1 milhão de famílias brasileiras conseguiram realizar esse sonho.
Como as incorporadoras passaram a lançar prédios e loteamentos cada vez mais luxuosos e confortáveis, intensificou-se o costume de medir o status social de uma pessoa com base no número de metros quadrados e na localização do imóvel em que mora. À medida que o tempo foi passando, o aumento da demanda começou a elevar os preços num ritmo alucinante.
Em 2009, a alta no valor dos imóveis no país foi de 22%, a terceira maior do mundo. Na época, não faltaram previsões de que não havia espaço para mais aumentos. Veio 2010, a valorização chegou a 25% e o Brasil ficou com o primeiro lugar no ranking das maiores altas.
Nesse processo, o mercado imobiliário brasileiro se tornou o mais caro da América Latina. Quem comprou sua casa antes do boom viu seu patrimônio dar um salto.
E milhões se sentiram deixados para trás — gente cuja renda e capacidade de endividamento não aumentaram na mesma velocidade dos preços ou, ainda mais frustrante, pessoas que pensaram demais e acabaram atropeladas pela avalanche.
Impedidas de realizar o projeto da casa própria até agora, os “perdedores” da recente expansão imobiliária pareciam fadados a comprar algo aquém do plano inicial — ou condenados ao aluguel. A boa-nova: o filme ainda pode ter final feliz.
A pedido de EXAME, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, órgão ligado à Universidade de São Paulo, realizou a mais ampla pesquisa já feita sobre o mercado imobiliário brasileiro. Os técnicos da Fipe analisaram os preços de imóveis em 40 cidades mais o Distrito Federal — que, juntos, contam com 50 milhões de pes­soas e representam um quarto da população brasileira.
Trata-se, sem meias palavras, de um esforço inédito no país para conhecer a realidade de um dos setores mais importantes de qualquer economia. Nas páginas que se seguem, estão detalhados valores de imóveis novos e usados em mais de 1 000 bairros analisados. No seu conjunto, a pesquisa mostra um vigor impressionante do mercado brasileiro.
Nos 12 meses encerrados em março, a alta média dos imóveis foi de 23%, a segunda maior do mundo — só perdemos para a Índia. Mas talvez a observação mais importante diga respeito aos últimos seis meses. Fica claro que o ritmo louco de valorização parece estar perdendo fôlego.
Nesse período, a alta foi de 8,4%, número ainda robusto, mas bem menor do que os 13,5% do mesmo período um ano antes. A desaceleração fica evidente em seis das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
“O ciclo de alta no mercado imobiliário brasileiro está diretamente relacionado à expansão da economia. Quando a ideia de uma ‘nova era’ passou a permear a imaginação das pessoas, os preços dos imóveis ficaram fora de controle. Agora essa escalada parece perder força”, diz Robert Shiller, professor de economia da Universidade Yale e uma das maiores autoridades mundiais no assunto.
O Rio de Janeiro é exemplar dos dois fenômenos retratados na pesquisa, tanto a escalada de preços no último ano quanto a freada de arrumação mais recente. No primeiro trimestre deste ano, os imóveis valorizaram 4,1%, ante 9% nos primeiros três meses do ano passado.
Embora a zona sul da cidade ainda seja considerada a Manhattan brasileira, com os bairros mais caros do Brasil, já é possível encontrar apartamentos com descontos em partes da cidade. A situação não é muito diferente em Belo Horizonte. Ali, no caríssimo bairro de Vila da Serra, a construtora Cyrela está há mais de dois anos tentando desovar dez unidades do em­preen­di­men­to Olympus.
Até a disputada Brasília passa por situação semelhante. No Setor Noroeste, a construtora Rossi baixou de 11 000 para 8 000 reais o preço do metro quadrado em unidades do condomínio Persona Libertate.
A percepção de que os preços estavam aumentando num ritmo insustentável, aliada às incertezas do mercado internacional, fez com que o consumidor brasileiro começasse a demorar mais tempo para fechar uma compra. Se há dois anos em São Paulo vendiam-se empreendimentos inteiros em um único fim de semana, agora leva-se em média dois meses para desovar os lançamentos.
“Não há mais desespero. Os consumidores têm analisado cada projeto com calma”, diz Mirella Correa, sócia da imobiliária Lopes, com sede em São Paulo. O número de unidades financiadas em todo o país no primeiro trimestre deste ano caiu 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
É a primeira reversão no ritmo nos últimos dez anos. Essa desaceleração está sendo sentida nas incorporadoras. Em 2010, a velocidade de vendas em nove capitais do país foi de 15%, ou seja, de cada 100 imóveis disponíveis para a venda no mês, 15 foram negociados.
Nos primeiros três meses de 2012, esse percentual foi de 10,4%. “O setor é muito sensível à percepção de preços”, diz Fábio Nogueira, presidente da Brazilian Mortgages, a maior companhia hipotecária do país. “Quando eles sobem muito, as pessoas tendem a esperar que caiam para comprar.”
Um novo momento
