sábado, 18 de fevereiro de 2012

Barracão Ecologico

Brookfield Incorporações aposta em barracão ecológico para estimular consumo consciente

Ainda pouco comum no mercado imobiliário brasileiro, o conceito de barracão ecológico vem ganhando força nas obras da Brookfield Incorporações. A iniciativa faz parte do esforço da companhia em reduzir os impactos de seus negócios no meio ambiente.
Para abrigar as instalações do Brookfield Place, no Rio de Janeiro, a companhia pensou o projeto do barracão de forma que o local possa ser utilizado durante as diferentes fases de construção do empreendimento. Lá, o uso de recursos alternativos faz a diferença.
Além do bicicletário dos operários, o espaço é iluminado por lâmpadas fluorescentes, sendo que as telhas de fibra vegetal também garantem luz natural ao ambiente. A água dos chuveiros é aquecida por meio de placas que captam energia solar e, seu fluxo, controlado por um sistema de acionamento automático. Há ainda o reaproveitamento nos vasos sanitários de toda a água vinda dos lavatórios e dos chuveiros assim como da chuva.
“No total, estima-se uma economia de até 30% no consumo de energia elétrica e de água potável na ára de vivência da obra”, explica Carlos Éden, engenheiro e diretor de obras.
Segundo Éden, a proposta é replicar a experiência em otros canteiros da Brookfield Incorporações fazendo com que a companhia mantenha sempre os parâmetros de sustentabilidade e economia que foram construídos pela companhia.


Brookfield Inc.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Noroeste

DF - Construtoras que atuam no Noroeste cobram infraestrutura para o bairro

Correio Braziliense -



Noroeste: atualmente, o bairro conta com ligações provisórias de água, luz, esgoto, que atendem apenas os canteiros de obras

Falta pouco tempo para o Noroeste, bairro do Distrito Federal onde o valor médio dos imóveis é R$ 932 mil, receber seus primeiros moradores. De acordo com a Associação do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), de oito a 10 empreendimentos, de um total de 33 em construção na área nobre, serão entregues até o fim deste ano. O primeiro prédio ficará pronto em agosto.

Às vésperas de os compradores de imóveis começarem a ocupar o setor, empresários estão preocupados com a demora na implantação de infraestrutura no bairro. Eles participaram de uma reunião com as companhias Energética de Brasília (CEB), de Saneamento Ambiental (Caesb), Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Imobiliária de Brasília (Terracap), e a Secretaria de Obras, para pedir celeridade na instalação das redes de abastecimento de água e de luz e na urbanização da área.

Até o momento, o Noroeste conta somente com pavimentação asfáltica e meio-fio, que ainda não abrangem todos os lotes. A iluminação e abastecimento de água disponíveis atendem somente os canteiros de obras. A luz dentro dos apartamentos, por exemplo, ainda não foi ligada. Outra questão que preocupa é a do paisagismo, que ficará a cargo da Novacap. Além de a área não ter recebido serviços básicos, como o corte do mato, o Parque Burle Marx — considerado importante, uma vez que a região foi vendida como um bairro ecológico — ainda não foi implantado.

Na reunião entre representantes da construção civil e do governo, que ocorreu na quarta-feira, os empresários obtiveram das concessionárias e empresas públicas a promessa de que as modificações mais urgentes serão instaladas antes da entrega dos primeiros prédios. “Há um compromisso do governo e estabelecemos uma comissão, com um representante de cada órgão para monitorar e acompanhar as coisas daqui para a frente”, afirmou Adalberto Valadão, presidente da Ademi-DF.

Promessa
As entidades presentes ao encontro confirmaram ao Correio que assumiram compromissos com o empresariado. A Novacap prometeu concluir a pavimentação, drenagem e meios-fios, que custarão ao todo R$ 137 milhões, até junho deste ano. O Burle Marx, no entanto, não ficará pronto tão rápido. Segundo a assessoria de imprensa da empresa pública, os trabalhos de implantação foram licitados, mas só podem começar após o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) aprovar as contas relativas ao processo. Como paliativo, serão feitos o paisagismo da entrada do bairro e do parque, sendo que o definitivo ficará para mais tarde.

