quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Design e decoração


Saiba como montar uma boate em casaPara aqueles que adoram dançar e curtir a noite ao lado de amigos e parentes, mas não abrem mão de privacidade e conforto, a solução pode ser uma balada particular


Júnia Leticia - Estado de Minas
Publicação: 22/02/2012 11:05 Atualização:

As designers de interiores Klazina Norden e Ana Karina dizem que cuidado com acústica do ambiente deve ser a principal preocupação
As designers de interiores Klazina Norden e Ana Karina dizem que cuidado com acústica do ambiente deve ser a principal preocupação
Por comodidade, conforto ou mesmo por questões de segurança, há quem prefira ficar em casa com os amigos a sair para a balada. Mas isso não implica um ambiente silencioso e mais calmo. Muito pelo contrário. Esses happy-hours podem se transformar e ficar mais agitados, remetendo a uma verdadeira boate em casa. Mas, para que isso seja possível é preciso contar com os recursos da arquitetura e da decoração. Afinal, ninguém quer ter problemas com os vizinhos por causa do barulho. Sair para dançar na sexta-feira, depois de uma semana inteira de dedicação ao trabalho, e encontrar com os amigos é essencial para relaxar e recarregar a energia de muitos. Por outro lado, o que muita gente não gosta é de enfrentar trânsito, filas e lugares tumultuados. Aí é que a ideia da agitação em casa ganha mais força. Mas é preciso ter cuidados, principalmente com a acústica do ambiente, como ressalta a designer de interiores Ana Karina Chaves.

Antes de ir para a parte prática, é essencial ter como foco a qualidade do projeto, como explica Ana Karina. “Com o melhor custo-performance, acompanhado de um consultor de projetos, para que tenha toda a orientação possível”, aconselha. A boate em casa, como lugar de convivência social, deve ser aconchegante e agradável. “Por isso, um bom planejamento do ambiente permite a melhor interação entre as pessoas, sem comprometer a circulação de ar e dos próprios usuários”, ressalta.

De acordo com a arquiteta Giselle Madeira, o principal item a se levar em consideração para a execução de uma boate é o isolamento acústico, principalmente quando se trata de reproduzir esse ambiente em um apartamento. A boa notícia é que no mercado já existem vários métodos que possibilitam isso. “Temos de distinguir as melhores opções para o interior de uma residência, pois vários deles são elementos para ambientes comerciais e que não deixam transparecer a característica de lar da sua casa”, informa.

A designer de interiores Klazina Norden confirma a necessidade do emprego de vidros especiais, além de revestimentos como carpetes ou tecidos para abafar o som. “Esses materiais vão decorar o espaço e ainda melhorar a qualidade do som, além de evitar transtornos com os vizinhos”, explica. A arquiteta Mariana Borges diz que cuidados relativos à acústica são de extrema valia. “Como se trata de um ambiente onde o som é constante e pode ser usado em alto volume, a dica é cuidar bem do sistema acústico, a fim de não incomodar os vizinhos ou pessoas da própria casa que não queiram participar de algum evento.”

Silêncio
Por isso, além dos vidros especiais, carpetes ou tecidos, o uso de janelas duplas, alvenarias com isolamentos (lã de vidro, isopor, entre outros) é bem-vindo. “Todos esses materiais resolvem uma questão técnica e favorecem o ambiente como elementos decorativos. Assim, nota-se melhora significativa na qualidade do som e evitam-se transtornos com os vizinhos”, diz Mariana. A necessidade de que o imóvel tenha espaço amplo e arejado é uma boa pedida, de acordo com a arquiteta Thaysa Godoy. “Caso o ambiente tenha móveis, opte por um espaço grande entre eles, de modo a não dificultar a circulação e, principalmente, a pista de dança”, indica.

A arquiteta acrescenta que não podem faltar bons equipamentos de som e uma boa iluminação. “Que devem ser específicos para esse tipo de ambiente, devendo-se, ainda, avaliar a metragem do espaço em questão para a escolha e aquisição dos equipamentos corretos”, orienta Thaysa. É preciso conciliar todas essas informações para criar um local que proporcione momentos agradáveis. Afinal, conforme Mariana Borges, quando as pessoas optam por um ambiente descontraído e divertido em sua casa, procuram também por um espaço que ofereça conforto. “Com boa música, podendo ser usado não apenas para uma pista de dança, mas para encontro com amigos, degustação de vinhos, para assistir a jogos de futebol. Enfim, são inúmeras as possibilidades.”