Qual das duas facetas do mercado — o que produz a segunda maior valorização do mundo ou o que vê empreendimentos demorarem para ser desovados — melhor traduz o momento atual? Essa pergunta é decisiva para saber o que fazer agora. E a resposta não é simples, já que o Brasil de hoje é um misto de otimismo (se comparado ao restante do mundo) com decepção (se comparado às previsões quase delirantes de investidores e membros do governo).
Aos poucos, vai se consolidando a noção de que estamos no meio do caminho — muito melhor do que a maioria, mas distantes dos países mais pujantes. O ritmo mais modesto da economia (o produto interno bruto cresceu 2,7% no ano passado e a estimativa é de um número não muito diferente neste ano) tem impacto direto no mercado imobiliário.
De maneira geral, os preços aumentaram bem mais do que a massa salarial. Nem a queda dos juros dos empréstimos imobiliários — que, em média, passaram de 14%, em 2006, para 9%, neste ano — conseguiu compensar. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os imóveis valorizaram, em média, entre 80% e 110% nos últimos quatro anos.
Há casos em que os valores mais que triplicaram. Nesse mesmo período, o rendimento da população cresceu menos de 30%. E o endividamento do brasileiro pulou de 27% da renda anual em 2007 para os atuais 44%. 
Diante de consumidores já não tão dispostos a pagar qualquer preço por um imóvel, as construtoras voltaram às pranchetas e reviram seus planos para 2012. As 11 construtoras de capital aberto do país devem lançar empreendimentos que equivalem a 41 bilhões de reais em vendas.
Embora o montante seja 1 bilhão superior ao do ano passado, há uma nítida brecada no ritmo. Desde 2009, os lançamentos vinham crescendo 20% ao ano. A alta agora foi de 2,5%. O motivo da desaceleração nos lançamentos é o estoque atual de imóveis não vendidos, estimado em 30 bilhões de reais, o mais alto da história do país.
Em função disso, a expectativa é que nos próximos meses a maior parte das incorporadoras centre esforços para liquidar os imóveis. Empresas como Gafisa, Even e Trisul já têm oferecido descontos de até 30% em alguns empreendimentos. O momento, portanto, começa a favorecer o comprador.
“Para quem deseja adquirir um imóvel, essa é uma boa oportunidade”, diz Eduardo Gentil, sócio da consultoria Trust Gestão Imobiliária, de São Paulo. “As construtoras estão flexíveis para negociar preços e formas de pagamento. Mas é preciso escolher as empresas com histórico de qualidade e pontualidade na entrega.” 
Em economia, tão importante quanto o “quê” é o “quando”. A análise temporal é decisiva para decifrar o setor imobiliário atualmente. No curto prazo, parece claro que o mercado passa por um ajuste. Nos meses à frente, a expectativa é que os preços, em média, aumentem mais ou menos em linha com a inflação, seguindo o padrão de mercados mais maduros.
De certa forma, é semelhante à trajetória de outros segmentos da economia brasileira. O forte crescimento da demanda por bens e serviços não veio acompanhado de investimentos na mesma proporção. Não faltam exemplos desse descasamento: o aumento do número de passageiros nos aeroportos, o crescimento de carga nos portos e a expansão de carros nas estradas.
No setor imobiliário, a euforia dos últimos anos revelou uma série de gargalos: mão de obra escassa, alta nos preços de matérias-primas e nós de logística. O resultado foram apartamentos fora do prazo, problemas de qualidade e uma enxurrada de consumidores insatisfeitos.
Isso sem falar nos estouros de obras no balanço das construtoras — só a Cyrela reconheceu em 2010 um rombo de 500 milhões de reais. “As construtoras descobriram que não estavam dando conta da expansão”, diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe responsável pela pesquisa. 
Como o menor ímpeto das construtoras foi compensado por menos avidez do comprador, o resultado é um mercado mais equilibrado — no fundo, uma boa notícia. Mas as coisas mudam de figura quando o olhar se desloca para o futuro mais distante. Os juros para o crédito imobiliário — principal motor da compra de imóveis — devem cair mais nos próximos anos.
O último relatório do Banco Central aponta para uma taxa básica de juro de 8% em 2012 — se confirmada, o menor patamar da história. A experiência internacional mostra que, quando o custo do financiamento cai, os consumidores respondem. No Chile, considerado o mercado imobiliá­rio mais desenvolvido da América Latina, a taxa de juro dos imóveis era de 7,5% em 2002.
Hoje, é de 4,5%. No período, a participação do crédito imobiliário passou de 12% para 20% do PIB. No Brasil, o crédito para imóveis representa apenas 5% do PIB, mas pode dobrar de patamar nos próximos anos. Isso somaria um volume de 700 bilhões de reais em contratos de financiamento até 2017 — mais que o triplo dos alocados atualmente.
E deve colocar mais lenha no setor, estimulando novas rodadas de valorização (e aí as notícias parecem melhores para quem está na ponta vendedora). Até porque, na comparação internacional, os imóveis aqui ainda estão baratos.
Não há nenhuma evidência dos problemas que afundam economias inteiras, como a espanhola. Como se verá a seguir, de norte a sul do Brasil os sinais são positivos. Bom para quem investe em imóveis. Melhor ainda para a economia do país.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Design e Decoração