No quesito iluminação, a solução prometida pela CEB também terá caráter provisório. De acordo com o diretor de engenharia da concessionária, Mauro Martinelli, instalar um sistema de distribuição definitivo no Noroeste é uma tarefa complexa. “Temos que fazer três grandes linhas de distribuição, implantar sistemas subterrâneos e construir a subestação do Noroeste. É um investimento de R$ 115 milhões a ser pago pela Terracap, que é a loteadora. Isso não fica pronto antes de 16 meses, levando em conta quatro meses para licitação”, afirmou.

Segundo Martinelli, para levar luz aos primeiros moradores do bairro, a CEB instalará uma rede aérea provisória destinada a conduzir energia aos apartamentos. “Os prédios serão ligados definitivamente, mas a linha terá que ser substituída mais tarde por uma subterrânea. A qualidade é a mesma existente em todo o DF”, garantiu. A Terracap terá de gastar R$ 1,5 milhão com o ajuste temporário.

A CEB estuda ainda a possibilidade de fazer a iluminação pública do Noroeste usando lâmpadas LED, que são mais econômicas. Isso ajudaria a contemplar a proposta inicial de um bairro ecológico. “Estamos desenvolvendo o projeto e pode ficar pronto antes da entrega dos empreendimentos”, comentou Mauro Martinelli.

Licitação
A implantação da rede de água e esgoto, a cargo da Caesb, pode ser o serviço mais demorado. De acordo com a assessoria de comunicação da concessionária, o processo está em fase final de licitação. Se tudo correr como previsto, o prazo para início das obras é abril deste ano e a conclusão em oito meses. Nesse ritmo, elas só ficariam prontas em dezembro, quatro meses após a entrega dos primeiros apartamentos do Noroeste.

Os prazos apertados para prover infraestrutura ao bairro de classe média alta deixam apreensivos empresários que investiram pesado no Noroeste. Dilton Junqueira, diretor da Brasal Incorporações, tem três empreendimentos no setor e um deles tem previsão de entrega em setembro deste ano. “A área foi vendida como bairro ecologicamente correto, com infraestrutura. Para eles conseguirem entregar a tempo, terão que despender um esforço muito grande”, opinou. Gil Pereira, presidente da Emplavi, entregará um dos cinco prédios da construtora em setembro. Ele disse ter se tranquilizado com o comprometimento do GDF, mas acredita que as obras poderiam ter começado antes. “Nossa preocupação é que poderia estar um pouco mais adiantado”, disse.

Verba garantida
O Parque Burle Marx, projetado desde 1973, deve ser construído entre a Rodoviária e a Torre de TV. Para a implantação do parque e a construção de 266km de ciclovias, o GDF destinou R$ 193,6 milhões em dezembro do ano passado.

Menor consumo
As lâmpadas de LED oferecem baixo consumo de energia e alta durabilidade. Até pouco tempo, eram empregadas principalmente em aparelhos menores, como lanternas e painéis eletrônicos. Nos últimos anos, começaram a aparecer em semáforos, na iluminação pública e na decoração externa de prédios.
 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Spazio Belle Luna, Valparaíso GO


Ágio Apartamento 2 Quartos Valparaíso GO.  R$18.000 ACEITA CARRO !

APARTAMENTO 2 QUARTOS ENTREGA PREVISTA PARA JANEIRO DE 2012 SPAZIO BELLA LUNA AVALIADO NA ULTIMA TABELA DE 4 MESES ATRÁS POR R$ 115.000            OPORTUNIDADE R$18.000

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AVALIADO EM R$115.000 sendo que ainda ira valorizar cerca de 15% até a entrega de chaves!