Diversão conforme o espaço
Planejamento do ambiente onde será montada a boate em casa começa com a definição da capacidade do local. Especialistas dizem que investimento é alto, mas resultado compensa

Com tantos itens e cuidados a serem levados em consideração, fica a dúvida: qual é o tamanho ideal do espaço para organizar tudo? A designer de interiores Ana Karina Chaves diz que não é preciso ambiente muito grande. “Pode ser feita uma boate em casa em espaços reduzidos de até 25 metros quadrados (m²) ou ainda menos. Tudo depende de quantas pessoas frequentarão o local”. Para se poder fazer uma projeção do tamanho em relação ao número de pessoas que o ambiente pode receber, Ana diz que para se ter um bom som e espaço suficiente para 10 ou 15 pessoas dançarem confortavelmente seria necessária uma área entre 40m² e 60m².

Além de divertido, local deve ser confortável para receber amigos em outras ocasiões, segundo a arquiteta Mariana Borges
Além de divertido, local deve ser confortável para receber amigos em outras ocasiões, segundo a arquiteta Mariana Borges
A arquiteta Giselle Madeira diz que a boate particular pode ter o tamanho que o morador quiser ou tiver disponível para isso. “No comercial, temos regras a cumprir devido às normas de segurança contra incêndio. Mas, em sua casa, você vai fazer a boate baseado na quantidade de amigos que costuma receber”, comenta. Definido esse local, o próximo passo é partir para a escolha dos itens que farão parte dele, de preferência considerando as soluções mais modernas e baratas disponíveis no mercado. “Entre elas, as portas acústicas, que são vedadas para que não haja nenhuma passagem de luz, som e ruído. Geralmente, elas são duplas, formando um colchão de ar em seu interior que ajuda a segurar a transmissão do som”, explica Giselle.

No forro de gesso ou paredes dry-wall, a arquiteta sugere o uso da lã mineral. “Elas são auxiliares na redução de transmissão de som e atuam como absorvedores acústicos, ou seja, o som não passa por ela. Revestir as paredes com tecido também ajuda muito na absorção do som”, indica a arquiteta. A arquiteta diz que esses itens são soluções para transformar uma sala residencial em boate. “Porém, se você tem um espaço físico próprio, podemos utilizar alguns meios usados comercialmente, como o revestimento das paredes com espuma. Ela atua mais no isolamento”. Para quem mora em apartamento, a escolha dos equipamentos, como caixas de som, merece atenção redobrada. “Ao ir a uma loja especializada e ver o funcionamento delas, a pessoa logo fica maravilhada. Mas, antes de fechar qualquer negócio, lembre-se sempre de que pode ter vizinhos que não se sintam tão confortáveis com o mesmo som”, adverte Giselle.

Para que a atmosfera do ambiente remeta a uma boate, outro fator essencial é a escolha correta das cores, que normalmente devem ser mais escuras, como indica a designer de interiores Klazina Norden. “Para criar o clima adequado para dança e projeção de imagens, e os efeitos de iluminação”. A escolha do piso também influencia na criação dessa atmosfera. Entre os diversos modelos disponíveis no mercado, Klazina diz que há desde os de pedras a carpetes e madeira. “Enfim, um piso em que as pessoas se sintam confortáveis. Porém, o ideal para acústica é o carpete. Na parte central, onde as pessoas vão dançar, o piso de vidro especial, com iluminação por baixo, cria efeitos interessantes”, sugere a designer.

Giselle Madeira chama a atenção para a durabilidade dos revestimentos. Até porque, como o ambiente é para dançar, o interessante é escolher pisos que possam ser polidos. “Não existe piso que não arranhe, e, se é para dançar, pode esperar que futuramente alguns deles surgirão depois das festas. O granito se encaixa nessas condições”. Outra opção sugerida pela arquiteta é o mármore, que, por ser poroso, se desgasta mais rápido, mas também pode ser polido.