Personalização é vantagem de comprar imóvel na planta


A possibilidade de escolher dentre algumas opções de planta aquela que será 
melhor para você e sua família é uma das vantagens de comprar imóvel antes 
da construção. Preocupadas em atender os anseios e necessidades específicas 
dos compradores de imóveis, construtoras e incorporadoras tem investido na 
personalização de imóveis desde as plantas.

Segundo a arquiteta paulista Renata Marques, com larga experiência no 
trabalho com as grandes incorporadoras no gerenciamento de projetos desta 
natureza, afirma que a principal vantagem deste tipo de aquisição é a garantia 
da execução do trabalho e cumprimento de prazos pela empresa responsável 
pela obra. “É sem dúvida uma situação interessante para o comprador, que 
recebe o imóvel pronto com todos os opcionais escolhidos, contando ainda 
com a garantia da construtora”, avalia.

A solução é atraente, pois assegura que as alterações solicitadas sejam 
realizadas ainda na fase de planejamento da planta. Há uma economia por 
parte do consumidor, que não precisa pagar duas vezes pelo mesmo 
serviço, como acontecia no passado. “No processo anterior, o cliente 
precisava aguardar a entrega do imóvel para modificá-lo através de reforma. 
Era necessário quebrar os acabamentos e, muitas vezes, mexer na estrutura 
do imóvel para transformá-lo de acordo com o desejo do proprietário”, diz 
Renata.

Incentivando a personalização durante o processo de construção, as 
incorporadoras facilitam a vida do dono do imóvel e ainda geram economia, 
uma vez que eles podem optar na fase de projeto pelo tipo de acabamento, 
por exemplo, que vão querer ver na obra terminada. Outra vantagem é não 
perder a garantia do imóvel - quando se opta pela reforma, depois do 
imóvel pronto, o cliente perde a garantia por serviços como a impermeabilização 
do piso, encanamentos, instalação elétrica, entre outros.

Renata explica que este tipo de customização dos ambientes costuma ser 
oferecida em kits, em que o consumidor deve escolher uma entre diferentes 
opções pré-selecionadas pela responsável pela obra. Para os empreendimentos 
de alto padrão costuma existir a possibilidade da personalização completa, em que 
o proprietário decide todos os detalhes da obra e ainda pode destinar um arquiteto 
de sua escolha para acompanhar o processo, sempre em conjunto com a construtora, 
que supervisiona o projeto.

A arquiteta ressalta que para o sucesso deste tipo de acordo é muito importante 
cliente entender quais as especificações básicas que fazem parte do memorial 
descritivo de venda para que possa escolher as especificações sugeridas. “Em 
caso de futura reclamação uma das únicas garantias do cliente é o memorial 
descritivo de venda”, adverte.