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*2 Quartos 42 m² área privativa
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*Salão de jogos
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Este foi o 1º empreendimento do Residencial Terra Bela que consiste numa formação de 8 condomínios em terrenos aglomerados ou seja a área sera considerada área nobre de Valparaíso I.
Localizado próximo ao Shopping Sul próximo ao viaduto 400 metros da rodovia BR 040, seu apartamento em Valparaíso I está próximo a bancos, magazines, comércios, escolas, clínicas, supermercados e muita área verde

DEIXAR RENDA E DATA DE NASCIMENTO PARA SIMULAÇÃO!

TRATAR: 9160-8300 e 9948-9287
Thiago Santos

Fachada Ilustrativa

Fachada em fase de acabamento

Fachada dos blocos

Rua 20 Parque Esplanada II, Valparaíso GO

Praça de Apoio

Campo gramado

Gazebo
Implantação


Implantação

Salão de Festas

Salão Gourmet

Playground

2 Quartos com 42m²

Ilustração da sala
Previsão de entrega em Junho de 2012.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Atraso na entrega do imóvel


Notícias

08/02/2012

Como Vencer As Armadilhas Quando A Entrega Do Imóvel Atrasa


Como Vencer As Armadilhas Quando A Entrega Do Imóvel AtrasaComprar um imóvel na planta já prevendo um eventual atraso nas obras virou um costume entre os consumidores brasileiros. Problemas no setor de construção civil ao longo do ano passado, envolvendo escassez de mão-de-obra, equipamentos e materiais de construção, tornaram esses atrasos constantes.

Para resguardar os direitos de quem já está pagando por seu imóvel e ainda tem que arcar com os custos de sua moradia atual por mais tempo que o previsto, a Justiça tem tomado decisões favoráveis aos consumidores, como a concessão de liminares para suspender a correção monetária sobre o montante devido após a data prevista para a entrega das chaves.

Os atrasos nas entregas de imóveis comprados na planta já foram praticamente institucionalizados. Tanto que os contratos costumam prever uma tolerância de 180 dias para que a entrega das chaves seja efetivamente feita, a partir da data prevista de entrega. “Acontece que grande parte dos atrasos está superando um ano”, diz o advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário.

Isso representa mais um ano de prestações corrigidas pela inflação, que não anda baixa, e possivelmente de aluguel com a própria moradia. Então o que o investidor deve fazer para garantir seus direitos? Conheça a seguir as principais armadilhas dos contratos assinados com as construtoras e os direitos do consumidor em cada uma dessas situações:

1ª armadilha: O contrato assinado com a construtora traz uma cláusula que prevê uma tolerância de até 180 dias, em caso de atraso da obra, para a entrega das chaves.

Direito do Consumidor: Esse atraso é ilegal, o que já foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Motivo: existe um desequilíbrio claro no contrato, pois se o consumidor atrasar suas obrigações, por qualquer motivo, ele é obrigado a arcar com penalidades, como juros, multa e correção monetária. Por outro lado, o atraso da construtora está respaldado pelo próprio contrato, sem qualquer contrapartida para o consumidor.

“Essa cláusula geralmente vem escondida no miolo do contrato. Existe no quadro-resumo uma data expressa de entrega das chaves e só lá no meio que aparece essa tolerância de 180 dias. São duas cláusulas contraditórias no mesmo contrato”, explica Tapai.

Solução: O consumidor tem o direito de contatar a construtora e até de entrar na Justiça já a partir do primeiro dia de atraso na entrega das chaves.

2ª armadilha: A obra atrasa, mas o montante devido à construtora continua sendo corrigido pelo INCC, mesmo depois da data prevista para entrega das chaves.

Direito do Consumidor: Ao financiar um imóvel na planta com a construtora, o consumidor não paga juros até a entrega das chaves. Isso porque o imóvel continua em nome da empresa, e não é possível pagar juros sobre o valor de um bem que não é seu. Durante a construção, porém, o montante é corrigido pelo INCC, índice de inflação que geralmente fica acima do IPCA. Em 2011, o INCC acumulado no ano foi de 7,48%. De acordo com Marcelo Tapai, o que vem ocorrendo é que essa correção monetária continua ocorrendo mesmo quando a obra atrasa.