Composição
Para a arquiteta Thaysa Godoy, espaço entre os móveis e peças planejadas ajudam a manter harmonia e conforto
Para a arquiteta Thaysa Godoy, espaço entre os móveis e peças planejadas ajudam a manter harmonia e conforto
É preciso se preocupar com o mobiliário que fará parte do espaço. Recomenda-se telão ou TV, para dar um movimento ao ambiente. Também é possível escolher peças que podem ser verdadeiros curingas, caindo bem tanto durante a noite, na balada, quanto de dia. “Uma dica importante: se sua sala de estar for virar boate, opte por móveis que serão fáceis de ser removidos e de funcionalidade, como um carrinho-buffet, que poderá servir de bar nessas ocasiões”, aconselha Giselle.

Para compor o ambiente, a arquiteta Mariana Borges sugere o uso de sofás ou cadeiras mais baixas, que dão ar de aconchego, além de luzes, globos e telões. “É possível criar lounges, o que costuma agradar muito por tornar o ambiente aconchegante e elegante, mas ao mesmo tempo possui um ‘ar’ mais informal. Além disso, é importante levar em consideração que as pessoas também vão querer, em algum momento, descansar um pouco e precisarão de um local para sentar.” Com relação às cores, elas vão variar conforme o gosto do proprietário. As mais usadas são as escuras, como preto e vermelho. Uma característica importante delas em uma boate é que os tons mais escuros podem ressaltar luzes de néon.

Adaptações que não ficam baratas
Com tantos itens e cuidados a serem levados em consideração, é preciso saber que o projeto requer investimento. Afinal, ninguém quer ter a noite interrompida por reclamações de vizinhos. O segredo para acertar na composição de uma boate particular aconchegante, prática, funcional e, ao mesmo tempo, mais em conta está na união de fatores como escolher um equipamento de som de boa performance, iluminação com uns três ou quatro efeitos, tons de parede escuros e um piso fácil de limpar. Mas para que tudo saia conforme o previsto, a designer de interiores Ana Karina dá a dica: “Uma boa iluminação, aliada a bons equipamentos sonoros que devem ser instalados por empresa qualificada, bem como procurar um profissional que consiga captar todos os seus ideais em um projeto que contemple tecnologia, beleza estética, boa circulação e conforto.”

Giselle Madeira alerta para o preço desses equipamentos específicos para se montar uma boate. “Eles não são dos mais baratos. Porém, temos soluções que podem ser tão eficientes quanto. Em vez de comprar uma ou duas caixas de alta potência, podemos espalhar o som no ambiente inteiro com caixinhas de som de teto, que são mais acessíveis” sugere.

O consultor de projetos da HiFi Club, Sérgio Mancini, diz que os sistemas mais econômicos de boate em casa ficam em torno de R$ 45 mil. “Mas isso depende de fatores como tamanho do ambiente, acabamento, tratamento acústico, mobiliário, e da qualidade final do som e da iluminação.” Para os que querem incrementar as festinhas particulares, nem que seja de vez em quando, Sérgio Mancini informa que um equipamento de som com DJ e iluminação de boate em casa custa entre R$ 25 mil e R$ 60 mil. “Dependendo da qualidade e sofisticação dos equipamentos.”

Mas, segundo ele, o céu é o limite. Tanto é assim que se pode montar uma boate com equipamentos de altíssima qualidade, dando a impressão de que o som está ao vivo: de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. “É importante ter um bom revestimento acústico, que pode ficar entre R$ 15 mil e R$ 60 mil. O mobiliário vai depender do que o dono deseja. Ele pode investir cerca de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Um bom ar-condicionado também não pode ser esquecido”, diz Sérgio.

Custo
Por isso, antes de pensar em montar o espaço, é essencial analisar com cuidado as finanças e ter clareza do quanto está disposto a investir para ter uma boate em casa, como ressalta Ana Karina Chaves. Afinal, é um investimento alto. “Em segundo lugar, é preciso pensar que uma boate num apartamento se torna um pouco mais difícil, pois os vizinhos ficarão incomodados. Então, o ideal é um cômodo de uma casa”, opina. Quanto a qual espaço reservar no imóvel para abrigar o ambiente, a designer diz que não existe um que seja mais indicado.

Mas para quem já desanimou com o valor do investimento e quer soluções mais práticas – afinal, receberá poucos amigos no espaço –, Klazina tem uma boa notícia. “Um local mais escuro para destacar a iluminação da aparelhagem e um bom som, muitas vezes, são suficientes para fazer a boate. Levando isso em conta, podemos montar uma boate por menos de R$ 25 mil.”

Cuidados indispensáveis
» O principal item a ser levado em consideração na execução do projeto é o isolamento acústico, principalmente quando se trata de reproduzir esse ambiente em um apartamento.

