quinta-feira, 12 de maio de 2011

Modificações as regras do Minha Casa, Minha Vida.


Senado aprova proposta que modifica as regras da segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida; projeto segue para a sanção Entre as novas regras do programa está o aumento do total das transferências da União para o FAR, de R$ 14 bilhões para R$ 16,5 bilhões.

Camila Campanerut, do UOL Notícias

Apesar das críticas do pouco tempo para ser analisado, os senadores aprovaram nesta terça-feira (10) a MP (medida provisória) 514, que altera as regras para a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida, o principal programa habitacional do governo federal. O projeto, que prevê a reforma e construção de dois milhões de moradias até 2014, irá agora para sanção presidencial.

O relatório do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) não apresentou modificações em relação ao aprovado há duas semanas na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado André Vargas (PT-PR), uma vez que, se a MP fosse alterada, ela teria de voltar para a Câmara e seu prazo de votação terminaria nesta quarta (11).

Entre as novas regras do programa está o aumento do total das transferências da União para o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), de R$ 14 bilhões para R$ 16,5 bilhões.

A proposta aprovada estabelece mecanismos para impedir que os beneficiados do programa utilizem os conjuntos habitacionais destinados a famílias de baixa renda para fins comerciais e também que se conceda o subsídio mais de uma vez para o mesmo imóvel ou a mesma pessoa.

Houve alteração ainda no critério de renda exigido aos futuros beneficiados: em vez de analisar os vencimentos dos interessados em integrar o programa por quantidade de salários mínimos referentes à renda familiar mensal foram estabelecidos valores reais. Por exemplo, a exigência da renda de até dez salários mínimos passou a ser de até R$ 4.650,00; com base nos valores do salário mínimo vigente à época do lançamento da primeira fase do programa, em 2009.

Em paralelo, o governo federal aumentou, em fevereiro deste ano, o preço máximo dos imóveis enquadrados no Minha Casa, Minha Vida. O teto para imóveis em regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$130 mil para R$ 170 mil, se adequando à realidade do aquecimento do mercado imobiliário nestas regiões

Nas demais capitais brasileiras, o valor máximo do imóvel dentro do programa também foi elevado, de R$ 100 mil para R$ 150 mil.

IPTU em Campo Grande


IPTU Progressivo será analisado por CMDU e cobrança deve ficar para 2013

Segundo Nahas, proposta será levada em junho para análise do CMDU.

Aline dos Santos e Paula Vitorino

Previsto para ser aplicado no próximo ano em Campo Grande, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) Progressivo deve ser cobrado somente em 2013. De acordo com o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Paulo Nahas, a proposta ainda vai passar pela análise do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano).

"O conselho não tem poder deliberativo, mas consultivo", afirma. Segundo ele, a proposta será encaminhada em junho para o CMDU. Para ter aplicação já em 2012, as notificações para donos de imóveis abandonados ou semi-acabados seriam emitidas a partir de março deste ano.

Após a notificação, o proprietário do terreno tem o prazo de um ano para protocolar projeto de construção e mais dois anos para edificar. Mas, se no prazo de um ano, nenhuma das medidas for cumprida, a alíquota do IPTU será majorada.

No fim de cinco anos, chega a 15% do valor venal do imóvel. O objetivo é aumentar o valor do imposto para conter os vazios urbanos. O secretário enfatiza que a cobrança do IPTU Progressivo será apenas no Centro. A cobrança foi aprovada por lei em 2008.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Investimentos em imóveis comerciais no mundo superarão US$ 440 bi