“A correção monetária é a reposição do poder aquisitivo da moeda, o que, em tese, não onera o consumidor. É por isso que ela pode continuar incidindo mesmo quando a obra atrasa”, explica Marcelo Tapai, que considera a cobrança absurda. “Só que a correção pelo INCC é maior que os índices de reajuste de salários. Como quem está provocando a elevação do custo para o consumidor é a construtora, ela que deveria encarar o ônus”, completa.

Solução: Essa linha de raciocínio vem levando a um aumento da concessão de liminares que determinam às construtoras a suspensão da correção monetária a partir do momento em que a entrega das chaves é adiada. Também é fixada multa caso a construtora insista na cobrança. Em caso de atraso na entrega do imóvel, portanto, o consumidor pode pleitear na Justiça que o montante devido à construtora seja congelado.

3ª armadilha: O consumidor não consegue migrar sua dívida da construtora para um banco imediatamente após a expedição do Habite-se, como deveria ser. Além disso, quando o Habite-se é expedido, nem sempre o imóvel está habitável. Mesmo assim, continua a correção monetária pela inflação, e a construtora passa também a cobrar juros.

Direito do consumidor: Quando ocorre a expedição do Habite-se, o consumidor deve, imediatamente, migrar sua dívida com a construtora para um banco, que concederá o financiamento bancário, apenas com a cobrança dos juros. Acontece que, entre a expedição do Habite-se e a migração da dívida, há um hiato que acaba onerando ainda mais o consumidor: a construtora passa a cobrar correção monetária pelo IGP-M e uma taxa de juros.

Esse hiato ocorre em função da burocracia. Para migrar a dívida para um banco, o consumidor precisa da matrícula individualizada do imóvel, o que a construtora leva pelo menos 45 dias para obter após a expedição do Habite-se. Às vezes, porém, as construtoras têm dificuldade de obter suas certidões negativas, essenciais à individualização da matrícula, levando ainda mais tempo.

Outro problema é que a expedição do Habite-se nem sempre significa que o imóvel está habitável. Ele está tecnicamente pronto, mas ainda podem estar faltando azulejos, o piso e outros acabamentos essenciais à moradia. Ou seja, além de arcar com os custos adicionais após a expedição do Habite-se – juros e correção pelo IGP-M – o consumidor não pode sequer se mudar para seu imóvel, e vai continuar a pagar aluguel.

Solução: O consumidor não deve ser obrigado a pagar nem correção, nem juros, nesse caso, uma vez que o atraso na migração da dívida para o banco não é culpa dele, mas sim da burocracia ou da própria construtora. Cabe aqui novamente liminar para suspender essas cobranças extras após a expedição do Habite-se, congelando o montante devido até que dívida possa ser migrada para o banco.

4ª armadilha: Atrelar o pagamento da chamada “parcela das chaves” à data de previsão de entrega do imóvel, e não à entrega das chaves, efetivamente. Pego de surpresa, o consumidor pode não ter o valor em mãos para efetuar o pagamento e sofrer a cobrança de multa.

Direito do Consumidor: O contrato de financiamento com a construtora prevê parcelas a serem pagas durante a obra – as mais baixas, corrigidas pelo INCC – e uma parcela um pouco mais alta a ser paga na data de entrega prevista das chaves. Acontece que o pagamento dessa parcela está atrelado à data, não à entrega das chaves em si.

Se isso não estiver claro, pode ser que o comprador de um imóvel com a obra atrasada não se planeje para ter o dinheiro em mãos na data prevista. Se ele estava pensando em financiar a parcela da entrega das chaves – prevendo que, à época, já teria o Habite-se em mãos e poderia migrar sua dívida para um banco – certamente não vai ter como pagar o débito. Como resultado, a construtora acaba cobrando do cliente uma multa em função do atraso.

Solução: O consumidor pode, também, pleitear a suspensão e/ou devolução desta multa e tentar prorrogar a data de pagamento da parcela das chaves para quando as chaves forem efetivamente entregues.