» Invista em vidros especiais e revestimentos como carpetes ou tecidos para abafar o som. Esses materiais melhoram a qualidade do som e reduzem ruídos para o exterior.

» Use janelas duplas, alvenarias com isolamentos (lã de vidro, isopor, entre outros).
» Fique atento ao planejamento do ambiente, essencial para permitir a melhor interação entre as pessoas, sem comprometer a circulação de ar e dos próprios usuários.

» Caso o ambiente tenha móveis, opte por um espaço grande entre eles, de modo a não dificultar a circulação e, principalmente, a pista de dança.

» Não podem faltar bons equipamentos de som e uma boa iluminação, ambos específicos para esse tipo de ambiente.

Como se tornar um empreendedor no mercado imobiliário?





Como se tornar um empreendedor no mercado imobiliário?

Clipping Imóveis -

Por: Guilherme Machado para o Blog Clipping Imóveis











Depois de vários anos atuando no apoio às pequenas e micro empresas, o superintende do Sebrae-SP, Bruno Caetano, chegou à conclusão que em nosso dia a dia fica muito evidente: “o brasileiro tem dois sonhos – ter a casa própria e ser dono do próprio negócio”. E você já parou para refletir como essa afirmação abre diversas oportunidades de inovação para o mercado imobiliário?

O projeto de ter a casa própria, potencializado pelo bom momento da economia brasileira e maior abertura de crédito, proporcionou o aquecimento do mercado imobiliário e o profissional que deseja investir nesse segmento tem nesse cenário as condições favoráveis para iniciar um novo negócio ou incrementar algo que já exista.

Contudo, antes de se aventurar nesse mercado é necessário ter a consciência de que ninguém alcança o sucesso da noite para o dia. Empreender no ramo imobiliário exige outros requisitos para além do sonho de ser seu próprio patrão.

Ao longo desses mais de 12 anos de atuação no mercado imobiliário identifiquei algumas características que são fundamentais para quem quer se tornar um empreendedor no segmento de imóveis. Acompanhe-me e reflita se você está preparado para inovação. Vamos nessa?

Primeiramente, é importante entender que o empreendedor é aquela pessoa que, de forma especial e inovadora, se dedica a uma atividade que pode gerar um novo produto ou serviço ou que pode transformar algo que já exista no mercado impulsionado por seu conhecimento, ou seja, pelas informações e qualificações que possui.

Sendo assim, partimos do princípio que todo empreendedor deve ter uma ideia. E esse processo nem sempre é tão simples. Devemos criar o hábito de pararmos um momento do nosso dia para nos provocarmos a buscar novas ideias. E para isso é necessário ter informação, conhecimento do mercado imobiliário e organização.

E essa ideia não precisa ser um projeto muito complexo. Costumo dizer que não precisamos, necessariamente, inventar a roda, mas buscar alternativas que façam com que essa roda gire mais rápido.

Logo, não se preocupe com ideias muito revolucionárias. Às vezes, o mercado está carente por projetos que aperfeiçoem e otimizem os processos já existentes. É necessário estar atento aos cenários econômicos para enxergar as oportunidades para inovação.

Diante disso, é imprescindível planejar as ações para fazer com que os projetos saiam do campo do imaginário para a prática. Desse modo, o empreendedor, antes mesmo de organizar as suas ideias dentro de um planejamento, precisa ter a convicção de que o seu projeto é possível, ele é o primeiro que deve acreditar que a sua ideia é boa, pois somente assim terá o comprometimento necessário para levar seu planejamento adiante.

Para gerar esse comprometimento é necessário ser apaixonado pelo mercado imobiliário. Caso contrário, o empreendedor não terá força para continuar com o seu projeto perante as dificuldades que certamente surgirão.

E mais, se o empreendedor não for apaixonado e não tiver a convicção de que seu projeto é possível, não resistirá às pressões que normalmente virão das pessoas mais próximas ao seu ciclo de relacionamento.

O empreendedor muitas vezes será taxado como louco por seus amigos, familiares e colegas de trabalho. O profissional que se desafia a sair da zona de estabilidade para buscar algo novo, normalmente escutará frases do tipo: “como você foi capaz de largar a segurança de um emprego para se aventurar nesse projeto que você nem sabe que vai dar certo?”, “como você foi capaz de arriscar a comodidade e a tranquilidade da sua família em prol dessa loucura?”.