Fonte: R7

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Juros e taxas de financiamento estão caindo


Não se fala em outra coisa: os juros estão caindo e as taxas de financiamento
seguem a mesma tendência. Não poderia haver notícia melhor para quem deseja
adquirir um imóvel. A queda das taxas de juros sempre foi um importante incentivo
tanto para quem quer comprar a casa própria, quanto para quem deseja adquirir
imóvel como investimento.
A taxa básica de juros está em 9% e não chegava nesses patamares desde o
fim de 2009. O melhor é que, desta vez, os bancos estão reduzindo as taxas de 
financiamento imobiliário. Na Caixa Econômica Federal, um imóvel avaliado em 
até R$ 500 mil e financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) teve a 
taxa reduzida de 10% para 9% ao ano. Já a redução dos juros de imóveis com 
valor acima de R$ 500 mil será de 11% para 10% ao ano – podendo chegar a 9% 
conforme a contratação de produtos e os serviços do banco. As novas taxas vão 
valer para os novos financiamentos contratados a partir do 8º Feirão da Casa Própria, 
que acontece entre os dias 4 de maio e 10 de junho, em 13 cidades do país. Estão 
sendo oferecidos 430 mil imóveis entre novos, usados e na planta.
Ao mesmo tempo em que facilita a vida de quem quer fazer um financiamento,
por permitir parcelas mais acessíveis, a redução das taxas de juros também
possibilita que uma pessoa compre um imóvel mais caro pagando a mesma parcela.
Cálculos do Secovi (Sindicato da Habitação) mostram que a redução das taxas do
crédito imobiliário ampliam a capacidade de financiamento de um imóvel em 10%.
Os prazos de financiamento continuam entre 120 e 360 meses _ até 30 anos. Vale
dizer que as novas taxas não são válidas para financiamentos já contratados.
Para quem pretende investir em imóveis para renda – o aluguel torna-se mais atrativo
do que deixar o dinheiro no banco – pode optar por apartamentos compactos, bem
localizados, e salas comerciais pequenas. São imóveis de mais liquidez e maior
demanda para aluguel. Embora os preços dos imóveis tenham subido muito e há
tempos o valor histórico de 1% ao mês seja muito difícil de se conseguir, é certo falar
em 0,5% ao mês, dependendo de uma série de variáveis. Valor que agora fica mais
competitivo, sem falar na própria valorização do imóvel.

Fonte: http://www.blogbrookfield.com.br/

Ceilândia DF



Ceilândia, Cidade da Gente

Ceilândia é uma Região Administrativa do Distrito Federal do Brasil, cidade-satélite situada a 26 quilômetros do Plano Piloto de Brasília através da Estrada Parque Ceilândia  (EPCL ou DF-095, popularmente conhecida como Via Estrutural), seguida pela BR-070, ou através da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). É a região administrativa com a maior população do Distrito Federal e tem como cidades vizinhas: Taguatinga, Samambaia, Brazlândia e entorno do DF, municípios goianos de Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto.


Um dos maiores símbolos da cidade é a Caixa d'Água, que fica no centro de Ceilândia. Também não se deve esquecer da Casa do Cantador, que promove anualmente o Encontro Nacional dos Cantadores Repentistas.
Mapa
História da cidade
1971 - Surgimento da Cidade
A cidade surgiu a partir da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), que aconteceu em 27 de março de 1971 pelo governo local, e hoje é subdividida em diversos bairros como: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul, Ceilândia Norte  (esses três primeiros, juntamente com parte da Guariroba, formavam o setor tradicional, cujo projeto original era em formato de barril), Guariroba (bairro), P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ,QNR, Setores de Indústria e de Materiais de Construção e parte do Incra (área rural da cidade). O Setor Privê, outro bairro da localidade, está em fase de legalização, assim como alguns condomínios como o Pôr do Sol e o Sol Nascente.
Foto