Como fazer valer o seu direito

Antes de entrar na Justiça, o consumidor deve tentar um contato formal com a construtora, obtendo por escrito se a empresa vai isentá-lo do pagamento de juros, multa e correção cobrados após a data de entrega prevista inicialmente. Não obtendo sucesso, pode entrar na Justiça e pleitear, além das liminares para suspender ou ressarcir esses custos, indenizações por danos morais e materiais.

No estado de São Paulo, o Secovi, sindicato da habitação, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público fixando a indenização em 2% do valor já pago pelo consumidor, mais 0,5% do valor pago a cada mês até a entrega das chaves. Para Marcelo Tapai, esse acordo representa um retrocesso, pois as indenizações costumam ser de 0,8% do valor total do imóvel ao mês, o que faz uma enorme diferença.

No caso de um imóvel de 200.000 reais, 0,8% do valor do imóvel ao mês representa uma indenização mensal de 1.600 reais, o suficiente para bancar o aluguel em um imóvel semelhante. Como o consumidor paga, em média, 30% do valor do imóvel antes da entrega das chaves – o que neste exemplo seriam 60.000 reais – pelo TAC firmado entre o MP e o Secovi, sua indenização seria de 4.000 reais de uma só vez, mais 300 reais mensais, uma quantia ínfima para garantir a subsistência do consumidor.

O cliente tem, ainda, direito de desistir da compra e receber o ressarcimento de 100% do valor pago, incluindo todas as taxas e com correção monetária. Mesmo nesse caso cabe indenização por dano moral e material, que deve ser paga em parcela única, à vista.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dicas para comprar um imóvel mais barato.


Como caçar pechinchas no mercado imobiliário

Especialistas dão dicas para comprar um imóvel em perfeito estado abaixo do preço de mercado

Fernando Lemos/Veja Rio

Imóvel à venda no condomínio das mansões, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Não espere por uma placa de "vende-se". Faça você mesmo a sua oferta.
São Paulo – Os preços dos imóveis nas capitais já estão elevados demais para o bolso da maioria dos brasileiros – e as altas começam a pôr o pé no freio. Mesmo assim, uma simples conversa com corretores e proprietários pode ajudar o aspirante a comprador a encontrar pechinchas em meio a esse mar de zeros antes das vírgulas.

Quando se deparar com um imóvel barato, pergunte o porquê. Alguns proprietários podem querer vender a um preço abaixo do mercado, por motivos pessoais que não tenham nada a ver com problemas no imóvel. Ou então, faça você mesmo sua oferta por um imóvel que não estava à venda.

Lembre-se de que corretores que omitirem ou mentirem sobre problemas ocultos no imóvel são responsabilizados por lei, mesmo depois de efetuada à venda. Eles respondem por tudo que eles sabem ou deveriam saber, em função do ofício, acerca da propriedade e da documentação. Veja abaixo sete situações que levam os proprietários a quererem vender seus imóveis abaixo do preço de mercado:
1. Imóvel em inventário
É arriscado, mas pode render um bom negócio. Imóveis em inventário costumam ser vendidos por um preço inferior ao de mercado quando os herdeiros têm pressa em se desfazer do bem. Muitas vezes, o dinheiro da venda é usado para pagar as custas judiciais e os honorários dos advogados durante o processo.
Mas para entrar no negócio é preciso se cercar de cuidados. Antes de mais nada, é necessário que os vendedores tenham uma autorização judicial para se desfazer do imóvel. “A família precisa explicar ao juiz as razões que a levam a efetuar a venda. Pode ser para pagar as custas judiciais ou mesmo as despesas médicas de um parente, por exemplo. O juiz, então, concede um alvará. Não faça contrato de gaveta, é muito perigoso”, alerta Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário da Tapai Advogados.
Não importa se todos os herdeiros estão de acordo, sem um alvará do juiz, nada feito. “Pode aparecer um novo herdeiro, ou mesmo um credor desconhecido, desfazendo o negócio”, diz Tapai. Em seguida, todos os herdeiros devem assinar a promessa de compra e venda, e o comprador precisa pedir todas as certidões negativas do falecido, para se certificar de que ele não tinha dívidas. “Havendo a autorização judicial, assim que a compra for efetuada, o imóvel é destacado do bolo do inventário e vai direto para o nome do novo dono”, diz o advogado.