E se o empreendedor não estiver comprometido com o projeto, essas frases com certeza trarão um impacto muito grande que poderão até mesmo fazê-lo desistir de propor alguma mudança para o mercado imobiliário.

Acredito que um dos maiores incentivos para quem quer empreender é olhar os exemplos que a nossa história nos mostra. Personalidades que para nós hoje são exemplos de superação, em suas épocas foram taxados como loucos como Isaac Newton, Socrátes, Platão, Einstein, Che Guevara e tantos outros. Portanto, inspire-se nessa loucura saudável que é a arte de empreender e transformar.

Sendo assim, quem quer ser um empreendedor no mercado imobiliário deve ser resiliente. A resiliência é a capacidade que o indivíduo tem de superar críticas, é a capacidade de se regenerar diante das dificuldades e seguir em frente rumo ao alcance dos seus objetivos.

Um pensamento de Bill Cosby ilustra com maestria o sentido da resiliência. “Eu não sei qual o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar todo mundo”. Os seres humanos são complexos por natureza e é impossível agradar a todos de forma unânime. Portanto, foque naquilo em que você acredita, esteja preparado para as críticas e absorva delas aquilo que te faz evoluir e descarte o que te desmotiva.

Diante disso, se você quer empreender no mercado imobiliário, jamais tenha autopiedade. Não sinta pena de si mesmo diante das críticas ou dos fracassos. Não fique tentando justificar seus erros buscando muletas para o insucesso.

As grandes catástrofes da natureza não acontecem de uma hora para outra, antes disso, elas dão sinais. E assim também é no mundo dos negócios, as crises muitas vezes são previsíveis e para administrá-las é preciso estar preparado, ter um plano de contingência. Isso só é possível quando se faz um estudo criterioso do seu negócio.

Com isso, é preciso rever algumas posturas e avaliar se este é o momento certo de sua vida para ser empreendedor no mercado imobiliário. Você deve estar disposto a se dedicar, a se planejar e a entender que o tempo para você correrá de uma forma diferente do que para as outras pessoas, pois no início não há horário de trabalho definido, toda hora e lugar são oportunidades de negócio.

O sucesso é fruto da dedicação, do trabalho duro e até mesmo da renuncia de certos hábitos. Se você não é capaz de compreender isso, então ainda não está preparado para empreender. #ficadica

Depois de ler este artigo e refletir sobre a sua postura profissional, você está motivado a se tornar um empreendedor do mercado imobiliário? E você que já é um empreendedor, quais estratégias utilizou para inovar no mercado, como você superou as dificuldades? Sua opinião é muito importante para nós.




Guilherme Machado
Administrador com Pós em Gestão Empresarial. Expertise no desenvolvimento de equipes comerciais com foco em resultado. Palestrante e Coach.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Escritura

Conheça o Mercado Imobiliário


Escritura

A posse da escritura é algo que preocupa bastante a todos que compram um imóvel. Com toda a razão, já que a escritura definitiva é parte importantíssima para se garantir o imóvel.
Mas existem algumas etapas pelas quais a escritura tem que passar antes de ser outorgada, ou seja, antes da escritura ser aprovada e registrada no cartório onde estiver matriculado o imóvel.
- A unidade precisa estar paga integralmente
- O habite-se tem que ter sido expedido e averbado na matrícula do imóvel.
- A baixa da hipoteca deve ser averbada no Cartório de Registro de Imóveis
Vale lembrar também que a Brookfield não fornece a escritura definitiva para terceiros. Ou seja, a escritura só será liberada para o proprietário que tiver o nome no banco de dados da incorporadora. Se o cliente estiver negociando o seu imóvel com terceiros, terá que ser feita uma escritura de compra e venda com cessão e transferência, com a cobrança de um ITBI (link para post anterior).
A Brookfield Incorporações, para facilitar o processo, indica alguns Cartórios de Tabelião de Notas, que já possuem a documentação necessária para a lavratura da Escritura Definitiva. Para saber quais são esses cartórios, basta entrar em contato com o departamento de Relacionamento a Clientes – 0800-7700877.
O valor pago entre impostos e despesas com cartório é de aproximadamente 5% o valor de compra e venda, dependendo do município. O cartório que faz esse cálculo.
A Brookfield Incorporações te ajuda a descomplicar o mercado imobiliário de um jeito rápido e fácil.