Ficha Técnica
Área Total:
230,30 km²


População:
Aprox. 600.000 habitantes


Fundação:
27 de março de 1971

Caixa d' água em Ceilândia

Ceilândia pode ter sua Caixa D´água tombada pelo GDF



Caixa D'água em construção / Foto: Divulgação


A Secretaria de Cultura do Distrito Federal vai dar início ao processo de tombamento da Caixa D´água de Ceilândia. O anúncio foi dado pelo Sub Secretário da Diretoria de Gestão do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DIGEPHAC), José Delvinei Santos, logo após ter recebido uma carta do Fórum de Cultura de Ceilândia, solicitando uma ação de preservação e proteção do patrimônio.
De acordo com Delvinei, antes do Governador decretar o tombamento, uma série de processos devem ser instaurados. “Primeiramente, a DIGEPHAC fará uma pesquisa histórica, política e cultural do monumento. Depois de concluída, ela será analisada pelo Conselho de Cultura, que é o órgão responsável pela aprovação ou não do tombamento”, explicou.
O Subsecretário afirmou ainda que, apenas a carta enviada pelo Fórum Cultural de Ceilândia, não é o bastante para servir como prova da real importância do objeto. “No entanto, essa pesquisa será realizada e encaminhada ao Conselho de Cultura o mais breve possível”, encerrou.
De acordo com a carta, a Caixa D´água tem um valor histórico, cultural, arquitetônico e afetivo com todos os moradores ceilandenses. Roga também, o cuidado com local que não possui ainda nenhuma medida legal que a impeça de sua descaracterização ou demolição

Conheça também em Ceilândia Norte: 




segunda-feira, 11 de junho de 2012

Como lucrar com imóveis em três ou quatro anos



Jovem de 18 anos deseja comprar um imóvel com parte dos lucros 

após três ou quatro anos




Dúvida do internauta: Tenho 18 anos e estou no primeiro ano do
curso de Economia. Trabalho como segundo câmera e editor para
um fotógrafo da minha cidade e, há um ano, comecei a poupar para
comprar um carro, o qual devo adquirir em agosto ainda com o benefício
 da redução do IPI. Pretendo pagar 25.000 reais por ele. Com a poupança 
que estabeleci e a quantia que ganho no trabalho, conseguirei pagá-lo à 
vista. Meu próximo objetivo é comprar um terreno, permanecer com ele por 
algo em torno de três ou quatro anos, e vendê-lo em seguida para comprar 
um imóvel. Mas seria mais vantajoso comprar logo o imóvel, ao invés do 
terreno?

Resposta do economista Luiz Calado*:

Nossa história de início de carreira é parecida. Também precisei atuar
em outras áreas, que não Economia, para ter o suficiente para comprar 
meu carro e investir. Ler um relato como o seu é estimulante e me incentiva
continuar auxiliando as pessoas com seus investimentos.

Respondendo à sua dúvida: no seu caso é mais vantajoso comprar o
imóvel. A razão é o curto prazo indicado como sua intenção para lucrar 
com o terreno. Investimentos em terrenos, no geral, exigem prazos maiores 
do que quatro anos para possibilitar um retorno excepcional. Além disso, você
ficaria com o risco muito concentrado num único tipo de investimento, apesar 
de isso não caracterizar um problema para jovens de perfil agressivo, como 
parece ser o seu.

Dentro do prazo de investimento que você menciona, você poderia pensar
em  comprar terreno e construir, porém precisaria estar preparado para 
lidar com os desafios do mercado da construção civil, o que lhe exigiria 
extrema determinação. Só com a burocracia perde-se 1 (um) ano, e ainda 
sem a garantia de que será bem sucedido.

Um bom investidor em terreno identifica regiões com bom preço e que
serão beneficiadas na próxima década com a expansão da cidade e de
sua infraestrutura. Isso inclui construção de shoppings, praças, e chegada 
de transporte público. Mas dez anos é um prazo que você não deseja esperar.

Considerando isso, a melhor opção é comprar um imóvel. O qual, por sua vez,
não será garantia de lucro imediato. O mercado está se adaptando às quedas 
de preço que vêm acontecendo desde 2010 (ainda que os “indicadores” não 
captem). Eu não aposto numa nova alta de preços, os balanços das 
incorporadoras nos mostram estoques altíssimos, na ordem de 30 bilhões de 
reais, como mostra a edição da Revista EXAME da segunda quinzena de Abril
Mas isso não significa que seja impossível lucrar. Há duas maneiras de comprar 
por um preço abaixo do mercado vender com resultado positivo.

1. Imóveis em leilões: já é pública a informação de que a inadimplência
está aumentando e aumentará ainda mais. A consequência disso é que
muitas famílias não conseguirão pagar os imóveis que financiaram. Sendo
assim, os leilões serão cada vez mais comuns e, nestas ocasiões, existe a 
possibilidade de fechar bons negócios.

2. Imóveis com problemas: aqueles que necessitam de reformas que ninguém
quer fazer, mas só funcionam se você tiver tempo e paciência para lidar com 
ambiente das construções.

Aproveito para elogiar o seu estilo empreendedor. Ter um carro aos 18 anos
é a realização de um grande sonho para a maioria dos jovens. Se eu fosse um 
famoso “pedagogo financeiro” diria: atente-se ao custo do carro, do seguro e 
do IPVA. Mas quer saber? Realize seu sonho, seja feliz e que isso lhe permita 
ter mais fôlego para trabalhar e conquistar ainda mais!