Investimentos em imóveis comerciais no mundo superarão US$ 440 bi No primeiro trimestre, os volumes cresceram 44% em relação ao mesmo período do ano passado Eriko Amaha, Reuters SYDNEY - Os investimentos em imóveis comerciais no mundo devem superar US$ 440 bilhões este ano, nível mais alto desde 2007, com as Américas crescendo 60% em parte pela melhora na situação de dívida nos Estados Unidos, afirma a Jones Lang LaSalle.
No primeiro trimestre, os volumes cresceram 44% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 94 bilhões, segundo a empresa de serviços para o setor imobiliário.
O Brasil se tornou o quinto mercado de investimentos mais ativos no primeiro trimestre, o que fez com que o grupo Bric de países (Brasil, Rússia, Índia e China) se tornasse responsável por 13% dos volumes globais no período, alta ante nível de 2% em 2007.
"São Paulo é um dos mercados de escritórios mais dinâmicos do mundo, caracterizado pelo rápido crescimento nos alugueis, forte demanda corporativa, baixa vacância e por um boom no desenvolvimento", disse a empresa em relatório.
A Jones Lang LaSalle espera que os investimentos totais nas Américas do Norte e do Sul somem US$ 155 bilhões este ano, alta de 60% ante 2010.
Os volumes de investimentos na região Ásia-Pacífico devem superar os US$ 100 bilhões em 2011, aumento de 15% a 20% sobre um ano antes. Apesar disso, a alta é contida pelos terremotos no Japão e pela contenção de crédito na China, afirma a Jones Long LaSalle.
Enquanto isso, a Europa deve ver um aumento no volume de investimento em até 30%, com Reino Unido, Alemanha e França dominando as atividades, afirma a companhia.

Presidente da Caixa diz que inflação não afetou financiamentos habitacionais

Presidente da Caixa diz que inflação não afetou financiamentos habitacionais
Qua, 04 de Maio de 2011 13:14
Jornal do Brasil, Agência Brasil
A alta da inflação ainda não repercutiu nos financiamentos para aquisição de casa própria da
Caixa Econômica Federal (Caixa), especialmente os dirigidos à população de baixa renda,
como o programa Minha Casa, Minha Vida. O presidente da instituição, Jorge Hereda,
ressaltou que os índices de financiamentos permanecem praticamente iguais aos registrados
no mesmo período de 2010 e, assim que forem definidos os critérios para a segunda etapa do
Minha Casa, Minha Vida; se terá o mesmo ritmo dos financiamentos.
"Estamos em curva de crescimento que vai continuar. Ela pode, em determinado momento,
perder um pouco da força, mas não imagino que ela saia da trajetória que tem hoje",
acrescentou Hereda após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
O presidente da Caixa, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a
Caixa não registrou mudança "significativa" nas aplicações dos investidores, sejam pequenos
ou de grande porte.
Jorge Hereda ressaltou que, como a Caixacoloca todo mês uma parcela de Linha de Crédito
Imobiliários à disposição de investidores, ela compete um pouco com investimentos em
Certificados de Depósitos Bancários (CDB). "Mas isso é uma disponibilidade que a Caixa tem
porque produz muito crédito imobiliário", afirmou ele.
Quanto à liberação de emendas parlamentares pela Caixa, Hereda reconheceu que o sistema
da instituição atualmente é muito burocrático. Ele defende um tratamento diferenciado para
projetos de menos valor, como os R$ 52 mil oriundos de emendas parlamentares que
aguardam liberação na Caixa. Do total de projetos, o presidente destacou que 85% são até R$
500 mil.
"Processos nesse valor têm um processo rigoroso de análise, como se fossem de R$ 500
milhões. A Caixa estuda racionalizar a avaliação desses contratos, mas para isso é preciso
alterações em decretos e na Lei de Diretrizes Orçamentárias [LDO]."

Investimento

Gol e Brookfield são destaques da corretora Spinelli para maio A corretora Spinelli divulgou nesta segunda-feira sua carteira de investimentos para o mês de maio A corretora Spinelli divulgou nesta segunda-feira sua carteira de investimentos para o mês de maio. Os destaque são as ações da Gol e da Brookfield, que segundo a corretora tem potencial de valorização de 56,5%, e 41,7%, respectivamente.
As outras empresas que compõe a carteira são: Banrisul com potencial de valorização de 25,9%, CCR (6,2%), Hering (4,1%), Cielo (4%), Cosan (40%), Pão de Açucar (17,6%), TIM (15,4%) e Vale (41,3%).
A Spinelli afirmou que na carteira de investimentos para maio "procurou compor ações de empresas que devem apresentar melhora de resultados, como é o caso da Vale, ou que apresentem um driver de curto prazo".

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crédito imobiliário com recursos da poupança cresce 72% em um ano.