Habite-se


Conheça o Mercado Imobiliário

Assim como em qualquer área, o mercado imobiliário também é cheio de termos próprios e
jargões específicos.
A diferença é que para o seu futuro é essencial esclarecer todas as dúvidas que possam
surgir, afinal de contas, sabemos que um imóvel é a realização de um sonho e um investimento 
de longo prazo.
E você também pode mandar a sua dúvida através dos comentários. Acompanhe!

Habite-se

Não existe moradia sem o habite-se. Enquanto ele não for expedido, não tem jeito: a obra não será liberada. O habite-se é a autorização para a utilização de uma construção.
Quem emite o habite-se é a prefeitura da cidade, que formalmente autoriza os compradores das unidades de morar em seus imóveis.
O nome técnico do documento é “auto de conclusão de obra” e para o empreendimento conseguir essa liberação tem que passar por várias vistorias de técnicos e engenheiros da prefeitura, além dos bombeiros.
Nessas vistorias, os responsáveis verificam se a obra foi construída de acordo com o projeto aprovado e se atende a alguns requisitos legais, como a liberação da companhia de luz, corpo de bombeiros, companhia de gás, entre outros.
E para finalizar o processo, é preciso esperar a publicação do habite-se no Diário Oficial. Em seguida, é requerido junto ao INSS a CND (certidão negativa de débito) da construção. E pronto, o habite-se é o “bem vindo” ao seu imóvel.
Acompanhe semanalmente a nossa coluna “Conheça o mercado Imobiliário”, onde ajudamos a traduzir os termos do mercado imobiliário.

Barracão Ecologico

Brookfield Incorporações aposta em barracão ecológico para estimular consumo consciente

Ainda pouco comum no mercado imobiliário brasileiro, o conceito de barracão ecológico vem ganhando força nas obras da Brookfield Incorporações. A iniciativa faz parte do esforço da companhia em reduzir os impactos de seus negócios no meio ambiente.
Para abrigar as instalações do Brookfield Place, no Rio de Janeiro, a companhia pensou o projeto do barracão de forma que o local possa ser utilizado durante as diferentes fases de construção do empreendimento. Lá, o uso de recursos alternativos faz a diferença.
Além do bicicletário dos operários, o espaço é iluminado por lâmpadas fluorescentes, sendo que as telhas de fibra vegetal também garantem luz natural ao ambiente. A água dos chuveiros é aquecida por meio de placas que captam energia solar e, seu fluxo, controlado por um sistema de acionamento automático. Há ainda o reaproveitamento nos vasos sanitários de toda a água vinda dos lavatórios e dos chuveiros assim como da chuva.
“No total, estima-se uma economia de até 30% no consumo de energia elétrica e de água potável na ára de vivência da obra”, explica Carlos Éden, engenheiro e diretor de obras.
Segundo Éden, a proposta é replicar a experiência em otros canteiros da Brookfield Incorporações fazendo com que a companhia mantenha sempre os parâmetros de sustentabilidade e economia que foram construídos pela companhia.


Brookfield Inc.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Noroeste

DF - Construtoras que atuam no Noroeste cobram infraestrutura para o bairro

Correio Braziliense -



Noroeste: atualmente, o bairro conta com ligações provisórias de água, luz, esgoto, que atendem apenas os canteiros de obras

Falta pouco tempo para o Noroeste, bairro do Distrito Federal onde o valor médio dos imóveis é R$ 932 mil, receber seus primeiros moradores. De acordo com a Associação do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), de oito a 10 empreendimentos, de um total de 33 em construção na área nobre, serão entregues até o fim deste ano. O primeiro prédio ficará pronto em agosto.

Às vésperas de os compradores de imóveis começarem a ocupar o setor, empresários estão preocupados com a demora na implantação de infraestrutura no bairro. Eles participaram de uma reunião com as companhias Energética de Brasília (CEB), de Saneamento Ambiental (Caesb), Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Imobiliária de Brasília (Terracap), e a Secretaria de Obras, para pedir celeridade na instalação das redes de abastecimento de água e de luz e na urbanização da área.

Até o momento, o Noroeste conta somente com pavimentação asfáltica e meio-fio, que ainda não abrangem todos os lotes. A iluminação e abastecimento de água disponíveis atendem somente os canteiros de obras. A luz dentro dos apartamentos, por exemplo, ainda não foi ligada. Outra questão que preocupa é a do paisagismo, que ficará a cargo da Novacap. Além de a área não ter recebido serviços básicos, como o corte do mato, o Parque Burle Marx — considerado importante, uma vez que a região foi vendida como um bairro ecológico — ainda não foi implantado.