2. Imóvel na partilha do divórcio
Esse caso é semelhante ao do inventário, mas é bem mais simples. Ao desfazer um casamento em comunhão parcial de bens – em que cada cônjuge leva metade dos bens adquiridos pelos dois durante o casamento – os casais podem ter pressa em vender o imóvel para concluir logo o processo.
Para comprar um imóvel em processo de partilha, é necessário apenas ter a anuência por escrito dos dois membros do casal. O comprador deve pedir as certidões negativas de ambos os proprietários, não dar um sinal muito grande e ter em mãos a promessa de compra e venda assinada pelos dois.
3. Família que se muda para longe
Famílias que estão se mudando às pressas para outro estado ou país podem querer vender barato seu imóvel. Às vezes um dos membros do casal conseguiu uma oferta de emprego irrecusável fora, ou será transferido pela empresa onde trabalha. Não raro essas mudanças são repentinas, e é pegar ou largar. Nesse caso, não há o que temer. Numa conversa rápida com os proprietários ou o corretor é possível descobrir o motivo da venda abaixo do preço.
4. Oferta inesperada
Essa tática é especialmente utilizada por investidores. Faça uma oferta abaixo do preço de mercado por um imóvel que você tenha gostado, ainda que ele não esteja à venda. Pego de surpresa, o proprietário pode aceitá-la. “Às vezes uma região se valoriza rapidamente, mas não é todo mundo que sabe disso. O proprietário de um imóvel naquela região pode ainda estar com os preços antigos na cabeça, se não acompanhar de perto o mercado imobiliário”, diz Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor de um livro sobre imóveis.

5. Paredes descascando
A oferta inesperada tem mais chance de “colar” se a propriedade não estiver bem cuidada. É claro que investir em um imóvel com problemas estruturais pode ser uma tremenda roubada. Mas fazer uma oferta abaixo do preço de mercado por uma casa que precise apenas de reformas superficiais, como uma mão de tinta ou um corte na grama, pode se revelar um ótimo negócio.
6. O imóvel onde você mora de aluguel
Às vezes o imóvel onde você mora há anos é exatamente onde você gostaria de permanecer ainda por um bom tempo. E mesmo que você se mude no futuro, talvez aquela propriedade seja ideal para alugar para outra pessoa, por sua boa localização, por exemplo. Nesses casos, faça a oferta inesperada para seu proprietário. Se você for um bom inquilino, já existe uma relação de confiança, e pode acabar sendo um negócio para ele vender o imóvel com tanta facilidade para alguém relativamente conhecido. É possível que ele aceite um preço bem camarada.
7. Imóvel em leilão
Comprar em leilão é uma boa forma de pagar barato, mas é preciso observar alguns cuidados. Prefira um imóvel desocupado, visite-o antes e verifique se o lance mínimo do leilão realmente está abaixo do que um imóvel como aquele valeria. Leilões judiciais são mais seguros, pois são frutos de sentenças judiciais em que não cabe mais nenhum tipo de recurso. “Em tese, esses imóveis são livres e desimpedidos”, observa o advogado Marcelo Tapai.
Leilões extrajudiciais, por outro lado, requerem mais cuidados. Eles são frutos de alienações fiduciárias, então é preciso verificar se existe alguma ação do antigo dono questionando a retomada do imóvel pelo banco. “Já tivemos um caso em que o pagamento das prestações estava sendo feito, mas não era reconhecido pelo banco. O imóvel foi alienado, mas depois teve de voltar para o antigo dono”, conta Tapai.

W3 Sul


W3 Sul Brasília DF, há 4 décadas.


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