Crédito imobiliário com recursos da poupança cresce 72% em um ano, mas captação líquida é negativa pelo segundo mês consecutivo Extra / RJ - TER, 05 DE ABRIL DE 2011 13:03 O volume de empréstimos imobiliários com recursos da poupança, através do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), alcançou em fevereiro R$ 5,14 bi, uma alta de 72% frente ao mesmo período do ano anterior. Em relação a janeiro deste ano, o crescimento foi de 10,5%. Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Nos últimos 12 meses, o saldo de financiamentos chegou a R$ 60,1 bi, alta de 66% se comparado aos 12 meses anteriores, finalizados em fevereiro.
Em fevereiro, foram financiadas aquisições e construções de mais de 35 mil unidades, crescimento de 42% em relação ao mesmo mês de 2010. Em 12 meses, foram financiadas 442 mil unidades, com crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. O forte aumento se deve ao ótimo ano de 2010 e ao início positivo de 2011.
Apesar do balanço ter apresentado alta no volume de crédito, a captação líquida da poupança em fevereiro (depósitos menos saques) foi negativa em R$ 362 milhões, sendo que já havia sido negativa em no mês anterior, em R$ 200 milhões.
"Historicamente, janeiro e fevereiro apresentam captação líquida negativa ou baixa, porque os poupadores estão sujeitos ao pagamento de IPTU, IPVA, matrículas escolares, etc. Em fevereiro, a saída foi de R$ 362 milhões, acumulando um saldo negativo de R$ 563 milhões, no ano. Outro ponto que pode influenciar a captação da poupança, não apenas no início de cada ano, é a elevação das taxas de juros, abrindo espaço para a migração de ativos para outras modalidades de aplicação", informou, em nota, a Abecip.
Mesmo com a captação líquida negativa, houve, em fevereiro, incremento nos saldos dos depósitos de poupança. Esses saldos atingiram a marca de R$ 302 bilhões, superando em 17% os saldos de fevereiro do ano passado.

Ibovespa

Ibovespa tem 6a alta seguida mas fecha
abaixo de 70.000
terça-feira, 5 de abril de 2011 18:35 BRT
Por Silvio Cascione
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice das ações brasileiras fechou em
alta pelo sexto pregão consecutivo nesta terça-feira, mas não se sustentou
acima de 70 mil pontos diante da falta de vigor das bolsas internacionais.
O Ibovespa, principal índice das ações brasileiras, fechou em alta de 0,19
por cento, a 69.837 pontos. Durante os negócios, o índice chegou a superar
70 mil pontos pela primeira vez desde janeiro.
O giro financeiro do pregão foi de 7 bilhões de reais.
As ações da Vale concentraram quase um quarto do volume total do pregão
após a notícia de que Murilo Ferreira será indicado para substituir Roger
Agnelli na presidência da mineradora a partir de maio.
A notícia foi recebida de forma positiva pelo mercado, por dissipar parte das
incertezas sobre a condução da empresa. As atenções agora devem se
voltar para o programa de investimentos de 24 bilhões de dólares da Vale
em 2011.
A confirmação amorteceu o efeito negativo que a alta do juro na China --
uma das principais consumidoras de minério de ferro-- poderia ter sobre as
ações da Vale. A ação ordinária subiu 0,46 por cento, a 54,40 reais, e o
papel preferencial teve alta de 0,12 por cento, a 48,30 reais.
"(O nome de Ferreira) foi bem visto pelo mercado por não ser uma indicação
100 por cento política, pelo currículo dele; já trabalhou em várias áreas da
Vale no passado", disse José Góes, analista da Win Trade, home broker da
Alpes Corretora.
As ações do setor de construção civil também se destacaram, com forte alta.
Gafisa avançou 4,75 por cento, a 11,25 reais, Brookfield teve alta de 2,95
por cento, a 9,06 reais, e MRV subiu 2,68 por cento, a 13,80 reais. O Índice
Imobiliário subiu 2,24 por cento.
Na opinião de Góes, o setor estava muito "defasado" por causa do ciclo de
alta dos juros do Banco Central.
Na parte de baixo, as ações da Hypermarcas foram as líderes de queda no
Ibovespa, com desvalorização de 3,84 por cento, a 21,06 reais. A empresa
acumulava alta de quase 20 por cento em aproximadamente três semanas,
desde que sinalizou que o foco em 2011 será consolidar aquisições já
realizadas.
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)
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