Por: Luiz Calado

*Luiz Calado é economista, doutorando em finanças sustentáveis e autor dos
livros “Imóveis: seuguia para fazer da compra e venda um grande negócio” e
“Fundos de investimento: Conheça antes de investir”.

Fonte: Exame

Brasília e a Rio+20


Escrito por Daniela Novais 21:44:00 10/06/2012 




Por Joe Valle* - Nos próximos dias a cidade do Rio de Janeiro se tornará o centro das atenções do planeta. A Rio+20, como é chamada a Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável, será a mais importante reunião global já realizada à nível planetário, onde se discutirá os novo caminhos para um mundo “mais seguro, igualitário, verde e próspero para todos, com o crescimento da renda, do trabalho decente e a erradicação da pobreza”, como enfatiza o Secretário das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Alguns temas das conferências e debates já são amplamente conhecidos. Entre eles estão os desafios relacionados às cidades, água, lixo, alimento e geração de energia limpa, renovável, diminuição da emissão de carbono e proteção dos rios e oceanos, ameaçados pelos efeitos das mudanças climáticas.
Estarei no Rio participando de debates e conferências, convidado que fui pela organização não-governamental Planeta Orgânico. Pensando globalmente mas agindo localmente, pretendo colocar em pauta problemas do nosso dia-a-dia brasiliense, até bem pouco tempo uma das melhores cidades do país para se viver.
Temos que tomar uma atitude urgente e iniciar uma discussão profunda sobre mobilidade urbana em nossa cidade, invadida pelos carros e com um dos piores sistemas transporte público do país. Recentemente, uma pesquisa publicada pelo Correio Brasiliense prognosticou o caos urbano e pouco mais de 7 anos. O que fazer? Qual o modelo de cidade que queremos?
É urgente a implantação a Lei Distrital de Mudanças Climáticas, já aprovada e sancionada pelo governo do Distrito Federal. Essa lei, proposta por mim ao executivo, teve vários artigos estratégicos vetados pelo governo. Temos que revê-los.
Nas áreas rurais temos que incentivar a agricultura familiar, uma agricultura de base ecológica, em busca de uma alimentação saudável, sem pesticidas ou adubação química. Fiscalizar a manutenção das áreas de preservação ambiental, matas ciliares e cabeceiras dos rios. Olhar o Cerrado com o respeito que ele merece como a maior biodiversidade do mundo.
Voltando para os problemas urbanos, não podemos esquecer o trágico sistema de saúde de Brasília, que toda semana frequenta as manchetes das páginas de cidade dos nossos jornais, expondo o sofrimento humano. Do aumento da criminalidade em todo DF, com ênfase a violência sexual, assaltos e sequestros relâmpagos.
Acompanhando de perto as novas tecnologias sustentáveis aplicadas e várias partes do mundo, construindo uma economia verde para retirar as pessoas da pobreza, vamos adotar medidas práticas para a concretização do sonho da “Brasília Sustentável” que queremos para nossos filhos e netos. Está na hora de uma mobilização de toda sociedade brasiliense, além dos governos, em defesa da civilidade de nossa cidade e da preservação do nosso patrimônio natural.
*Joe Valle é Deputado distrital pelo PSB/DF

terça-feira, 5 de junho de 2012

Caixa amplia prazo do crédito habitacional para 35 anos




O vice-presidente de governo e habitação da Caixa, José Urbano Duarte, anunciou nesta terça-feira que a instituição aumentou de 30 anos para 35 anos o prazo de financiamento habitacional com recursos da poupança (SBPE) e também alienação fiduciária. Ele comunicou também redução das taxas de juros. Dentro do Sistema Financeiro da Habitação, o porcentual da taxa efetiva passou de 9% para 8,85% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Fora do SFH, com imóveis acima de R$ 500 mil, a taxa passa de 10% para 9,9% ao ano mais a TR.
As novas regras valem apenas para novos financiamentos e passam a vigorar a partir da segunda-feira da próxima semana. "Já solicitamos a ampliação para o conselho curador do FGTS", disse o vice-presidente, durante entrevista coletiva à imprensa. Ele informou que a inclusão de imóveis dentro do programa Minha Casa Minha Vida também já foi solicitada

Brasília anos 90'

Conjunto Nacional

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