Na reunião entre representantes da construção civil e do governo, que ocorreu na quarta-feira, os empresários obtiveram das concessionárias e empresas públicas a promessa de que as modificações mais urgentes serão instaladas antes da entrega dos primeiros prédios. “Há um compromisso do governo e estabelecemos uma comissão, com um representante de cada órgão para monitorar e acompanhar as coisas daqui para a frente”, afirmou Adalberto Valadão, presidente da Ademi-DF.

Promessa
As entidades presentes ao encontro confirmaram ao Correio que assumiram compromissos com o empresariado. A Novacap prometeu concluir a pavimentação, drenagem e meios-fios, que custarão ao todo R$ 137 milhões, até junho deste ano. O Burle Marx, no entanto, não ficará pronto tão rápido. Segundo a assessoria de imprensa da empresa pública, os trabalhos de implantação foram licitados, mas só podem começar após o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) aprovar as contas relativas ao processo. Como paliativo, serão feitos o paisagismo da entrada do bairro e do parque, sendo que o definitivo ficará para mais tarde.

No quesito iluminação, a solução prometida pela CEB também terá caráter provisório. De acordo com o diretor de engenharia da concessionária, Mauro Martinelli, instalar um sistema de distribuição definitivo no Noroeste é uma tarefa complexa. “Temos que fazer três grandes linhas de distribuição, implantar sistemas subterrâneos e construir a subestação do Noroeste. É um investimento de R$ 115 milhões a ser pago pela Terracap, que é a loteadora. Isso não fica pronto antes de 16 meses, levando em conta quatro meses para licitação”, afirmou.

Segundo Martinelli, para levar luz aos primeiros moradores do bairro, a CEB instalará uma rede aérea provisória destinada a conduzir energia aos apartamentos. “Os prédios serão ligados definitivamente, mas a linha terá que ser substituída mais tarde por uma subterrânea. A qualidade é a mesma existente em todo o DF”, garantiu. A Terracap terá de gastar R$ 1,5 milhão com o ajuste temporário.

A CEB estuda ainda a possibilidade de fazer a iluminação pública do Noroeste usando lâmpadas LED, que são mais econômicas. Isso ajudaria a contemplar a proposta inicial de um bairro ecológico. “Estamos desenvolvendo o projeto e pode ficar pronto antes da entrega dos empreendimentos”, comentou Mauro Martinelli.

Licitação
A implantação da rede de água e esgoto, a cargo da Caesb, pode ser o serviço mais demorado. De acordo com a assessoria de comunicação da concessionária, o processo está em fase final de licitação. Se tudo correr como previsto, o prazo para início das obras é abril deste ano e a conclusão em oito meses. Nesse ritmo, elas só ficariam prontas em dezembro, quatro meses após a entrega dos primeiros apartamentos do Noroeste.

Os prazos apertados para prover infraestrutura ao bairro de classe média alta deixam apreensivos empresários que investiram pesado no Noroeste. Dilton Junqueira, diretor da Brasal Incorporações, tem três empreendimentos no setor e um deles tem previsão de entrega em setembro deste ano. “A área foi vendida como bairro ecologicamente correto, com infraestrutura. Para eles conseguirem entregar a tempo, terão que despender um esforço muito grande”, opinou. Gil Pereira, presidente da Emplavi, entregará um dos cinco prédios da construtora em setembro. Ele disse ter se tranquilizado com o comprometimento do GDF, mas acredita que as obras poderiam ter começado antes. “Nossa preocupação é que poderia estar um pouco mais adiantado”, disse.

Verba garantida
O Parque Burle Marx, projetado desde 1973, deve ser construído entre a Rodoviária e a Torre de TV. Para a implantação do parque e a construção de 266km de ciclovias, o GDF destinou R$ 193,6 milhões em dezembro do ano passado.

Menor consumo
As lâmpadas de LED oferecem baixo consumo de energia e alta durabilidade. Até pouco tempo, eram empregadas principalmente em aparelhos menores, como lanternas e painéis eletrônicos. Nos últimos anos, começaram a aparecer em semáforos, na iluminação pública e na decoração externa de prédios.
 
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